“Eu, porém, vos digo: amai os vossos
inimigos e orai pelos que vos perseguem...” – JESUS. (Mateus, 5:44.)
Temos,
efetivamente, duas classes de adversários, aqueles que não concordam conosco e aqueles
outros que suscitamos com a nossa própria cultura de intolerância.
Os primeiros são
inevitáveis. Repontam da área de todas as existências, mormente quando a
criatura se encaminha para diante nas trilhas de elevação.
Nem Jesus viveu
ou vive sem eles.
Os segundos,
porém, são aqueles cujo aparecimento podemos e devemos evitar. Para isso, enumeremos
alguns dos prejuízos que angariaremos, na certa, criando aversões em nosso
caminho:
focos de
vibrações contundentes;
centros de
oposição sistemática;
ameaças
silenciosas;
portas fechadas
ao concurso espontâneo;
opiniões quase
sempre tendenciosas, a nosso respeito;
suspeitas
injustificáveis;
propósitos de
desforço;
antipatias
gratuitas;
prevenções e
sarcasmos;
aborrecimentos;
sombras de
espírito.
Qualquer das
parcelas relacionadas nesta lista de desvantagens bastaria para amargurar larga
faixa de nossa vida, aniquilando-nos possibilidades preciosas ou reduzindo-nos
eficiência, tranqüilidade, realização e alegria de viver.
Fácil inferir
que apenas lesamos a nós mesmos, fazendo adversários, tanto quanto é muito importante
saber tolerá-los e respeitá-los, sempre que surjam contra nós.
Compreendemos,
assim, que quando Jesus nos recomendou amar os inimigos estava muito longe de
induzir-nos à conivência com o mal, e sim nos entregava a fórmula ideal do
equilíbrio com a paz da imunização.
Livro: Ceifa de
Luz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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