A jovem
casara-se com o homem amado, contudo, não suportava a sogra. A nobre dama
recebia da nora injúrias, remoques, humilhações.
Não podia
acariciar o filho, sob pena de ver-se repentinamente insultada.
Não conseguia
trabalhar, coagida pelas críticas incessantes.
Tentava-se se
explicar era interpretada por descortês.
Se doente, era
obrigada a sofrer pesado martírio para que o filho não sofresse mais que ela
própria.
Aproveitando-se
de viagem longa do esposo, que se ausentara em serviço, a nora expulsou a
velhinha numa noite de frio rude e com tanto desconforto, perambulou a infeliz
que voltou à casa, depois de cinco dias, simplesmente para morrer.
Anos rolaram
entre as saudades do filho e as queixas da esposa, que nunca se reconciliara
com a sogra.
Entretanto,
chegou o dia em que a nora também desencarnou e ao perguntar pela sogra veio, a
saber, espantada, que ela estava em seu próprio lar. Reencarnara-se, desde
muito, e recebera-lhe extremo carinho na posição de filha caçula, tendo ficado na
Terra, como apoio afetivo do próprio pai.
***
Não vale o
cultivo da aversão de qualquer natureza, porque todo o Universo vive equilibrado
na lei do amor.
Quando você
voltar a ponto de odiar alguém, não se esqueça de que a reencarnação vem ai.
Livro: Ideal
Espírita.
Espíritos Diversos
/ Chico Xavier e Waldo Vieira.
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