Senhor Jesus!
Enquanto descortinas para o homem, através do próprio homem novos panoramas do
Infinito, a fim de que nos conheçamos, na Terra, em toda a extensão de nossa
pequenez – quando avaliados pela grandeza do Universo – auxilia-nos a derrubar
as fronteiras de prepotência e de ódio que ainda nos separam no caminho da
vida.
Deixa-nos
perceber que a paz é impossível sem a certeza de que somos efetivamente irmãos
uns dos outros, com a obrigação de amparar-nos mutuamente.
Faze-nos saber
que os mais fortes são o apoio dos mais fracos, que os mais cultos são chamados
a instruir os menos cultos, que não existe bem onde falha a disposição de sanar
o mal, tanto quanto não se concebe luz que se recuse a dissipar as trevas!...
Auxilia-nos,
por misericórdia, a suprimir de nossa própria natureza as taras da guerra que
carregamos, no transcurso dos evos, para que o progresso nos abençoe, sem
tributos de lama e sangue.
Não permitas
venhamos a te malversar as concessões, transformando-te a cobertura de amor em
motivos para hegemonias de opressão.
E, à medida
que a Terra, com o facho da inteligência, se encaminha para conhecer outros
astros, reúne-nos, como sempre, em Tua Bondade e ensina-nos, de novo – ó Eterno
Benfeitor e Excelso Amigo! – que debalde nos alçaremos à glória do gênio se não
te recebermos no coração!...
Assim seja!
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