No
mundo primitivo, a poligamia era um costume natural, onde os homens conviviam
maritalmente com várias mulheres. Nos dias atuais, o amor livre é ainda a
recordação da poligamia dos tempos primitivos, com mudança somente quanto à
forma. Atualmente, devemos entender por poligamia todo relacionamento sexual da
pessoa, na condição de solteiro ou de casado, do homem ou da mulher, na busca
de prazeres sexuais sem responsabilidades, com variação de parceiro ou
parceira. Não somente a juventude se envereda pelo mundo livre das relações
sexuais, pois os adultos, quando resvalam para a prática das relações
extraconjugais, estão vivendo também a poligamia. Quanto às nossas recordações
poligâmicas, diz-nos o Espírito Emmanuel:
“Que
a tentação de retorno aos sistemas poligâmicos pode ocorrer habitualmente com
qualquer pessoa, na Terra; é mais que natural — é justo. Em circunstâncias
numerosas, o pretérito pode estar vivo nos mecanismos mais profundos de nossas
inclinações e tendências.” (Vida e Sexo – Emmanuel / Chico Xavier)
Na
prática do amor livre, que é poligamia, dizem os Espíritos em obra básica da
Codificação:
“(...)
Na poligamia, não há afeição real: há apenas sensualidade.” (Livro dos
Espíritos – Allan Kardec Perg.701)
Livro Fonte : Sexo e evolução – Walter Barcelos
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