O pensamento do
homem imprime aos fluidos universais à sua volta suas características
individuais, sua coloração afetiva, seus impulsos ideativos e até forma. Tais
fluidos são desse modo movimentados, sob o comando mental, à direção exata que
a criatura lhes determina.
Atingindo o
ponto mentalizado pelo homem, essa onda poderá afinizar-se com o objeto ou pessoa
e passará a envolvê-la, e será, consequentemente, por ela absorvido, até o
limite de sua capacidade, produzindo, em decorrência, a reação benéfica ou
maléfica do magnetismo admitido. Se não houver identidade de propósitos, aspirações,
ideais, afetividade entre emissor e mentalizado, essa onda será repelida de
pronto, sem deixar vestígios de sua presença ou passagem.
Essa é a
atividade normal do homem.
E é nessa
atividade cotidiana e ininterrupta do pensamento, agindo e reagindo sobre os
fluidos, que se encontra o mecanismo do passe.
No ato comum de
pensar, porém, nem sempre o homem constrói. Não raro suas emissões são plenas
de rancor, gerando miasmas terríveis que o intoxicam e que intoxicam seu
próximo e suas vítimas.
Já na emanação
para o passe esse envolvimento é benéfico, calmante, filtrado pela
Espiritualidade Superior, que dela só aproveita o que possua de melhor principalmente
quando o passista alimenta a oração em seu mundo íntimo.
Orando, o homem
eleva suas vibrações.
Une-se aos céus.
Recebe das
fontes puras e imaculadas do Universo energias benéficas, passando a ocupar a
posição de um transformador de eletricidade que, recebendo o impulso elétrico,
o submete a uma série de operações e o promana revigorado, ajustado,
equilibrado, de acordo com a necessidade do que vai alimentar.
Os fluidos,
fortalecidos pela oração, magnetizam os órgãos perispirituais desequilibrados,
restabelecendo-lhes ou criando-lhes a harmonia de base e, em decorrência,
surtindo os efeitos de cura.
Livro: Passe e
Passistas.
Roque Jacintho.
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