segunda-feira, 23 de julho de 2018

Pureza no Amor – Carlos.


Leais são as feridas feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos. – Provérbios, 27:6.

O amor universal quase sempre fere aqueles que desconhecem sua pureza. Contudo, as feridas abertas reclamam profundamente de entendimento. Com o tempo, reconhecemos o valor dessa virtude por excelência.
A pureza no amor é um beijo de luz que Deus nos envia por intermédio dos Anjos. Porém, o ósculo dos que odeiam, mesmo vestindo a roupa pagem da delicadeza, é portador da discórdia e da mentira.
A insipiência é caminho aberto para a loucura; ela foge de todos os meios que a fraternidade dispõe para ajudar.
A fatuidade tira o gosto pela vida, qual o  alimento insípido.
Toda virtude, na sua candidez lirial, no princípio é condenada; entretanto, com o passar dos tempos, vai sendo aceita, porque carrega consigo o esplendor da verdade.
Jesus não agradou a todos, por faltar nos insatisfeitos a evolução necessária para compreenderem o Seu amor que não exige nada.
Os homens por vezes alegram-se com coisas que lhes prejudicam.
As feridas abertas por amor cristão não têm o mesmo caráter das outras nascidas no ódio. As primeiras exalam o perfume da dignidade, as segundas fermentam e apodrecem as condições do perdão.
Ampara-te a ti mesmo na caridade para com os outros, e conforta o teu coração na benevolência contigo mesmo.
O ideal do bem deve ser o roteiro em todas as direções de tua vida, para alcançar a vida de Deus.
Trabalha para melhorar a pureza em tudo que fizeres, porque ela é o caminho do amor do teu coração e o traço de sabedoria da tua mente.
A candura da alma é o solfejo de Deus no coração do homem para iniciar o canto do amor no reino da Terra.
Livro: Gotas de Amor.
Carlos / João Nunes Maia.

Nenhum comentário:

Postar um comentário