“Disse-lhes,
pois, Jesus, outra vez: Paz seja convosco.” Jesus / JOÃO, capítulo 20,
versículo 21.
Muita gente
inquieta, examinando o intercâmbio entre os novos discípulos do Evangelho e os
desencarnados, interroga, ansiosamente, pelas possibilidades da colaboração
espiritual, junto às atividades humanas.
Por que razão os
emissários do invisível não proporcionam descobertas sensacionais ao mundo?
Por que não
revelam os processos de cura das moléstias que desafiam a Ciência?
Como não evitam
o doloroso choque entre as nações?
Tais
investigadores, distanciados das noções de justiça, não compreendem que seria
terrível furtar ao homem os elementos de trabalho, resgate e elevação.
Aborrecem-se,
comumente, com as reiteradas e afetuosas recomendações de paz das comunicações
do Além-Túmulo, porque ainda não se harmonizaram com o Cristo.
Vejamos o Mestre
com os discípulos, quando voltava a confortá-los, do plano espiritual. Não lhe
observamos na palavra qualquer recado torturante, não estabelece a menor
expressão de sensacionalismo, não se adianta em conceitos de revelação
supernatural.
Jesus
demonstra-lhes a sobrevivência e deseja-lhes paz.
Será isso
insuficiente para a alma sincera que procura a integração com a vida mais alta?
Não envolverá, em si, grande responsabilidade o fato de reconhecerdes a
continuação da existência, além da morte, na certeza de que haverá exame dos
compromissos individuais?
Trabalhar e
sofrer constituem processos lógicos do aperfeiçoamento e da ascensão. E que
atendamos a esses imperativos da Lei, com bastante paz, é o desejo amoroso e
puro de Jesus-Cristo.
Esforcemo-nos
por entender semelhantes verdades, pois existem numerosos aprendizes aguardando
os grandes sinais, como os preguiçosos que respiram à sombra, à espera do
fogo-fátuo do menor esforço.
Livro: Caminho,
Verdade e Vida.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário