Agradeço, alma
fraterna e boa,
amor que no teu gesto se condensa,
Deixando ao
longe a festa, o ruído e o repouso
Para dar-me a
presença...
Sofres sem
reclamar enquanto exponho
Minhas idéias
diminutas
E anoto quanto é
grande o teu carinho
No sereno
sorriso em que me escutas.
Não sei dizer-te
a gratidão que guardo
Pelas doces
palavras que me dizes,
Amenizando as
lutas que carrego
Em meus impulsos
infelizes.
Auxilia-me a ver
sem barulho ou reproche,
Dos trilhos para
o bem o mais certo e o mais curto,
Sem cobrar
pagamentos ou louvores
Pelo valor do
tempo que te furto.
Aceitas-me como
um todo como sou,
Nunca me
perguntaste de onde vim
Nem me
solicitaste qualquer conta
Da enorme
imperfeição que trago em mim!...
Agradeço-te
ainda o socorro espontâneo
Que me estendes
à vida estrada afora,
Para que as
minhas mãos se façam mensageiras
De consolo a
quem chora!...
Louvado seja
Deus,alma querida e bela
Pelo conforto de
teu braço irmão
Por tudo que tem
sido em meu caminho ,
Por tudo me dás
ao coração!...
Livro: Antologia
da Espiritualidade.
Maria Dolores /
Chico Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário