sábado, 28 de abril de 2018

Engano – Carlos

Suave é o homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua boca se encherá de pedrinhas de areia. Provérbio, 20:17.

O preço do engano é a decepção, e quando a aústicia é premeditada, transforma-se em covardia.
Lembra-te que poderá ser fácil enganar aos outros, mas a facilidade é a mesma do enganador ser enganado.
Se enredas mentiras na aquisição de coisas, ludibriando aos incautos, a tua satisfação é breve, dura menos do que pensas. Ela se converterá em espinhos para o teu caminho e em tempestade para a tua paz.
O engodo nas cogitações da Alma é o esquecimento do trabalho e da verdade. Enferruja a engranagem da mente e impossibilita os anseios do coração. Logo que descobrires tua participação em algum disfarce, foge dele, porque a persistência no erro consciente, é dupla falta.
Quem ilude aos companheiros, mastiga areia pensando que é pão, e come capim, por macios biscoitos e, por vezes, só descobre quando já está doente.
Há pessoas que gostam de viver de ilusões, por medo da verdade. No entanto, o tempo se encarregará de revelá-la, dentro da sua equação.
Se queres, podes ajudar o tempo, pensando no real. Sentindo e procurando descobrir o certo, o teu esforço não ficará em vão.
É bom que nos recordemos das vezes que a nossa consciência nos condenou, veementemente, depois de alguns descuidos.
Todo empenho na formação moral é força de Deus no coração do homem.
Desconfia das facilidades. Em muitos casos, elas estão encobrindo uma armadilha. Das aquisições que não tiverem o preço do esforço, pode ser falsa a marca. Todo salário ganho pelo teu labor traz um clima de tranquilidade. Jesus não esqueceu de nos alertar quanto às estradas largas.
O manhoso está morrendo constantemente, e só reviverá quando passar a verdade, que o libertará da ignorância que o cega.
O engano é incompatível com o amor, e nunca gosta da justiça.
Livro: Tuas Mãos.
Carlos / João Nunes Maia.

Palavra do Dia / Vorto de la tago - 88

                       PERCEPTO - Percepção

Scio, kiun ni akiras pri la ekstera mondo pere de niaj sensorganoj aŭ pri ni mem pere de la konscio: conhecimento que nós adquirimos a respeito do mundo exterior por intermédio de nossos órgãos sensoriais ou sobre nós mesmos  por intermédio da consciência.

Via percepto de amo estas stranga.
Sua percepção de amor é excêntrica.
La libro montras, kiel la aŭtoro perceptas la mondon.
O livro mostra como o autor percebe o mundo.
Tiu ŝanĝo estas apenaŭ perceptebla.
Essa mudança é apenas perceptível.
Ŝia perceptado de koloroj estas malbona.
Não é boa a percepção que ela tem das cores.
         ***
Programa MIA AMIKO - Esperanto@Brazilo (esperanto.brazilo.org).

quinta-feira, 26 de abril de 2018

Cartões - 136






La Konsolanto / O Consolador – 83 (Historiisto / Historiador)

83. – Ĉu la historiisto respondas por la falsaj juĝoj de la Historio?
– Konsiderante, ke ĉiu spirito enkarniĝinta havas sian specialan taskon en tiu aŭ alia evolua sektoro, la historiistoj, kiuj sin lasas droni en la ekonomia intereso de la politikaj sinekuroj, ebriigitaj de la vino de la vulgareco, en la transtombo respondos por la komerca ekspluato de la intelekto, kiun ili praktikis sur la Tero, malvirtigante la justicon kaj la juron, evitante la veron, aŭ liverante mensogojn al la kredema spirito de la posteularo.
Libro: La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
83 –É o historiador responsável pelos juízos falsos da História?
Considerando-se que cada Espírito, encarnado tem sua tarefa especial nesse ou naquele setor evolutivo, os historiadores que se deixam mergulhar no interesse econômico das sinecuras políticas; embriagados pelo vinho da mediocridade; responderão além-túmulo pela exploração comercial da inteligência que hajam praticado na Terra, adulterando a justiça e o direito, evitando a verdade, ou fornecendo mentiras ao espírito confiante dos pósteros.
Livro: O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Vivo Feliĉa – Vida Feliz - 161

Ĉiuj ni estas destinitaj al feliĉo kaj perfekteco.
La trairota vojo estas longa, kelkfoje signita per erikoj kaj plena de ŝtoneroj. Tamen la gvidilo estas egala por ĉiuj, ĉar neniu estas taksatakiel escepto.
Tiuj, kiuj trovas malpli da malfacilaĵoj, meritas la cirkonstancojn, pro lia sinteno en pasintaj enkarniĝoj.
Tiuj pli ĉargrenitaj sammaniere ricevas la sekvon de siaj malfeliĉaj agoj.
Tiamaniere gajnu evoluan distancon, paŝon, post paŝo, kaj ĝoju pro la feliĉa destino, kiu atendas vin kaj estos atingita de vi.
Libro: Vivo Feliĉa – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.
Todos estamos fadados à felicidade, à perfeição.
O caminho a percorrer é longo, às vezes assinalado pela urze ou entulhado pelos calhaus.
Todavia, o roteiro é igual para todos, porque ninguém existe que seja considerado como exceção.
Aqueles que encontram menos dificuldades, fazem jus às circunstâncias, em razão do seu comportamento em reencarnações passadas.
Os mais atribulados, da mesma forma, procedem dos seus atos infelizes.
Desse modo, ganha a distância evolutiva, passo a passo, e alegra-te com o destino feliz que te aguarda e que alcançarás.
Livro: Vida Feliz – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Outra luz – Abel Gomes



Além da luz terrestre principia
Outra luz majestosa, viva e forte,
Que vence a escuridão, vencendo a morte,
Novo céu descerrando novo dia.
*
Ao triste caminheiro da agonia,
Sem roteiro de paz que o reconforte,
Compassiva, desvenda novo norte
E envolve o que no bem chora e porfia.
*
Tremei, contudo, vós que, em sombra densa,
Tentais fugir ao gelo da descrença
Sob o manto enganoso da vaidade…
*
Além da vossa esfera claro-escura,
Resplandece, perene, terna e pura,
A luz de Deus ao sol da Eternidade.

Abel Gomes / Chico Xavier.

domingo, 22 de abril de 2018

La Konsolanto / O Consolador - 197 (Kulturo - Cultura)

197. – En la spirita sfero, kiel oni rigardas la posedaĵon de la surtera kulturo?
– En la nevidebla sfero, ĉiuj esprimoj de la homa kulturo estas taksataj kiel sankta kolekto da klopodoj de la planeda homo en ties kontinuaj, respektindaj laboroj.
Sed estas necese reliefigi, ke sur ĉi tiu “alia flanko” de la vivo, via kultura pozicio estas konsiderata kiel proceso, ne kiel celo, ĉar ĉi tiu kuŝas en la perfekta saĝo, glora sintezo de la animo, edifinta sin mem tra ĉiuj okazoj de laboro kaj studo en la materia ekzistado.
Inter la surtera kulturo kaj la spirita saĝo estas eksterordinara diferenco, kiun oni bezonas konsideri. La unua ŝanĝiĝas ĉiutage kaj varias laŭ vidpunkto de la individuoj, kiuj estas ĝiaj eksponantoj, en la plej evidentaj karakteroj de nekonstanteco; la dua tamen estas la dia, pura kaj netransdonebla scio, kiun la animo amasigas dum sia marŝo survoje al la senmorta vivo.
La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
197 –Como se observa, no plano espiritual, o patrimônio da cultura terrestre?
Todas as expressões da cultura humana são apreciadas, na esfera invisível, como um repositório sagrado de esforços do homem planetário em seus labores contínuos e respeitáveis.
Todavia, é preciso encarecer que, neste “outro lado” da vida, a vossa posição cultural é considerada como processo, não como fim, porquanto este reside na perfeita sabedoria, síntese gloriosa da alma que se edificou a si mesma, através de todas as oportunidades de trabalho e de estudo da existência material.
Entre a cultura terrestre e a sabedoria do espírito há singular diferença, que é preciso considerar. A primeira se modifica todos os dias e varia de concepção nos indivíduos que se constituem seus expositores, dentro das mais evidentes características de instabilidade; a segunda, porém, é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal.
O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

Não ceda à critica – Matheus

A censura lançada sobre a conduta de outrem pode ter dois motivos: reprimir o mal ou desacreditar a pessoa cujos atos se criticam; este último motivo não tem jamais desculpa, porque é da maledicência e da maldade. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. 10, item 13 – Allan Kardec).
Quem encontra um canteiro repleto de ervas daninhas que sufocaram as hortaliças pode imaginas as consequências da negligência do lavrador.
Será que a responsabilidade do insucesso do cultivo foi das ervas?
Podemos utilizar esse exemplo como metáfora para traçarmos um paralelo sobre os nossos sonhos e as criticas que recebemos.
Quantos desistem somente por não terem recebidos apoio ou por terem sido avaliados negativamente!
De quem é a culpa? Dos críticos, ou de quem cedeu?
Para ter sucesso é necessário acreditar em si. As ervas daninhas da critica não podem ser mais fortes que o desejo do lavrador em ver seu sonho se realizar.
Não desista por conta de opiniões desfavoráveis. Cultive sempre seus sonhos e aguarde os frutos do sucesso, que serão colhidos no momento oportuno.
Livro: Ideias que Transformam.
Matheus / Cleber Galhardi

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Não se afastar – Emmanuel.

Muitas pessoas demonstram descontentamento com o meio em que habitam.
Afirmam-se sem afinidade com os parentes.
Não apreciam os colegas de trabalho.
Encontram apenas defeitos nos vizinhos.
Abominam o caráter e o comportamento dos habitantes de seu país.
De forma gradual, procuram afastar-se do convívio familiar e social.
Surpreendentemente, muitos dos que assim agem se dizem cristãos.
Encantados com a figura e a mensagem do Cristo, sonham com um mundo perfeito.
Contudo, esquecem que Jesus deixou por supremo mandamento o amor.
É impossível ao mesmo tempo amar e desprezar.
No contexto da mensagem cristã, o amor não é necessária e imediatamente um sentimento.
Afinal, é difícil demonstrar arroubos de ternura por um inimigo, por alguém que nos deseja o mal.
Mas é sempre possível agir corretamente com todas as pessoas.
Tratá-las como gostaríamos de ser tratados, se estivéssemos no lugar delas.
Assim, embora o comportamento de alguns companheiros não nos agrade, devemos ser sempre corretos com eles.
Essa correção de atitude implica auxiliá-los em suas dificuldades, da espécie que sejam.
É bom que já anelemos por uma sociedade mais pura.
Constitui um sinal de progresso nosso desgosto com ambientes e hábitos corrompidos.
Mas isso não é razão para desprezarmos os irmãos de jornada.
Se desejamos a união com o Cristo, precisamos lembrar que Ele jamais desampara a Humanidade.
Em certa passagem do Evangelho, o Mestre foi explícito ao afirmar que nenhuma de Suas ovelhas se perderia.
Se a luz da consciência já brilha forte em nós, auxiliemos na transformação do mundo em que vivemos.
A Providência Divina nos colocou no ambiente em que mais úteis podemos ser.
Não convém hesitar quando o bom combate apenas começa.
Por séculos, em inúmeras encarnações, a ignorância imperou em nossos atos.
É um conforto perceber que finalmente reunimos condições de laborar no bem.
Regozijemo-nos com isso e partilhemos nossos tesouros materiais e espirituais.
Todos os homens são irmãos.
O cristão não pode fugir dos semelhantes.
Ele necessita ser um fator de luz e de paz nos meios em que se movimenta.
A mensagem cristã não constitui um convite ao afastamento da Humanidade.
Ser cristão não implica a busca de uma santidade artificial e contemplativa.
Ao contrário, esse estado de consciência exige trabalho ativo na transformação do mal em bem.
Os exemplos de Jesus foram muito claros nesse sentido.
Ele não se furtou de conviver com mulheres equivocadas e ladrões, a título de preservar a própria pureza.
O Cristo jamais fugiu do contato com os discípulos.
Esses é que O abandonaram na hora do extremo testemunho.
O Mestre não se afastou dos homens.
Os homens é que O expulsaram de seu convívio pela crucificação dolorosa.
Não sejamos nós, em nossa imperfeição, a evitar o contato com o próximo.
Se desejamos a paz do Cristo, é natural pedirmos a Ele que nos liberte do mal.
Mas não é legítimo rogarmos que nos afaste dos locais de luta.
Com o Mestre, devemos aprender a conformar nossa vontade com os propósitos divinos.
A encontrar prazer em ser um fator de paz e progresso.
A cooperar alegremente na execução da Vontade Celeste, quando, como e onde for necessário.
Pensemos nisso.
 Redação do Momento Espírita, com base no capítulo 57 do livro Vinha de luz, pelo Espírito Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier, ed. FEB. Em 20.4.2018.

La Konsolanto / O Consolador – 305 (Kontraŭmeto / Dissensão).

305. – Kiel devas esti komprenata, laŭ spirito kaj vero, la jena aserto de la Majstro: – “Ĉar mi venis, por kontraŭmeti viron kontraŭ lian patron, kaj filinon kontraŭ ŝian patrinon, kaj bofilinon kontraŭ ŝian bopatrinon”? Jesuo / Mateo, 10:35.
– Ankaŭ rilate tion ni devas konsideri la antikvan karakteron de la hebrea lingvo, kun ĝia energia esprimmaniero.
Estus absurde akcpeti, ke la Sinjoro venis, por estigi malordon en la sankta sistemo de la homa familio, ĉe ĝiaj noblaj amaj esprimoj, sed oni devas kompreni, ke liaj konsolaj instruoj estos la dia fermento de la opinioj, fermento estiganta la naturajn movadojn de la renovigaj ideoj, prilumantaj la interno de ĉiu homo, per la propra diligento, por la feliĉo de ĉiuj koroj.
La Konsolanto – Emmanuel / Chico Xavier.
305 – A afirmativa do Mestre: - “Porque eu vim pôr em dissensão o filho contra seu pai, a filha contra sua mãe e a nora contra sua sogra” – como deve ser compreendida em espírito e verdade?
Ainda aqui, temos de considerar a feição antiga do hebraico, com a sua maneira vigorosa de expressão.
Seria absurdo admitir que o Senhor viesse estabelecer a perturbação no sagrado instituto da família humana, nas suas elevadas expressões afetivas, mas, sim, que os seus ensinamentos consoladores seriam o fermento divino das opiniões, estabelecendo os movimentos naturais das idéias renovadoras, fazendo luz no íntimo de cada um, pelo esforço próprio, para felicidade de todos os corações. – Jesus / Mateus, 10:35.
O Consolador – Emmanuel / Chico Xavier.

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Alma do Mundo / Alma del mundo / Soul of the world / Animo de la Mondo.

144. Que se deve entender por alma do mundo?
“O princípio universal da vida e da inteligência, do qual nascem as individualidades. Mas os que se servem dessa expressão não se compreendem, as mais das vezes, uns aos outros. O termo alma é tão elástico que cada um o interpreta ao sabor de suas fantasias. Também à Terra atribuíram uma alma. Por alma da Terra se deve entender o conjunto dos Espíritos abnegados, que dirigem para o bem as vossas ações, quando os escutais, e que, de certo modo, são os lugar-tenentes de Deus com relação ao vosso planeta.”
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
144. ¿Qué debe entenderse por el alma del mundo?
«Es el principio universal de la vida y de la inteligencia, de donde nacen las individualidades. Pero con frecuencia los que emplean estas palabras no se entienden. Es tan elástica la palabra alma, que cada uno la interpreta con arreglo a sus teorías. A veces se atribuye también un alma a la tierra, y entonces debe entenderse por ella el conjunto de espíritus solícitos que dirigen vuestras acciones hacia el buen camino, cuando les escucháis, y que vienen a ser como los lugartenientes de Dios en vuestro globo».
EL LIBRO DE LOS ESPÍRITUS
144. What should we understand of the concept called the ‘soul of the world’?
“It is the universal principle of life and intelligence from which individual spirits are born. People often use these terms without truly knowing what they mean. The word soul is so variable that everyone interprets it according to their own perceptions or ideas. Sometimes a soul is attributed to the Earth, which must be understood as indicating the collection of devoted spirits who give you proper guidance when you listen to them, and who are God’s deputies in your world.”
THE SPIRITS’ BOOK – Allan Kardec.
144. Kion ni komprenu kiel animon de la mondo?
“La universan principon de la vivo kaj de la intelekto, kie naskiĝas la individuecoj. Sed la homoj, kiuj uzas tiujn vortojn, ofte ne sin mem komprenas. La vorto animo estas tiel elasta, ke ĉiu povas ĝin interpreti laŭ sia bontrovo.
Oni jam iafoje kredis la Teron animhava; ni devas per tio kompreni la aron de la sindonaj Spiritoj, kiuj gvidas viajn agojn sur la bona vojo, kiam vi ilin obeas, kaj kiuj estas kvazaŭ vicestroj de Dio ĉe via planedo.”
La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

PERDÃO – Irmão José

Quem não perdoa o ofensor está mais vinculado a ele do que imagina.
Ao invés de afastar-nos, o ressentimento ainda mais nos aproxima daqueles que nos ferem.
Somente quem perdoa libera o pensamento das algemas de ódio que forjou para si.
No estágio evolutivo em que nos encontramos, todos ferimos ou somos feridos por alguém, necessitando, por isto mesmo, de exercermos o perdão recíproco.
Consciente ou inconscientemente, estamos magoando as pessoas todos os dias.
Coloquemo-nos no lugar do outro, para compreendermos melhor as suas atitudes conosco.
O ofensor quase sempre é alguém agindo pressionado por problemas que nos escapam à percepção imediata.
Ninguém agride pelo simples prazer de agredir.
Não guardemos mágoa no coração, como quem armazena ressentimento para consumo diário.
Quem tenha algo contra alguém não conseguirá ser plenamente feliz.
Estejamos sempre dispostos a perdoar, mas sobretudo humildes no reconhecimento dos erros que cometemos.
Irmão José (psic. Carlos Baccelli - do livro "Lições da Vida")

quarta-feira, 18 de abril de 2018

O Livro dos Espíritos - 18 de Abril de 1857.

O Livro dos Espíritos (na língua francesa, Le Livre des Esprits) é o primeiro livro da Codificação Espírita publicado por Hippolyte Léon Denizard Rivail (Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869),  educador, autor e tradutor francês, sob o pseudônimo de Allan Kardec. Esta obra contém os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as Leis Morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade (segundo os ensinamentos dos Espíritos Superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec). É uma das oito obras fundamentais para o estudo da Doutrina Espírita juntamente com: O que é o Espiritismo (1859); O Livro dos Médiuns (1861); O Evangelho Segundo Espiritismo (1863); O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina Segundo o Espiritismo (1865); A Gênese, os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo (1868), Obras Póstumas (1890) e Revista Espírita (1858-1869).
A obra veio a público em 18 de abril de 1857, lançada no Palais Royal, em Paris, na forma de perguntas e respostas, originalmente compreendendo 501 itens. Foi fruto dos estudos de Kardec sobre os fenômenos das mesas girantes, difundidos por toda a Europa em meados do século XIX, e que, segundo muitos pesquisadores da época, possuíam origem mediúnica. Foi o primeiro de uma série de cinco livros editados pelo pedagogo sobre o mesmo tema.
As médiuns que serviram a esse trabalho foram inicialmente as jovens Caroline e Julie Boudin (respectivamente, com 16 e 14 anos à época), às quais mais tarde se juntou Celine Japhet (com 18 anos à época) e a senhorita Ermmance Defaux (14 anos na época), que tinha como guia espiritual São Luiz. No processo de revisão do livro. Após o primeiro esboço, o método das perguntas e respostas foi submetido à comparação com as comunicações obtidas por outros médiuns franceses, num total de "mais de dez", nas palavras de Kardec, cujos textos psicografados contribuíram para a estruturação do texto.
Segundo Canuto de Abreu, na página VII de O Primeiro Livro dos Espíritos, a segunda edição francesa foi lançada em 18 de março de 1860, tendo o Livro dos Espíritos, naquela reimpressão, sido revisto quase "como trabalho novo, embora os princípios não hajam sofrido nenhuma alteração, salvo pequeníssimo número de exceções, que são antes complementos e esclarecimentos que verdadeiras modificações". Para esta revisão, Kardec manteve contato com grupos espíritas de cerca de 15 países da Europa e das Américas. Nesta segunda edição é que aparecem 1018 perguntas e respostas, sendo que algumas edições atuais trazem 1019 perguntas, acréscimo que, segundo a FEB (Federação Espírita Brasileira), foi devido ao Codificador não ter numerado a pergunta imediatamente após a 1010, aquela que seria a 1011. Assim sendo, o livro teria, na prática, 1019 e não, 1018 perguntas.
O Livro dos Espíritos é a obra fundadora da Doutrina Espírita ou Espiritismo. Ele trata dos aspectos científico, filosófico e religioso da doutrina, lançando as bases que seriam posteriormente aprofundadas, por Allan Kardec, nas demais obras da Codificação Espírita. A sua edição definitiva é composta de quatro partes: (1) Livro Primeiro - Causas primeiras; (2) Livro Segundo - Mundo espiritual ou dos Espíritos; (3) Livro Terceiro - Leis morais; (4) Livro Quarto - Esperanças e consolações.

Espíritos bons / Bonaj Spiritoj

107. Características gerais. – Predominância do espírito sobre a matéria; desejo do bem. Suas qualidades e poderes para o bem estão em relação com o grau de adiantamento que hajam alcançado; uns têm a ciência, outros a sabedoria e a bondade. Os mais adiantados reúnem o saber às qualidades morais. Não estando ainda completamente desmaterializados, conservam mais ou menos, conforme a categoria que ocupem, os traços da existência corporal, assim na forma da linguagem, como nos hábitos, entre os quais se descobrem mesmo algumas de suas manias. De outro modo, seriam Espíritos perfeitos.
Compreendem Deus e o infinito e já gozam da felicidade dos bons. São felizes pelo bem que fazem e pelo mal que impedem. O amor que os une lhes é fonte de inefável ventura, que não tem a perturbá-la nem a inveja, nem os remorsos, nem nenhuma das más paixões que constituem o tormento dos Espíritos imperfeitos. Todos, entretanto, ainda têm que passar por provas, até que atinjam a perfeição absoluta.
Como Espíritos, suscitam bons pensamentos, desviam os homens da senda do mal, protegem na vida os que se lhes mostram dignos de proteção e neutralizam a influência dos Espíritos imperfeitos sobre aqueles a quem não é grato sofrê-la.
Quando encarnados, são bondosos e benevolentes com os seus semelhantes. Não os movem o orgulho, nem o egoísmo, ou a ambição. Não experimentam ódio, rancor, inveja ou ciúme e fazem o bem pelo bem.
A esta ordem pertencem os Espíritos designados, nas crenças vulgares, pelos nomes de bons gênios, gênios protetores, Espíritos do bem. Em épocas de superstições e de ignorância, eles foram elevados à categoria de divindades benfazejas.
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
Bonaj Spiritoj
107. - Regado de la spirito super la materio, deziro al bono. Iliaj kvalitoj kaj ilia kapableco praktiki bonon rilatas kun la ŝtupo, kiun ili atingis: unuj posedas scion, aliaj saĝon kaj bonecon, kaj la plej progresintaj havas kune la scion kaj la moralajn kvalitojn. Ĉar ili ankoraŭ ne tute senmateriiĝis, tial ili konservas pli aŭ malpli nete, laŭ sia rango, postsignojn de la enkorpa vivo, elmontratajn ĉu per la parolo, ĉu per la kutimoj, en kiuj sin trovas eĉ kelkaj el iliaj manioj; alie, ili estus Spiritoj perfektaj.
Ili komprenas Dion kaj la senfinon, kaj jam ĝuas la feliĉon de la bonuloj. Ili estas feliĉaj pro la bono, kiun ili faras, kaj pro la malbono, kiun ili antaŭhaltigas. La amo, ilin kuniganta, estas por ili fonto de dolĉega feliĉo, kiun ne ombras envio, konsciencoriproĉoj aŭ iu el la malnoblaj pasioj, turmentantaj la neperfektajn Spiritojn; tamen ili ĉiuj ankoraŭ devas elporti provojn, por atingi la absolutan perfektecon.
Kiel Spiritoj, ili inspiras bonajn pensojn, deturnas la homojn for de la malbono-vojo, protektas, kiam sur la Tero, la homojn, kiuj indas ilian protekton, kaj nuligas la influon de la neperfektaj Spiritoj sur la personojn, al kiuj tia influo ne plaĉas.
La homoj, en kiujn ili estas enkarniĝintaj, estas bonaj kaj korfavoraj kontraŭ siaj similuloj; ili neniam enlasas en sian koron malamon, resenton, envion aŭ ĵaluzon, kaj faras bonon pro amo al bono.
Al ĉi tiu ordo apartenas la Spiritoj, nomataj de la vulgaraj kredoj bonaj genioj, protektantaj genioj kaj Spiritoj de bono. Dum la tempoj de superstiĉoj kaj neklereco, oni rigardadis ilin kiel bonfarantajn diojn.
La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Vivo Feliĉa / Vida Feliz – 113.

Neniam perdu la esperon.
Kio ajn okazas, restu kondema.
Se ĉio estas nefavora, kaj la malsukceso minacas vin per malespero, eĉ tiamaniere atendu ankoraŭ la dian helpon.
Nur okazas al ni, kio estos al ni plibona.
La dia leĝo estas amo. Kaj la amo ĉion povas, ĉion farás.
Kiam vi pensas ke la helpo ner venos ĝustatempe, sevi daŭre atendas, vi ĝoje malkovros, ke ĝi atingis vin minutojn antaŭ la malsukceso.
Kiu malesperas, tiu Jam perdis antaŭe parton de la lukto, kiun li entreprenos.
Vivo Feliĉa – Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.
Nunca percas a esperança.
Haja o que houver, permanece confiando.
Se tudo estiver contra, e o insucesso te ameaçar com o desespero, ainda aí espera a divina ajuda.
Somente nos acontece o que será de melhor para nós.
A lei de Deus é de amor. E o amor tudo pode, tudo faz.
Quando pensares que o socorro não te chegará em tempo, se continuares esperando, descobrirás, alegre, que ele te alcançou minutos antes do desastre.
Quem se desespera já perdeu parte da luta que irá travar, avançando prejudicado.
Vida Feliz - Joanna de Ângelis / Divaldo Franco.
                        Vi estas especiala al Dio,
                           havu bonan Matenon!

domingo, 15 de abril de 2018

Espíritos errantes / ESPÍRITUS ERRANTES / Vagantaj Spiritoj

232. Podem os Espíritos errantes ir a todos os mundos?
“Depende. Pelo simples fato de haver deixado o corpo, o Espírito não se acha completamente desprendido da matéria, e continua a pertencer ao mundo onde acabou de viver, ou a outro do mesmo grau, a menos que durante a vida se tenha elevado, o que, aliás, constitui o objetivo para que devem tender seus esforços, pois, do contrário, nunca se aperfeiçoaria. Pode, no entanto, ir a alguns mundos superiores, mas na qualidade de estrangeiro. A bem dizer, consegue apenas entrevê-los, donde lhe nasce o desejo de melhorar-se, para ser digno da felicidade de que gozam os que os habitam, e poder habitá-los mais tarde.”
233. Os Espíritos já purificados vêm aos mundos inferiores?
“Fazem-no frequentemente, com o fim de auxiliar-lhes o progresso. A não ser assim, esses mundos estariam entregues a si mesmos, sem guias para dirigi-los.”
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
232. En estado errante, ¿pueden los espíritus ir a todos los mundos?
«Según y cómo. Separado el espíritu del cuerpo. no está por ello completamente desprendido de la materia, y pertenece aún al mundo en que ha vivido, o a otro del mismo grado, a menos que, durante la vida, se haya elevado, y este es el fin a que debe dirigirse, pues sin él no se perfeccionaría nunca. Puede, sin embargo, ir a ciertos mundos superiores; pero estará en ellos como un extraño. Por decirlo así, no hace más que entreverlos, lo que le despierta el deseo de mejorarse, para ser digno de la felicidad que en ellos se goza y poder habitarlos más tarde».
233. ¿Los espíritus purificados vienen a los mundos inferiores?
«Vienen a menudo para ayudarles a progresar, pues, a no ser así, semejantes mundos estarían abandonados a si mismos, sin guías que los dirigiese».
EL LIBRO DE LOS ESPÍRITUS – Allan Kardec.
232. Ĉu, en sia vagado, la Spiritoj povas iri al ĉiuj mondoj?
 “Tio dependas; kiam la Spirito forlasas la korpon, li, pro tio, ne tute malligiĝas de la materio; li ankoraῠ apartenas al la mondo, kie li vivis, aŭ al samgrada mondo, escepte se li progresis dum sia vivo; tiu estas la celo, al kiu li devas direktiĝi, alie li neniam perfektiĝus. Tamen li povas iri al iuj superaj mondoj, sed tie li estas kvazaŭa fremdulo; oni povas diri, ke li ilin apenaŭ duonvidas, kaj ĝuste tio naskas ĉe li la deziron pliboniĝi, por indi la feliĉon ĝuatan en tiuj mondoj kaj la rajton ilin estonte loĝi.”
233. Ĉu la jam purigitaj Spiritoj iras al la malsuperaj mondoj?
“Ili tien iras ofte, por kunhelpi ilian progresadon; alie, la mondoj estus forlasitaj al si mem, sen gvidantoj, kiuj ilin kondukus.”
La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

Músicas Espíritas - Flores e Maria de Nazare




sábado, 14 de abril de 2018

Palavra do Dia / Vorto de la tago - 87


                         NUDA – Nu, despido

1. Surhavanta nenian veston:
1. Sem nenhum tipo de vestimenta
Oni duŝas sin nudaj.
A gente se banha nu. 
Estis vintro, sed la knabino staris kun nuda kapo.
Era inverno, mas a menina permaneceu com a cabeça despida.
Ŝi nudigis la brakojn.
Ela despiu os braços.
Apud la maro estis multaj nuduloj.
Junto ao mar estavam muitos nudistas.
Ĉarmaj duonnudaj infanoj kuradis apud la rivero.
Encantadoras crianças seminuas corriam junto ao rio.

2. Ne plu havanta la kutimajn ŝirmojn, komfortaĵojn de la vivo (mantelo, mono, havaĵoj, amikoj kaj aliaj):
2.  Não tendo mais os  abrigos costumeiros, confortos da vida (capa, dinheiro, bens, amigos e outros):
Li lerte manovras la kartojn: li faris min tute nuda!
Ele habilmente manobra (manuseia) as cartas: ele me deixou totalmente nu.
Kiu rabi eliras, ofte nuda revenas.
Quem sai a roubar, frequentemente volta nu.

3. Ne havanta la ordinarajn kovrojn aŭ garnojn (io konkreta):
3. Não ter a cobertura comum ou guarnição (algo concreto)
Tion oni povas vidi per la nuda okulo.
 Aquilo se podia ver a olho nu.
La arboj nudiĝas, ĉar jam venis aŭtuno.
As árvores se despem, porque já chegou o outono.

4. Ne akompanata de ia retoriko, klarigo, pruvo kaj simile (io abstrakta):
4. Não acompanhada de algum tipo de retórica, explicação, prova e similares (algo abstrato)
Jen la nudaj faktoj.
Eis os fatos nus.
Diri al iu nudan veron.
Dizer para alguém uma verdade nua.
Mi admiras la nudecon de via stilo.
Eu admiro a nudez de seu estilo
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Vorto de la Tago - Programo Mia Amiko
Kontribuo de Eddie
Virtuala Brazila Esperanto-Movado