Reflita na
importância do Espiritismo em sua encarnação. Confrontemo-lo com as circunstâncias
diversas em que você despende a própria existência.
Corpo – Engenho
vivo que você recebe com os tributos da hereditariedade fisiológica, em caráter
de obrigatoriedade, para transitar no Planeta, por tempo variável, máquina essa
que funciona tal qual o estado vibratório de sua mente.
Família – Grupo
consangüíneo a que você forçosamente se vincula por remanescentes do pretérito
ou imposições de afinidade com vistas ao burilamento pessoal.
Profissão –
Quadro de atividades constrangendo-lhe as energias à repetição diária das mesmas
obrigações de trabalho, expressando aprendizado compulsório, seja para recapitular
experiências imperfeitas do passado ou para a aquisição de competência em demanda
do futuro.
Provas – Lições
retardadas que nós mesmos acumulamos no caminho, através de erros impensados ou
conscientes em transatas reencarnações, e que somos compelidos a rememorar e
reaprender.
Doenças –
Problemas que carregamos conosco, criados por vícios de outras épocas ou abusos
de agora, que a Lei nos impõe em favor de nosso equilíbrio.
Decepções –
Cortes necessários em nossas fantasias, provocados por nossos excessos, aos
quais ninguém pode fugir.
Inibições -
Embaraços gerados pelo comportamento que adotávamos ontem e que hoje nos cabe
suportar em esforço reeducativo.
Condição – Meio
social merecido que nos facilita ou dificulta as realizações, conforme os débitos
e créditos adquiridos.
Segundo é fácil
de concluir, todas as situações da existência humana são deveres a que nos
obrigamos sob impositivos de regeneração ou progresso. Mas a Doutrina Espírita
é o primeiro sinal de que estamos entrando em libertação espiritual, à frente
do Universo, habilitando-nos, pela compreensão da justiça e pelo serviço à
Humanidade, a crescer e aprimorar-nos para Esferas Superiores.
Pense no valor
do Espiritismo em sua vida. Ele é a sua verdadeira oportunidade de partilhar a
imortalidade desde hoje.
Livro: Estude e
Viva.
Emmanuel e André
Luiz.
Chico Xavier e
Waldo Vieira.
Estudando O
Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
780. O progresso
moral acompanha sempre o progresso intelectual?
Decorre deste,
mas nem sempre o segue imediatamente.
780a) - Como
pode o progresso intelectual engendrar o progresso moral?
Fazendo
compreensíveis o bem e o mal. O homem, desde então, pode escolher. O
desenvolvimento do livre-arbítrio acompanha o da inteligência e aumenta a
responsabilidade dos atos.
780b) - Como é,
nesse caso, que, muitas vezes, sucede serem os povos mais instruídos os mais
pervertidos também?
O progresso
completo constitui o objetivo. Os povos, porém, como os indivíduos, só passo a
passo o atingem. Enquanto não se lhes haja desenvolvido o senso moral, pode
mesmo acontecer que se sirvam da inteligência para a prática do mal. O moral e
a inteligência são duas forças que só com o tempo chegam a equilibrar-se.
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