O
de que precisamos não é negar a nossa liberdade, nem trancar as nossas possibilidades de desenvolvimento
das potencialidades da alma, mas de dirigir, controlar e educar a nossa
liberdade na direção do bem, da verdade e do amor espiritualizado. O poeta
Adelmar lavares, pela psicografia de Chico Xavier, nos ilumina com belíssima
trova:
“Amor
livre, uma expressão Que vive a se contrapor: Amor em si não é livre; Se é
livre não é amor!” (A Terra e o Semeador – Emmanuel / Chico Xavier).
Ante
os convites inumeráveis do mundo para a porta larga da devassidão sexual,
arrastando-nos pela nossa invigilância para vivenciar emoções inferiores, meditemos
nos princípios superiores da vida que já iluminam o nosso entendimento e
fiquemos com o apóstolo Paulo, em sua Primeira Epístola aos Coríntios, Cap. 6
vers. 12: “Tudo me é lícito, mas nem
tudo convém”. Somos livres para fazer o que mais desejamos, mas, com a Luz do
Cristo de Deus, já sabemos que não podemos mais atender aos impulsos da animalidade
e, sim, procurar educar nossas energias sexuais para níveis mais elevados de espiritualidade,
a fim de que possamos ser mais felizes e mais edificantes em nossos
empreendimentos afetivos.
Se
aspiramos à educação sexual de nós mesmos, não deixemos a vela de nossas
emoções e desejos ao sabor dos ventos arrastadores das ofertas fáceis do sexo
livre, com possibilidades de naufragar o barco do coração no mar tormentoso da
viciação sexual e dos crimes afetivos. Reflitamos nas palavras conscienciosas
do Espírito Emmanuel que nos fala da necessidade de nossa vigilância íntima
ante nossos impulsos sexuais:
“(...)
se a inquietação sexual te vergasta as horas, não te decidas a aceitar o conselho da
irresponsabilidade que te inclina a partir levianamente ao ‘encontro de um
homem’ ou ao ‘encontro de uma mulher’, muitas vezes em perigoso agravo de teus
problemas”. (Religião dos Espíritos – Emmanuel/ Chico Xavier).
Livro Fonte: Sexo e Evolução – Walter Barcelos
Nenhum comentário:
Postar um comentário