Leais são as feridas
feitas pelo que ama, porém os beijos de quem odeia são enganosos. – Provérbios,
27:6.
O amor universal
quase sempre fere aqueles que desconhecem sua pureza. Contudo, as feridas
abertas reclamam profundamente de entendimento. Com o tempo, reconhecemos o
valor dessa virtude por excelência.
A pureza no amor
é um beijo de luz que Deus nos envia por intermédio dos Anjos. Porém, o ósculo
dos que odeiam, mesmo vestindo a roupa pagem da delicadeza, é portador da
discórdia e da mentira.
A insipiência é
caminho aberto para a loucura; ela foge de todos os meios que a fraternidade
dispõe para ajudar.
A fatuidade tira
o gosto pela vida, qual o alimento
insípido.
Toda virtude, na
sua candidez lirial, no princípio é condenada; entretanto, com o passar dos
tempos, vai sendo aceita, porque carrega consigo o esplendor da verdade.
Jesus não
agradou a todos, por faltar nos insatisfeitos a evolução necessária para
compreenderem o Seu amor que não exige nada.
Os homens por
vezes alegram-se com coisas que lhes prejudicam.
As feridas
abertas por amor cristão não têm o mesmo caráter das outras nascidas no ódio. As
primeiras exalam o perfume da dignidade, as segundas fermentam e apodrecem as
condições do perdão.
Ampara-te a ti
mesmo na caridade para com os outros, e conforta o teu coração na benevolência
contigo mesmo.
O ideal do bem deve
ser o roteiro em todas as direções de tua vida, para alcançar a vida de Deus.
Trabalha para
melhorar a pureza em tudo que fizeres, porque ela é o caminho do amor do teu
coração e o traço de sabedoria da tua mente.
A candura da
alma é o solfejo de Deus no coração do homem para iniciar o canto do amor no
reino da Terra.
Livro: Gotas de
Amor.
Carlos / João
Nunes Maia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário