“A ação do mal
pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação,
indispensável ao restabelecimento da harmonia soberana da vida, quebrada por
nossas atitudes contrárias ao bem...”. Silas
Um minuto pode
resultar em decênios de sofrimentos para consertar os estragos que fazemos em
nossa biografia espiritual, quando não exercitamos o perdão.
Dois condôminos
de um prédio discutiram sobre vagas na garagem coletiva. Irritaram-se.
Gritaram.
Ofenderam-se,
com a inconseqüência de quem fala o que pensa, sem pensar no que fala.
Finalmente,
agrediram-se fisicamente e o mais fraco fuzilou o mais forte.
Resultado: um
foi para o cemitério e o outro para a prisão.
Ambos
comprometeram-se infantilmente:
O morto
retornou prematuramente à vida espiritual, interrompendo seus compromissos,
situando-se em lamentáveis desajustes O assassino assumiu débitos cujo resgate
lhe exigiu muitas lágrimas e atribulações.
Isso, sem
falar das famílias desamparadas...
Não raro,
esses desentendimentos geram insidiosas obsessões. O morto transforma-se em
verdugo, empolgado pelo desejo de fazer justiça com as próprias mãos.
Ninguém pode
prever até onde irão os furiosos combates espirituais entre dois desafetos, um
na Terra e outro no Além.
Tudo isso por
quê?
Porque erraram
na escolha dos verbos e das ações.
Usaram o verbo
revidar sendo que o certo seria relevar.
Relevar
sempre!
Revidar
jamais!
André Luiz/ Francisco Cândido Xavier
Do livro: Ação e Reação.
Sinopse
O autor
espiritual descreve as regiões inferiores da Espiritualidade e os sofrimentos a
que se auto-condena quem tem a consciência culpada, após o desencarne. Explica
como o passado se reflete no presente e como o futuro será condicionado pelo
que hoje se faz. Uma leitura imperdível para quem deseje aprofundar os seus
conhecimentos sobre a Doutrina Espírita.
Nenhum comentário:
Postar um comentário