Fio esquecido,
fio pobre.
Encarcerado na
parede.
Aparentemente
perdido na sombra.
Injuriado,
muitas vezes, por insetos itinerantes.
Fio colado e que
ninguém vê na estrutura da alvenaria.
Se pudesse
falar, talvez dissesse: “nada valho”, “não presto”, “nada sou”.
Entretanto,
permanecendo no lugar que lhe é próprio, firme e disciplinado, é o condutor da
força elétrica...
Embora não
saiba, é o mensageiro da energia que assegura o conforto e o portador da claridade
que mantém o serviço.
Ainda que você
se reconheça humilde, criatura apagada ou aparentemente sem valor, lembre-se do
fio pobre, encarcerado na parede.
Permaneça em seu
lugar, ajudando e servindo, de pensamento ligado constantemente à usina do
Eterno Bem e mesmo que você não veja, não ouça, não conheça e não sinta alegria
e a segurança que espalha. Deus sabe a importância da sua tarefa de amor e luz.
Livro: Ideal
Espírita.
Espíritos
Diversos / Chico Xavier e Waldo Vieira.
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