Tu, porém, fala
o que convém à sã doutrina. – Paulo / Tito, 2:1
Espíritos
encarnados e desencarnados, a serviço da evangelização, em nosso próprio benefício,
muitas vezes somos arrastados ao verbo deturpado ou violento.
Erro comum a nós
todos, sempre que desprevenidos de mais ampla visão de conjunto.
Centralizamos a
atenção em nódoas e defeitos, faltas e quedas, conferindo-lhes um poder que não
possuem ou exagerando-lhes a feição.
E enquanto isso
ocorre, perdemos tempo, retardando as edificações espirituais que nos competem,
à maneira de operários que furtassem as horas do trabalho em que se engajaram
para medir a lama do caminho que o Sol há de secar.
Avisemo-nos,
tanto quanto possível, contra semelhante impropriedade.
Conversando ou
escrevendo, informando ou pregando, imunizemos a nossa área de obrigações,
desterrando o mal, seja de nosso pensamento ou de nossa palavra.
Se nos constitui
dever de setor identificar a presença da sombra e afastá-la, sempre que a
sombra ameace a comunidade, façamos luz sem tumulto contraproducente, mas fujamos
de comprometer a obra do Senhor, pisando ou repisando deficiências, chagas, mazelas
e infortúnios alheios, convictos de que fomos chamados a falar o que convém à sã
doutrina.
Livro: Benção da
Paz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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