Diz a sabedoria
popular que “quem tem um amigo tem um tesouro”. Um provérbio árabe ensina que
“pode-se viver sem um irmão, mas não sem um amigo”.
Realmente, a
amizade é muito necessária em nossa vida. É uma das maiores manifestações de
amor; é esvaziamento e doação, que pode ser oferecida às pessoas queridas,
amadas.
Quando amamos
sinceramente alguém, devemos fazê-lo sem nenhum sentimento de posse. Nossa
amizade deve ser sempre leal e desinteressada.
Normalmente,
nosso amigo não é nosso parente, não tem nosso sangue e nem nosso nome. É
apenas aquela pessoa a quem muito queremos e nos afinamos.
Com ele,
aprendemos a amar, renunciando a todo desejo de posse. O verdadeiro amigo é
aquele que está sempre pronto a doar. O bom amigo se conhece na adversidade,
numa palavra de conforto, num conselho e na mão amiga, que sempre nos infunde a
confiança e segurança.
Como é bom saber
que o amigo nos aceita como somos, sem críticas nem censuras, e que, apesar de
nossos erros e defeitos, está sempre pronto a nos compreender e a nos querer
bem.
Doe sempre o
melhor de si aos amigos, demonstrando-lhes o valor da amizade, mas nunca espere
ser correspondido.
Lembre-se de
Jesus, que nos amou com fidelidade e sem
limites. Mesmo diante da fraqueza de Judas, que relevou as próprias
faltas, na hora do beijo supremo da traição, ainda assim o considerou amigo.
Releve também as
faltas e os erros de seus amigos e cultive sempre a amizade, pois ela se
assemelha a uma plantinha que precisa ser irrigada, adubada e tratada com afeto
e carinho.
O verdadeiro
amigo é uma benção divina, porque ele nos fortalece nas horas difíceis, nos
estimula e nos incentiva ao crescimento e ao progresso.
Cultivar
amizades sinceras é como amealhar paz, alegria e progresso.
Livro: SÂNDALO.
Sergito de Souza
Cavalcanti.
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