“Se a vossa
justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo algum entrareis no Reino
dos Céus.” – Jesus / Mateus, 5 :20.
Os escribas e
fariseus não eram criminosos, nem inimigos da Humanidade.
Cumpriam deveres
públicos e privados.
Respeitavam as
leis estabelecidas.
Reverenciavam a
Revelação Divina.
Atendiam aos
preceitos da fé.
Jejuavam.
Pagavam
impostos.
Não exploravam o
povo.
Naturalmente, em
casa, deviam ser excelentes mordomos do conforto familiar.
Entretanto, para
o Emissário Celeste a justiça deles deixava a desejar.
Adoravam o
Eterno Pai, mas não vacilavam em humilhar o irmão infeliz. Repetiam fórmulas
verbais no culto à prece, todavia, não oravam expondo o coração. Eram corretos
na posição exterior, contudo, não sabiam descer do pedestal de orgulho falso em
que se erigiam, para ajudar o próximo e desculpá-lo até o próprio sacrifício.
Raciocinavam perfeitamente no quadro de seus interesses pessoais, todavia, eram
incapazes de sentir a verdadeira fraternidade, suscetível de conduzir os
vizinhos ao regaço do Supremo Senhor.
Eis por que
Jesus traça aos aprendizes novo padrão de vida.
O cristão não
surgiu na Terra para circunscrever-se à casinhola da personalidade; apareceu,
com o Mestre da Cruz, para transformar vidas e aperfeiçoá-las com a própria
existência que, sob a inspiração do Mentor Divino, será sempre um cântico de serviço
aos semelhantes, exalçando o amor glorioso e sem-fim, na direção do Reino dos
Céus que começa, invariavelmente, dentro de nós mesmos.
Livro: Vinha de
Luz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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