domingo, 31 de dezembro de 2023

PREĜO PRI PACO - Stanislav Schulhof.


Fonto de Amo, eterna Mistero,

Patro ĉiela, de l’ mondo Reganto:

Vidu en kia terura sufero

tenas la teron la Marsa giganto!


Ĉiuj popoloj ĝemadas amare,

morto kruele orfigas l’ infanojn,

l’ urbojn l’ armiloj detruas senŝpare

kaj neniigas loĝejojn kaj panojn!


Ŝajnas ke eĉ la raci’ de l’ homaro

baldaŭ pereos en fajro-diluvoj;

ŝajnas ke l’ teron englutos la maro

de la perfortoj, kaj ardaj Vesuvoj.

 

Patro, haltigu ĉi tiun deliron

de l’ atakantaj milit-ambicioj!

Justan inspiru de Paco deziron

al la gvidantoj de ĉiuj nacioj!

 

Paco-anĝeloj surteren alvenu,

amon enblovu en homajn la korojn,

la neniigon de l’ vivoj detenu,

plimalgrandigu l’ amarajn dolorojn!


8/3/1944 - Stanislav Schulhof

Voĉoj de Poetoj el la Spirita Mondo.

Poemoj rekte ricevitaj en Esperanto pere de

FRANCISCO VALDOMIRO LORENZ.

M032: Mensa Higieno - "DU MINUTOJ da MEDICINO" * PAULO SERGIO VIANA *

JULIO IGLESIAS MIX 30 SUPER ÉXITOS ROMÁNTICOS - 2 HORA DE MÚSICA ROMÁNTI...

Desaparecimento do corpo de Jesus / Scomparsa del corpo di Gesù / Malapero de la korpo de Jesuo.

Desaparecimento do corpo de Jesus.

64. O desaparecimento do corpo de Jesus após sua morte há sido objeto de inúmeros comentários. Atestam-no os quatro evangelistas, baseados nas narrativas das mulheres que foram ao sepulcro no terceiro dia depois da crucificação e lá não o encontraram. Viram alguns, nesse desaparecimento, um fato milagroso, atribuindo-o outros a uma subtração clandestina.

Segundo outra opinião, Jesus não teria tido um corpo carnal, mas apenas um corpo fluídico; não teria sido, em toda a sua vida, mais do que uma aparição tangível; numa palavra: uma espécie de agênere. Seu nascimento, sua morte e todos os atos materiais de sua vida teriam sido apenas aparentes. Assim foi que, dizem, seu corpo, voltado ao estado fluídico, pode desaparecer do sepulcro e com esse mesmo corpo é que ele se teria mostrado depois de sua morte.

É fora de dúvida que semelhante fato não se pode considerar radicalmente impossível, dentro do que hoje se sabe acerca das propriedades dos fluidos; mas, seria, pelo menos, inteiramente excepcional e em formal oposição ao caráter dos agêneres. (Cap. XIV, n.º 36.) Trata-se, pois, de saber se tal hipótese é admissível, se os fatos a confirmam ou contradizem.

65. A estada de Jesus na Terra apresenta dois períodos: o que precedeu e o que se seguiu à sua morte. No primeiro, desde o momento da concepção até o nascimento, tudo se passa, pelo que respeita à sua mãe, como nas condições ordinárias da vida*. Desde o seu nascimento até a sua morte, tudo, em seus atos, na sua linguagem e nas diversas circunstâncias da sua vida, revela os caracteres inequívocos da corporeidade. São acidentais os fenômenos de ordem psíquica que nele se produzem e nada têm de anômalos, pois que se explicam pelas propriedades do perispírito e se dão, em graus diferentes, noutros indivíduos. Depois de sua morte, ao contrário, tudo nele revela o ser fluídico. É tão marcada a diferença entre os dois estados, que não podem ser assimilados.

O corpo carnal tem as propriedades inerentes à matéria propriamente dita, propriedades que diferem essencialmente das dos fluidos etéreos; naquela, a desorganização se opera pela ruptura da coesão molecular. Ao penetrar no corpo material, um instrumento cortante lhe divide os tecidos; se os órgãos essenciais à vida são atacados, cessa-lhes o funcionamento e sobrevém a morte, isto é, a do corpo. Não existindo nos corpos fluídicos essa coesão, a vida aí já não repousa no jogo de órgãos especiais e não se podem produzir desordens análogas àquelas. Um instrumento cortante ou outro qualquer penetra num corpo fluídico como se penetrasse numa massa de vapor, sem lhe ocasionar qualquer lesão. Tal a razão por que não podem morrer os corpos dessa espécie e por que os seres fluídicos, designados pelo nome de agêneres, não podem ser mortos.

Após o suplício de Jesus, seu corpo se conservou inerte e sem vida; foi sepultado como o são de ordinário os corpos e todos o puderam ver e tocar. Após a sua ressurreição, quando quis deixar a Terra, não morreu de novo; seu corpo se elevou, desvaneceu e desapareceu, sem deixar qualquer vestígio, prova evidente de que aquele corpo era de natureza diversa da do que pereceu na cruz; donde forçoso é concluir que, se foi possível que Jesus morresse, é que carnal era o seu corpo.

Por virtude das suas propriedades materiais, o corpo carnal é a sede das sensações e das dores físicas, que repercutem no centro sensitivo ou Espírito. Quem sofre não é o corpo, é o Espírito recebendo o contragolpe das lesões ou alterações dos tecidos orgânicos. Num corpo sem Espírito, absolutamente nula é a sensação. Pela mesma razão, o Espírito, sem corpo material, não pode experimentar os sofrimentos, visto que estes resultam da alteração da matéria, donde também forçoso é se conclua que, se Jesus sofreu materialmente, do que não se pode duvidar, é que ele tinha um corpo material de natureza semelhante ao de toda gente.

66. Aos fatos materiais juntam-se fortíssimas considerações morais.

Se as condições de Jesus, durante a sua vida, fossem as dos seres fluídicos, ele não teria experimentado nem a dor, nem as necessidades do corpo. Supor que assim haja sido é tirar-lhe o mérito da vida de privações e de sofrimentos que escolhera, como exemplo de resignação. Se tudo nele fosse aparente, todos os atos de sua vida, a reiterada predição de sua morte, a cena dolorosa do Jardim das Oliveiras, sua prece a Deus para que lhe afastasse dos lábios o cálice de amarguras, sua paixão, sua agonia, tudo, até ao último brado, no momento de entregar o Espírito, não teria passado de vão simulacro, para enganar com relação à sua natureza e fazer crer num sacrifício ilusório de sua vida, numa comédia indigna de um homem simplesmente honesto, indigna, portanto, e com mais forte razão de um ser tão superior. Numa palavra: ele teria abusado da boa-fé dos seus contemporâneos e da posteridade. Tais as consequências lógicas desse sistema, consequências inadmissíveis, porque o rebaixariam moralmente, em vez de o elevarem.

Jesus, pois, teve, como todo homem, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é atestado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que lhe assinalaram a existência.

67. Não é nova essa ideia sobre a natureza do corpo de Jesus. No quarto século, Apolinário, de Laodiceia, chefe da seita dos apolinaristas, pretendia que Jesus não tomara um corpo como o nosso, mas um corpo impassível, que descera do céu ao seio da santa Virgem e que não nascera dela; que, assim, Jesus não nascera, não sofrera e não morrera, senão em aparência. Os apolinaristas foram anatematizados no concílio de Alexandria, em 360; no de Roma, em 374; e no de Constantinopla, em 381.

Tinham a mesma crença os Docetas (do grego dokein, aparecer), seita numerosa dos Gnósticos, que subsistiu durante os três primeiros séculos.

* Não falamos do mistério da encarnação, com o qual não temos que nos ocupar aqui e que será examinado ulteriormente.

A Gênese – Allan Kardec.

Scomparsa del corpo di Gesù

64. La sparizione del corpo di Gesù dopo la sua morte è stata oggetto di numerosi commentari; essa è attestata dai quattro evangelisti, sulla base del racconto delle donne che si sono presentate al sepolcro il terzo giorno dopo la crocefissione e non ve l'hanno trovato. Alcuni hanno ravvisato in questa scomparsa un fatto miracoloso, altri hanno supposto un trafugamento e un trasporto clandestini.

Secondo un'altra congettura, Gesù non avrebbe rivestito un corpo carnale, ma soltanto un corpo fluidico. Egli non sarebbe stato, durante tutta la sua vita, che un'apparizione tangibile, in una parola, una sorta di agenere. La sua nascita, la sua morte e tutti gli atti materiali della sua vita non sarebbero stati che un'apparenza. È così, si dice, che il suo corpo, ritornato allo stato fluido, è potuto scomparire dal sepolcro, ed è con quel medesimo corpo che si sarebbe mostrato dopo la sua morte.

Senza dubbio, un simile fatto non è radicalmente impossibile, dopo quello che al giorno d'oggi si sa sulle proprietà dei fluidi; ma sarebbe almeno veramente eccezionale e in deciso contrasto con il carattere degli ageneri (cap. XIV, n. 36). La questione sta dunque nel sapere se una tale ipotesi è ammissibile e se essa è confermata o contraddetta dai fatti.

65. Il soggiorno di Gesù sulla Terra presenta due periodi: quello che ha preceduto e quello che è seguito alla sua morte. Nel primo, dal momento del concepimento fino alla nascita, tutto si svolge, per quanto si riferisce alla madre, secondo le normali condizioni della vita. [91]

Dalla nascita alla morte, tutto, nei suoi atti, nel suo linguaggio e nelle diverse circostanze della sua vita, presenta i caratteri inequivocabili della corporeità. I fenomeni di ordine psichico, che si producono in lui, sono accidentali e non hanno niente di anomalo, poiché si spiegano attraverso le proprietà del perispirito, e si riscontrano, in vari gradi, presso altri individui. Dopo la sua morte, al contrario, tutto in lui rivela l'essere fluidico. La differenza tra i due stati è talmente netta che non è possibile equipararli.

Il corpo carnale ha le proprietà inerenti alla materia propriamente detta, e che differiscono essenzialmente da quelle dei fluidi eterei; la disorganizzazione vi si opera attraverso la rottura della coesione molecolare. Uno strumento tagliente, penetrando nel corpo materiale, ne divide i tessuti; se vengono attaccati organi essenziali alla vita, il funzionamento si arresta, e sopraggiunge la morte, cioè, la morte del corpo. Non esistendo questa coesione nei corpi fluidici, la vita non dipende dal molo di organi speciali, e non possono pertanto produrvisi disordini analoghi. Uno strumento tagliente, o qualsiasi altro, penetra in un corpo fluidico come se penetrasse in una massa di vapore, senza perciò causarvi alcuna lesione. Ecco perché questo genere di corpi non può morire, e perché gli esseri designati con il nome di ageneri non possono essere uccisi.

Dopo il supplizio, il corpo di Gesù rimase là, inerte e senza vita; fu sepolto come i corpi normali, e chiunque poté vederlo e toccarlo. Dopo la resurrezione, allorché vuole lasciare la Terra, egli non muore. Il suo corpo s'innalza, svanisce e scompare, senza lasciare nessuna traccia, prova evidente che questo corpo era di una natura diversa da quella del corpo che perì sulla croce. Da ciò si deve concludere che se a Gesù fu possibile morire è perché aveva un corpo carnale.

In virtù delle sue proprietà materiali, il corpo carnale è la sede delle sensazioni e dei dolori fisici che si ripercuotono nel centro sensitivo o Spirito. Pertanto non è il corpo che soffre, ma è lo Spirito che riceve il contraccolpo delle lesioni o alterazioni dei tessuti organici. In un corpo, privato dello Spirito, la sensazione è assolutamente nulla; per la medesima ragione, lo Spirito, che non ha un corpo materiale, non può provare le sofferenze, le quali sono il risultato dell'alterazione della materia. Da ciò si deve egualmente concludere che se Gesù ha sofferto materialmente — siccome non se ne può dubitare — è per il fatto che aveva un corpo materiale di una natura simile a quella di tutti gli uomini.

66. Ai fatti materiali vanno ad aggiungersi considerazioni morali tutte molto forti.

Se le condizioni di Gesù, durante la sua vita, fossero state quelle degli esseri fluidici, egli non avrebbe provato né il dolore né alcuna delle necessità del corpo. Supporre che sia stato così, è negargli tutto il merito della vita di privazioni e di sofferenze ch'egli aveva scelto come esempio di rassegnazione. Se tutto in lui era soltanto apparenza, allora tutti gli atti della sua vita, il reiterato annuncio della sua morte, la scena dolorosa del Giardino degli Olivi, la sua preghiera a Dio perché gli allontanasse dalle labbra l'amaro calice, la sua passione, la sua agonia, tutto, fino al suo ultimo grido, nel momento di rendere lo Spirito, sarebbe stato soltanto un vano simulacro, per ingannare tutti riguardo alla sua natura. E ciò per far credere in un sacrificio illusorio della sua vita, una commedia indegna di un uomo semplicemente onesto, e pertanto a maggior ragione indegna di un essere tanto superiore. In una parola: egli avrebbe abusato della buona fede non solo dei suoi contemporanei ma anche della posterità. Tali le conseguenze logiche di un simile sistema, conseguenze inammissibili, poiché, invece di elevarlo, lo sviliscono moralmente.

Gesù dunque ebbe, come ogni uomo, un corpo carnale, ma anche un corpo fluidico, la qual cosa è attestata dai fenomeni materiali e dai fenomeni psichici, che hanno contraddistinto la sua esistenza.

67. Non è nuova questa idea sulla natura del corpo di Gesù. Nel quarto secolo, Apollinare di Laodicea, capo della setta degli apollinaristi, pretendeva che Gesù non avesse preso un corpo come il nostro, ma un corpo impassibile, che fosse disceso dal cielo al seno della santa Vergine e che non fosse nato da lei. Cosicché Gesù non era nato, non aveva sofferto e non era morto, se non in apparenza. Gli apollinaristi erano stati scomunicati nel concilio di Alessandria, nel 360; in quello di Roma, nel 374; e in quello di Costantinopoli nel 381.

Avevano la medesima credenza i Doceti (dal greco dokéin, sembrare, apparire) e la numerosa setta degli Gnostici, esistita durante i primi tre secoli.

[91] Noi non parliamo qui del mistero dell'incarnazione, di cui ora non dobbiamo occuparci, e che sarà esaminato successivamente.

LA GENESI – Allan Kardec.

Malapero de la korpo de Jesuo

64. – La malapero de la korpo de Jesuo, post lia morto, estis objekto de sennombraj komentarioj. Pri tio atestas la kvar evangeliistoj, surbaze de la rakontoj de la virinoj, kiuj, irinte al la tombo en la tria tago post la krucumo, ĝin tie ne trovis. Unuj vidis miraklan fakton en tiu malapero, aliaj ĝin supozis ia kaŝita forpreno.

Laŭ alia opinio, Jesuo havis ne karnan, sed nur fluidecan korpon; li estus, dum sia tuta vivo, nenio alia krom ia palpebla aperaĵo; unuvorte: iaspeca agenerulo. Lia naskiĝo, lia morto kaj ĉiuj materialaj agoj de lia vivo estus nura ŝajno. Pro tio, laŭdire, lia korpo, reveninte al la fluideca stato, povis malaperi for de la tombo, kaj kun tiu sama korpo li sin montris post sia morto.

Sendube tian fakton oni ne povas rigardi kiel absolute neeblan, laŭ tio, kion oni nuntempe scias pri la proprecoj de la fluidoj; sed ĝi almenaŭ estus tute escepta kaj formale kontraŭa al la karaktero de la ageneruloj. (Ĉap. XIV, n-ro 36.) La demando do estas scii, ĉu unu tia hipotezo estas akceptebla, ĉu la faktoj ĝin konfirmas aŭ malkonfirmas.

65. – La restado de Jesuo sur la Tero prezentas du periodojn: antaŭmortan kaj postmortan. En la unua, ekde la koncipiĝo ĝis la naskiĝo, æio fariøas, koncerne lian patrinon, (1)  De lia naskiøo øis lia morto, æio en liaj agoj, en lia parolo kaj en la diversaj cirkonstancoj de lia vivo prezentas la nedubeblajn karakterojn de la korpeco. La psikaj fenomenoj, fariĝantaj ĉe li, estas akcidentaj kaj prezentas nenion nenormalan, ĉar ilin klarigas la proprecoj de la perispirito, kaj ĉe aliaj individuoj ili okazas laŭ diversaj gradoj. Male, post lia morto ĉio en li vidigas la fluidecan estulon. La diferenco inter ambaŭ statoj estas tiel frapanta, ke ne eblas similigi unu al la alia.

La karna korpo havas proprecojn intime ligitajn al la ĝustasenca materio, kiuj proprecoj esence diferencas de tiuj de la eterecaj fluidoj; en la unua, la malorganizon kaŭzas la rompiĝo de la molekula kohero. Penetrante en materian korpon, tranĉa instrumento dividas al ĝi la histojn; se estas atakitaj la organoj nepre necesaj al la vivo, tiam ili ĉesas funkcii kaj okazas la morto, tio estas, la morto de la korpo. Ĉar tia kohero ne ekzistas en la fluidecaj korpoj, la vivo en ili ne sidas sur la funkciado de specialaj organoj, pro kio en ĝi ne povas ekesti analogaj malordoj. Tranĉa aŭ alispeca instrumento penetras fluidecan korpon kvazau ĝi penetrus en vaporon, farante al ĝi nenian lezon. Jen kial tiaspecaj korpoj ne povas morti, kaj kial la fluidecaj estuloj nomataj ageneruloj ne povas esti mortigitaj.

Post la turmento de Jesuo, lia korpo konserviĝis inerta kaj senviva; ĝi estis entombigita tiel same kiel la ordinaraj korpoj, kaj ĉiu povis ĝin vidi kaj tuŝi. Post lia releviĝo, kiam li volis forlasi la Teron, li ne mortis; lia korpo leviĝis, disneniiĝis kaj malaperis, lasante nenian postsignon, kio evidente pruvas, ke tiu korpo havis alian naturon ol tiu de la korpo pereinta sur la kruco; kaj el tio ja trudiĝas la konkludo, ke se estis eble al  Jesuo morti, li do nepre havis korpon el karno.

Pro ĝiaj materiaj proprecoj, la karna korpo estas la sidejo de la sensacoj kaj de la fizikaj doloroj, kiuj refrapas en la sentiva centro, aŭ Spirito. Ne la korpo suferas, sed ja la Spirito, kiu ricevas la reefikojn de la lezoj aŭ aliiĝoj de la organaj histoj. Ĉe korpo sen Spirito, absolute nula estas la sensaco; samkiale, la Spirito sen materia korpo ne povas sperti la suferojn, kiuj rezultas el la aliiĝo de la materio, el kio nepre trudiĝas la konkludo, ke, se Jesuo materiale suferis, kion oni ne povas pridubi, li do havis materian korpon de naturo simila al tiu de la korpo de ĉiuj homoj.

66. – Al la materialaj faktoj aldoniĝas fortegaj moralaj konsideroj.

Se Jesuo, dum sia vivo, troviĝis en la stato de la fluidecaj estuloj, li do ne estus spertinta doloron, nek korpajn bezonojn. Supozi, ke tiel okazis, estas senhavigi lin je la merito de vivo plena de necesbezonoj kaj suferoj, kiun li elektis, kiel ekzemplon de rezignacio. Se ĉio ĉe li estus ŝajna, do ĉiuj agoj de lia vivo, la ripetata antaŭdiro pri lia morto, la dolora sceno sur la Monto Olivarba, lia preĝo al Dio, ke estu forportita de li la kaliko de amaraĵoj, lia suferado, lia agonio, ĉio, ĝis lia lasta ekkrio en la momento, kiam li ellasas sian Spiriton, estus nenio alia krom vana ŝajnigo, celanta trompi pri lia naturo kaj kredigi pri ia iluzia ofero de lia vivo, per komedio malinda je simple honesta homo, do des pli prave malinda je tiel supera estulo.

Unuvorte: li estus ekspluatinta la konfidon de siaj samtempuloj kaj de la posteularo. Tiaj estas la logikaj sekvoj de tiu sistemo, sekvoj ja ne akcepteblaj, ĉar, anstataŭ lin altigi, ili lin morale malaltigus.

67. – Ne estas nova tiu ideo pri la naturo de la korpo de Jesuo. En la kvara jarcento, Apolinario el Laodikeo, estro de la sekto de apolinaristoj, predikis, ke Jesuo ne prenis al si korpon kiel la nia, sed korpon nesensivan, kiu malsuprenvenis de la ĉielo en la sinon de la sankta Virgulino, kaj ne estis de ŝi naskita; ke, pro tio, Jesuo naskiĝis, suferis kaj mortis nur ŝajne.

La apolinaristoj estis anatemitaj de la Koncilio en Aleksandrio, en 360; de tiu en Romo, en 374; kaj de tiu en Konstantinopolo, en 381.

La saman kredon konfesis la Docetistoj (el la greka dokein, ŝajni), multnombra sekto el la Gnostikuloj, kiu ekzistis dum la tri unuaj jarcentoj.

(1) - Ni ne parolas pri la mistero de la enkarniøo, kiun ne koncernas nin æi tie pritrakti kaj kiun ni poste ekzamenos.

La Genezo – Allan Kardec.

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O Evangelho segundo o Espiritismo Capitulo 1

sábado, 30 de dezembro de 2023

Liberdade de consciência / Freedom of Conscience / LIBERTAD DE CONCIENCIA.

Liberdade de consciência.

835. Será a liberdade de consciência uma consequência da de pensar?

“A consciência é um pensamento íntimo, que pertence ao homem, como todos os outros pensamentos.”

836. Tem o homem direito de pôr embaraços à liberdade de consciência?

“Não, assim como não o tem com referência à liberdade de pensar, porque só a Deus cabe o direito de julgar a consciência. Assim como os homens, pelas suas leis, regulam as relações de homem para homem, Deus, pelas leis da natureza, regula as relações entre ele e o homem.”

837. Que é o que resulta dos embaraços que se oponham à liberdade de consciência?

“Constranger os homens a procederem em desacordo com o seu modo de pensar, fazê-los hipócritas. A liberdade de consciência é um dos caracteres da verdadeira civilização e do progresso.”

838. Será respeitável toda e qualquer crença, ainda quando notoriamente falsa?

“Toda crença é respeitável, quando sincera e conducente à prática do bem. Condenáveis são as crenças que conduzam ao mal.”

839. Será repreensível aquele que escandalize, por motivo de sua crença, um outro que não pensa como ele?

“Isso é faltar com a caridade e atentar contra a liberdade de pensamento.”

840. Será atentar contra a liberdade de consciência pôr óbices a crenças capazes de causar perturbações à sociedade?

“Podem reprimir-se os atos, mas a crença íntima é inacessível.”

Reprimir os atos exteriores de uma crença, quando acarretem qualquer prejuízo a terceiros, não é atentar contra a liberdade de consciência, pois que essa repressão em nada tira à crença a liberdade, que ela conserva integral.

841. Para respeitar a liberdade de consciência, dever-se-á deixar que se propaguem doutrinas perniciosas, ou poder-se-á, sem atentar contra aquela liberdade, procurar trazer ao caminho da verdade os que se transviaram obedecendo a falsos princípios?

“Certamente que podeis e até deveis; mas ensinai, a exemplo de Jesus, servindo-vos da brandura e da persuasão e não da força, o que seria pior do que a crença daquele a quem desejaríeis convencer. Se alguma coisa se pode impor, é o bem e a fraternidade. Mas não cremos que o melhor meio de fazê-los admitidos seja obrar com violência. A convicção não se impõe.”

842. Como todas as doutrinas alimentam a pretensão de ser a expressão única da verdade, por que indícios se poderá reconhecer a que tem o direito de se apresentar como tal?

“Será aquela que mais homens de bem e menos hipócritas fizer, isto é, pela prática da lei de amor e de caridade na sua maior pureza e na sua mais ampla aplicação. Esse o sinal por que reconhecereis que uma doutrina é boa, visto que toda doutrina que tiver por efeito semear a desunião e estabelecer uma linha de separação entre os filhos de Deus não pode deixar de ser falsa e perniciosa.”

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

Freedom of Conscience

835. Is freedom of conscience the natural consequence of freedom of thought?

“The conscience is an inner thought that belongs to the individual, like all the other thoughts entertained by that person.”

836. Do human beings have the right to restrain the freedom of conscience?

“No more so than the freedom of thought, because God alone has the right to judge the conscience. Human society governs the relations between human beings through the use of laws created by human beings, while God governs the relations between people and God by the law of nature.”

837. What is the effect of the restraints imposed on the freedom of conscience?

“It forces people to act in a manner that conflicts with their thoughts, and therefore makes them hypocrites. Freedom of conscience is one of the characteristics of true civilization and progress.”

838. Should every belief be respected, even when it is completely false?

“Every belief is worthy of respect when it is sincere, and when it leads to practicing good actions. Reprehensible beliefs are those that lead to the practice of evil.”

839. Is it wrong to offend those whose beliefs are different than ours?

“This demonstrates a lack of charity, and infringes on the freedom of thought.”

840. Is placing obstructions on beliefs that cause social disturbances an infringement on the freedom of conscience?

“You can only repress action, belief is inaccessible.”

Repressing someone from outwardly expressing a belief when those acts are harmful to others is not an infringement of their freedom of conscience, as this repression leaves the belief itself entirely free.

841. Should we allow the spread of pernicious doctrines out of respect for the freedom of conscience? Should we, instead, try to bring those who are led astray by false principles back to the right path without violating that freedom?

"Certainly one can, and indeed one must; but teach following Jesus' example, using gentleness and persuasion, and not resorting to force, which would be worse than the belief of the one you would like to convince. If there is anything that ought to be imposed, it is goodness and fraternity; but we do not believe that the means for doing so is violence: conviction cannot be imposed."

842. All doctrines claim to be the sole expression of the truth. How can we recognize the one that is most deserving of this title?

“The truest doctrine is the one that has the fewest hypocrites and the greatest number of truly virtuous individuals. In other words, people practicing the law of charity in its greatest purity and in its widest application. This is how you may recognize a true doctrine, because any doctrine that causes rifts between God’s children is nothing but false and evil.”

The Spirits’ Book – Allan Kardec.

LIBERTAD DE CONCIENCIA

835. La libertad de conciencia, ¿es consecuencia de la del pensar?

«La conciencia es un pensamiento íntimo que pertenece al hombre, como todos los otros pensam¡entos».

836. ¿Tiene el hombre derecho a poner trabas a la libertad de conciencia?

«Lo mismo que a la de pensar, pues sólo a Dios pertenece el derecho de juzgar la conciencia. Si el hombre con sus leyes arregla las relaciones de los hombres entre sí, Dios con las leyes de la naturaleza arregla las relaciones del hombre con Dios».

837. ¿Cuál es el resultado de las trabas puestas a la libertad de conciencia?

«Obligar a los hombres a obrar de otro modo que piensan, es hacer hipócritas. La libertad de conciencia es uno de los caracteres de la verdadera civilización y del progreso».

838. ¿Toda creencia, aunque fuese notoriamente falsa, es respetable?

«Toda creencia es respetable, cuando es sincera y conduce a la práctica del bien. Las creencias censurables son las que conducen al mal».

839. ¿Somos reprensibles por escandalizar en su creencia a aquel que no piensa como nosotros?

«Es faltar a la caridad y atentar a la libertad de pensar».

840. ¿Se atenta a la libertad de conciencia, poniendo trabas a creencias capaces de perturbar la sociedad?

«Se pueden reprimir los actos; pero la creencia íntima es inaccesible».

Reprimir los actos externos de una creencia, cuando perjudican en cualquier sentido a otro, no es atentar a la libertad de conciencia; porque semejante represión deja la creencia en completa libertad.

841. ¿Se debe, por respeto a la libertad de conciencia, dejar que se propaguen doctrinas perniciosas, o bien se puede, sin atentar aquella libertad, procurar atraer al camino de la verdad a los que están fuera de él por falsos principios?

«Ciertamente que se puede y se debe; pero enseñad a ejemplo de Cristo, por medio de la dulzura y de la persuasión, y no de la fuerza, lo cual sería peor que la creencia de aquel a quien se quisiera convencer. Si es perniitido imponer algo es el bien y la fraternidad; pero no creemos que el medio de hacerlos admisibles sea el de obrar con violencia: la convicción no se impone».

842. Teniendo todas las doctrinas la pretensión de ser la única expresión de la verdad, ¿en qué señales puede reconocerse la que tiene derecho de presentarse como tal?

«Lo mismo que a la de pensar, pues sólo a Dios pertenece el derecho de juzgar la conciencia. Si el hombre con sus leyes arregla las relaciones de los hombres entre sí, Dios con las leyes de la naturaleza arregla las relaciones del hombre con Dios».

837. ¿Cuál es el resultado de las trabas puestas a la libertad de conciencia?

«Obligar a los hombres a obrar de otro modo que piensan, es hacer hipócritas. La libertad de conciencia es uno de los caracteres de la verdadera civilización y del progreso».

838. ¿Toda creencia, aunque fuese notoriamente falsa, es respetable?

«Toda creencia es respetable, cuando es sincera y conduce a la práctica del bien. Las creencias censurables son las que conducen al mal».

839. ¿Somos reprensibles por escandalizar en su creencia a aquel que no piensa como nosotros?

«Es faltar a la caridad y atentar a la libertad de pensar».

840. ¿Se atenta a la libertad de conciencia, poniendo trabas a creencias capaces de perturbar la sociedad?

«Se pueden reprimir los actos; pero la creencia íntima es inaccesible».

Reprimir los actos externos de una creencia, cuando perjudican en cualquier sentido a otro, no es atentar a la libertad de conciencia; porque semejante represión deja la creencia en completa libertad.

841. ¿Se debe, por respeto a la libertad de conciencia, dejar que se propaguen doctrinas perniciosas, o bien se puede, sin atentar aquella libertad, procurar atraer al camino de la verdad a los que están fuera de él por falsos principios?

«Ciertamente que se puede y se debe; pero enseñad a ejemplo de Cristo, por medio de la dulzura y de la persuasión, y no de la fuerza, lo cual sería peor que la creencia de aquel a quien se quisiera convencer. Si es perniitido imponer algo es el bien y la fraternidad; pero no creemos que el medio de hacerlos admisibles sea el de obrar con violencia: la convicción no se impone».

842. Teniendo todas las doctrinas la pretensión de ser la única expresión de la verdad, ¿en qué señales puede reconocerse la que tiene derecho de presentarse como tal?

«Será la que haga más hombres de bien y menos hipócritas, es decir, que practiquen la ley de amor y de caridad en su mayor pureza y en su más alta aplicación. En esto conoceréis que una doctrina es buena; porque toda la que produjese la consecuencia.de sembrar la desunión y establecer una demarcación entre los hijos de Dios, no puede menos de ser falsa y perniciosa».

EL LIBRO DE LOS ESPÍRITUS – Allan Kardec.

O Evangelho segundo o Espiritismo Prefácio e Introdução

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"O Esperanto e o Novo Ano" - Esperanto I 30.12.2023

domingo, 24 de dezembro de 2023

Liberdade de pensar / LIBERTAD DE PENSAR / Libertà di pensiero / LIBERECO DE PENSADO.

Liberdade de pensar.

833. Haverá no homem alguma coisa que escape a todo constrangimento e pela qual goze ele de absoluta liberdade?

“No pensamento goza o homem de ilimitada liberdade, pois que não admite barreiras. Pode-lhe deter o ímpeto, porém, não aniquilá-lo.”

834. É responsável o homem pelo seu pensamento?

“Perante Deus, é. Somente a Deus sendo possível conhecê-lo, Ele o condena ou absolve, segundo a sua justiça.”

O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.

LIBERTAD DE PENSAR

833. ¿Hay algo en el hombre que se sustraiga a toda violencia, y por lo cual disfrute de libertad absoluta?

«Por el pensamiento disfruta el hombre de libertad sin limites, puesto que no reconoce trabas. Puede contenerse su manifestación, pero no anonadarlo».

834. ¿Es responsable el hombre de su pensamiento? «Lo es ante Dios, y pudiendo él sólo conocerlo, lo condena o absuelve según su justicia».

EL LIBRO DE LOS ESPÍRITUS – Allan Kardec.

Libertà di pensiero

833. Ce qualche cosa, nell'uomo, che sfugga a ogni costrizione e della quale egli possa godere in libertà assoluta?

«È nel pensiero che l'uomo gode di una libertà senza limiti, perché il pensiero non conosce barriere. Se ne può arrestare il corso, ma non annientarlo.»

834. L'uomo è responsabile del suo pensiero?

«Ne è responsabile davanti a Dio. Dio solo può conoscerlo e lo condanna o assolve secondo la Sua giustizia.»

IL LIBRO DEGLI SPIRITI – Allan Kardec.

LIBERECO DE PENSADO

833. Ĉu estas en la homo io, kio sin submetas al nenia perforto kaj pri kio li ĝuas absolutan liberecon?

“La homo estas senlime libera pensi, ĉar penso estas nebarebla. Vi povas bridi ties impetiĝon, sed ĝin neniam nuligi.”

834. Ĉu la homo respondas por sia penso?

“La. homo respondas al Dio; nur Dio povas koni la homan penson, kaj ĉi tiun Li kondamnas aŭ senkulpigas laŭ Sia justeco.”

La Libro de la Spiritoj – Allan Kardec.

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sábado, 23 de dezembro de 2023

Os dez leprosos / Ten Healed of Leprosy / Десять прокажённых. / La dek lepruloj.

Os dez leprosos.

16. Um dia, indo ele para Jerusalém, passava pelos confins da Samaria e da Galileia — e, estando prestes a entrar numa aldeia, dez leprosos vieram ao seu encontro e, conservando-se afastados, clamaram em altas vozes: Jesus, Senhor nosso, tem piedade de nós. — Dando com eles, disse-lhes Jesus: Ide mostrar-vos aos sacerdotes. Quando iam a caminho, ficaram curados. — Um deles, vendo-se curado, voltou sobre seus passos, glorificando a Deus em altas vozes; — e foi lançar-se aos pés de Jesus, com o rosto em terra, a lhe render graças. Esse era samaritano. — Disse então Jesus: Não foram curados todos dez? Onde estão os outros nove? — Nenhum deles houve que voltasse e glorificasse a Deus, a não ser este estrangeiro? — E disse a esse: Levanta-te; vai; tua fé te salvou. (S. Lucas, 17:11–19.)

17. Os samaritanos eram cismáticos, mais ou menos como os protestantes com relação aos católicos, e os judeus os tinham em desprezo, como heréticos. Curando indistintamente os judeus e os samaritanos, dava Jesus, ao mesmo tempo, uma lição e um exemplo de tolerância; e fazendo ressaltar que só o samaritano voltara a glorificar a Deus, mostrava que havia nele maior soma de verdadeira fé e de reconhecimento, do que nos que se diziam ortodoxos. Acrescentando: “Tua fé te salvou”, fez ver que Deus considera o que há no âmago do coração e não a forma exterior da adoração. Entretanto, também os outros tinham sido curados. Fora mister que tal se verificasse, para que ele pudesse dar a lição que tinha em vista e tornar-lhes evidente a ingratidão. Quem sabe, porém, o que daí lhes haja resultado; quem sabe se eles terão se beneficiado da graça que lhes foi concedida? Dizendo ao samaritano: “Tua fé te salvou”, dá Jesus a entender que o mesmo não aconteceu aos outros.

            A Gênese – Allan Kardec.

Ten Healed of Leprosy

16. Now on his way to Jerusalem, Jesus traveled along the border between Samaria and Galilee. As he was going into a village, ten men who had leprosy met him. They stood at a distance and called out in a loud voice, “Jesus, Master, have pity on us!” When he saw them, he said, “Go, show yourselves to the priests.” And as they went, they were cleansed. One of them, when he saw he was healed, came back, praising God in a loud voice. He threw himself at Jesus’ feet and thanked him - and he was a Samaritan. Jesus asked, “Were not all ten cleansed? Where are the other nine? Was no one found to return and give praise to God except this foreigner?” Then he said to him, “Rise and go; your faith has made you well.” (Luke, 17: 11 to 19).

17. The Samaritans were schismatic, as Protestants stand in regard to Catholics, and despised by the Jews as heretics. Jesus, by curing indiscriminately the Samaritans and the Jews, gave at the same time a lesson and an example of tolerance; and, by showing that the Samaritan alone returned to give glory to God, it proved that there was in him more true faith and gratitude than with those who were called orthodox. By saying: “Your faith has made you well,” he shows that God regards the feeling of the heart, and not the exterior form of adoration. However, the others have been cured; it was necessary for the lesson which he wished to give, and to prove their ingratitude. But who knows the result of it, and if they have profited by the favor which was accorded them? By saying to the Samaritan: “Your faith has made you well,” Jesus gives us to understand that it will not be the same with the others.

GENESIS – Allan Kardec.

Десять прокажённых.

16. – Однажды, идя в Иерусалим, Он проходил между Самарией и Галилеей, - когда входил Он в одно селение, встретили Его десять прокажённых; остановившись невдалеке, они громким голосом говорили: Иисус, Учитель наш, помилуй нас. - Увидев их, Он сказал им: Идите, покажитесь священникам. Они пошли, и поэтому исцелились.

Один из них, видя, что исцелён, возвратился, прославляя громким голосом Бога; он пал к ногам Иисуса, лицом в землю, благодаря Его; это был самарянин.

Тогда Иисус сказал: Не все ли десять исцелились? где же остальные девять? – Он не нашёл больше ни одного, кто вернулся бы и восславил Бога, кроме этого иностранца. - И сказал Он ему: Встань, иди; вера твоя спасла тебя». (Евангелие от Луки, гл.17, ст.11-19).

17. – Самаритяне были раскольниками, примерно как протестанты по отношению к католикам, и презираемы евреями, как еретики. Иисус, исцеляя без различия самаритян и евреев, давал в то же время урок и пример терпимости; показав, что один только самаритянин вернулся воздать славу Богу, он показал, что в нём больше истинной веры и чувства благодарности, чем у тех, которые называли себя правоверными. Прибавив: «Твоя вера спасла тебя», он хочет показать, что Бог смотрит в глубину сердца, а не на внешнюю форму почитания Его. Тем не менее, и прочие были исцелены, это нужно было для того урока, который он хотел преподать и показать в то же время их неблагодарность; но как знать, что могло выйти из этого, и воспользовались ли они той милостью, которая была им дарована? Сказав самаритянину: «Твоя вера спасла тебя», Христос даёт понять, что этого не будет по отношению к другим.

            БЫТИЕ - Алланом Кардеком.

La dek lepruloj

16. – Kaj dum ili vojiris al Jerusalem, li trapasis tra la mezo de Samario kaj de Galileo. – Kaj kiam ili eniris en unu vilaĝon, renkontis lin dek lepruloj, kiuj staris malproksime; – kaj ili levis sian voĉon, dirante: Jesuo, estro, kompatu nin. – Kaj vidinte ilin, li diris al ili: Iru, kaj montru vin al la pastroj. Kaj dum ili iris, ili fariĝis puraj.

Kaj unu el ili, vidinte, ke li resaniĝis, revenis, glorante Dion per laŭta voĉo, – kaj falis sur sian vizaĝon ĉe liaj piedoj kaj dankis lin; kaj li estis Samariano.

Kaj Jesuo responde diris: ĉu ne la dek estis purigitaj? sed kie estas la naŭ? – ĉu ne troviĝis revenantoj, por doni gloron al Dio, krom ĉi tiu fremdulo? – Kaj li diris al li: Leviĝu kaj iru; via fido vin savis. (Sankta Luko, ĉap. 17, par. 11 ĝis 19.)

17. – La samarianoj estis skismuloj, iel simile al protestantoj en rilato al katolikoj, kaj la judoj ilin malŝatis kiel herezulojn. Sendistinge resanigante samarianojn kaj judojn, Jesuo samtempe donis lecionon kaj ekzemplon de toleremo; kaj reliefigante, ke nur la samariano revenis por doni gloron al Dio, li montris, ke en li estas pli da vera fido kaj da vera danko ol ĉe tiuj, kiuj sin prezentis kiel ortodoksuloj. Aldonante: “Via fido vin savis”, li vidigas, ke Dio rigardas la fundon de la koro, ne la eksteran formon de adorado. Sed ankaŭ la aliaj estis resanigitaj; necesis tio, por ke li povu doni la koncernan lecionon kaj evidentigi ilian nedankemon. Kiu tamen scias, kio al ili rezultis el tio? Kiu scias, ĉu ili estis bonfaritaj per la favoro, kiu estis donita al ili? Dirante al la samariano: “Via fido vin savis”, Jesuo komprenigas, ke ne same okazis al la aliaj.

La Genezo – Allan Kardec.

Cantiga do Natal - Maria Dolores.


Eis o Natal brilhando novamente…

Sob as lembranças em que me aprofundo,

Revejo-te, Jesus, sobre a palha singela

No Grande Alvorecer, iluminando o mundo.

.

Torno a escutar os anjos e os pastores

Na divina canção que o tempo nos descerra:

— “Glória a Deus nas Alturas, paz aos homens,

Boa vontade para toda a Terra!…”

.

Parece-nos reter na estrela inesperada

A resposta de Deus à profecia,

Enviando às nações a Lei do Amor

Em celestes mensagens de alegria.

.

Os séculos passaram, muitas vezes

Vendo o império da morte em lutas fratricidas;

No entanto, quanto mais a treva surge e passa,

Mais dominas, Senhor, em nossas vidas.

.

Sabemos nós que a inteligência humana,

Senhoreando agora a ação de nobres gênios,

Arma novo conflito em que se apaguem

Os ódios e ambições de passados milênios…

.

Entretanto, no mundo, o amor se estende,

O progresso do bem se espalha e avança,

Unem-se os templos para a mesma fé,

A caridade é luz de socorro e esperança.

.

O Natal reaparece… A Terra inteira

Renova-se ao clarão de Sol renovador.

E cantamos, Jesus, sentindo-te a presença:

— Louvado seja Deus! Bendito seja o amor!… 

Maria Dolores / Chico Xavier.

Livro: Os Dois Maiores Amores.

"O Natal e o Esperanto" - Esperanto I 23.12.2023

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domingo, 17 de dezembro de 2023

Joana de Khouza. [Cusa] – Irmao X

Entre a multidão que invariavelmente acompanhava a Jesus nas pregações do lago, achava-se sempre uma mulher de rara dedicação e nobre caráter, das mais altamente colocadas na sociedade de Cafarnaum. Tratava-se de Joana, consorte de Khouza, intendente de Ântipas, na cidade onde se conjugavam interesses vitais de comerciantes e de pescadores.

Joana possuía verdadeira fé; entretanto, não conseguia forrar-se às amarguras domésticas, porque seu companheiro de lutas não aceitava as claridades do Evangelho. Considerando seus dissabores íntimos, a nobre dama procurou o Messias, numa ocasião em que ele descansava em casa de Simão, e lhe expôs a longa série de suas contrariedades e padecimentos. O esposo não tolerava a doutrina do Mestre. Alto funcionário de Herodes, em perene contato com os representantes do Império, repartia as suas preferências religiosas, ora com os interesses da comunidade judaica, ora com os deuses romanos, o que lhe permitia viver em tranquilidade fácil e rendosa. Joana confessou ao Mestre os seus temores, suas lutas e desgostos no ambiente doméstico, expondo suas amarguras em face das divergências religiosas existentes entre ela e o companheiro.

Após ouvir-lhe a longa exposição, Jesus lhe ponderou:

— Joana, só há um Deus, que é o Nosso Pai, e só existe uma fé para as nossas relações com o seu amor. Certas manifestações religiosas, no mundo, muitas vezes não passam de vícios populares nos hábitos exteriores. Todos os templos da Terra são de pedra; eu venho, em nome de Deus, abrir o templo da fé viva no coração dos homens. Entre o sincero discípulo do Evangelho e os erros milenários do mundo, começa a travar-se o combate sem sangue da redenção espiritual. Agradece ao Pai o haver-te julgado digna do bom trabalho, desde agora. Teu esposo não te compreende a alma sensível? Compreender-te-á um dia. É leviano e indiferente? Ama-o, mesmo assim. Não te acharias ligada a ele se não houvesse para isso razão justa. Servindo-o com amorosa dedicação, estarás cumprindo a vontade de Deus. Falas-me de teus receios e de tuas dúvidas. Deves, pelo Evangelho, amá-lo ainda mais. Os sãos não precisam de médico. Além disso, não poderemos colher uvas nos abrolhos, mas podemos amanhar o solo que produziu cardos envenenados, a fim de cultivarmos nele mesmo a videira maravilhosa do amor e da vida.

Joana deixava entrever no brilho suave dos olhos a íntima satisfação que aqueles esclarecimentos lhe causavam; mas, patenteando todo o seu estado d’alma, interrogou:

— Mestre, vossa palavra me alivia o espírito atormentado; entretanto, sinto dificuldade extrema para um entendimento recíproco no ambiente do meu lar. Não julgais acertado que lute por impor os vossos princípios? Agindo assim, não estarei reformando o meu esposo para o Céu e para o vosso Reino?

O Cristo sorriu serenamente e retrucou:

— Quem sentirá mais dificuldade em estender as mãos fraternas, será o que atingiu as margens seguras do conhecimento com o Pai, ou aquele que ainda se debate entre as ondas da ignorância ou da desolação, da inconstância ou da indolência do espírito? Quanto à imposição das ideias, — continuou Jesus, acentuando a importância de suas palavras, — por que motivo Deus não impõe a sua verdade e o seu amor aos tiranos da Terra? Por que não fulmina com um raio o conquistador desalmado que espalha a miséria e a destruição, com as forças sinistras da guerra? A sabedoria celeste não extermina as paixões: transforma-as. Aquele que semeou o mundo de cadáveres desperta, às vezes, para Deus, apenas com uma lágrima. O Pai não impõe a reforma a seus filhos: esclarece-os no momento oportuno. Joana, o apostolado do Evangelho é o de colaboração com o Céu, nos grandes princípios da redenção. Sê fiel a Deus, amando o teu companheiro do mundo, como se fora teu filho. Não percas tempo em discutir o que não seja razoável. Deus não trava contendas com as suas criaturas e trabalha em silêncio, por toda a Criação. Vai!… Esforça-te também no silêncio e, quando convocada ao esclarecimento, fala o verbo doce ou enérgico da salvação, segundo as circunstâncias! Volta ao lar e ama o teu companheiro como o material divino que o Céu colocou em tuas mãos para que talhes uma obra de vida, sabedoria e amor!..

Joana de Khouza experimentava um brando alívio no coração. Enviando a Jesus um olhar de carinhoso agradecimento, ainda lhe ouviu as últimas palavras:

— Vai, filha!… Sê fiel!

Desde esse dia, memorável para a sua existência, a mulher de Khouza experimentou na alma a claridade constante de uma resignação sempre pronta ao bom trabalho e sempre ativa para a compreensão de Deus. Como se o ensinamento do Mestre estivesse agora gravado indelevelmente em sua alma, considerou que, antes de ser esposa na Terra, já era filha daquele Pai que, do Céu, lhe conhecia a generosidade e os sacrifícios. Seu espírito divisou em todos os labores uma luz sagrada e oculta. Procurou esquecer todas as características inferiores do companheiro, para observar somente o que possuía ele de bom, desenvolvendo, nas menores oportunidades, o embrião vacilante de suas virtudes eternas. Mais tarde, o Céu lhe enviou um filhinho, que veio duplicar os seus trabalhos; ela, porém, sem olvidar as recomendações de fidelidade que Jesus lhe havia feito, transformava suas dores num hino de triunfo silencioso em cada dia.

Os anos passaram e o esforço perseverante lhe multiplicou os bens da fé, na marcha laboriosa do conhecimento e da vida. As perseguições políticas desabaram sobre a existência do seu companheiro. Joana, contudo, se mantinha firme. Torturado pelas ideias odiosas de vingança, pelas dívidas insolváveis, pelas vaidades feridas, pelas moléstias que lhe verminaram o corpo, o ex-intendente de Ântipas voltou ao Plano espiritual, numa noite de sombras tempestuosas. Sua esposa, todavia, suportou os dissabores mais amargos, fiel aos seus ideais divinos edificados na confiança sincera. Premida pelas necessidades mais duras, a nobre dama de Cafarnaum procurou trabalho para se manter com o filhinho que Deus lhe confiara. Algumas amigas lhe chamaram a atenção, tomadas de respeito humano. Joana, no entanto, buscou esclarecê-las, alegando que Jesus igualmente havia trabalhado, calejando as mãos nos serrotes de uma carpintaria singela e que, submetendo-se a uma situação de subalternidade no mundo, se dedicara primeiramente ao Cristo, de quem se havia feito escrava devotada.

Cheia de alegria sincera, a viúva de Khouza esqueceu o conforto da nobreza material, dedicou-se aos filhos de outras mães, ocupou-se com os mais subalternos afazeres domésticos, para que seu filhinho tivesse pão. Mais tarde, quando a neve das experiências do mundo lhe alvejou os primeiros anéis da fronte, uma galera romana a conduzia em seu bojo, na qualidade de serva humilde.

No ano 68, quando as perseguições ao Cristianismo iam intensas, vamos encontrar, num dos espetáculos sucessivos do circo, uma velha discípula do Senhor amarrada ao poste do martírio, ao lado de um homem novo, que era seu filho.

Ante o vozerio do povo, foram ordenadas as primeiras flagelações.

— Abjura!… — Exclama um executor das ordens imperiais, de olhar cruel e sombrio. Mas, a antiga discípula do Senhor contempla o céu, sem uma palavra de negação ou de queixa. Então o açoite vibra sobre o rapaz seminu, que exclama, entre lágrimas: — “Repudia a Jesus, minha mãe!… Não vês que nos perdemos?! Abjura!… Abjura por mim, que sou teu filho!…”

Pela primeira vez, dos olhos da mártir corre a fonte abundante das lágrimas. As rogativas do filho são espadas de angústia que lhe retalham o coração.

— Abjura!… Abjura!

Joana ouve aqueles gritos, recordando a existência inteira. O lar risonho e festivo, as horas de ventura, os desgostos domésticos, as emoções maternais, os fracassos do esposo, sua desesperação e sua morte, a viuvez, a desolação e as necessidades mais duras… Em seguida, ante os apelos desesperados do filhinho, recordou que Maria também fora mãe e, vendo o seu Jesus crucificado no madeiro da infâmia, soubera conformar-se com os desígnios divinos. Acima de todas as recordações, como alegria suprema de sua vida, pareceu-lhe ouvir ainda o Mestre, em casa de Pedro, a lhe dizer: — “Vai filha! Sê fiel!” Então, possuída de força sobre-humana, a viúva de Khouza contemplou a primeira vítima ensanguentada e, fixando no jovem um olhar profundo e inexprimível, na sua dor e na sua ternura, exclamou firmemente:

— Cala-te, meu filho! Jesus era puro e não desdenhou o sacrifício. Saibamos sofrer na hora dolorosa, porque, acima de todas as felicidades transitórias do mundo, é preciso ser fiel a Deus!

A esse tempo, com os aplausos delirantes do povo, os verdugos lhe incendiavam, em derredor, achas de lenha embebidas em resina inflamável. Em poucos instantes, as labaredas lamberam-lhe o corpo envelhecido. Joana de Khouza contemplou com serenidade a massa de povo que lhe não entendia o sacrifício. Os gemidos de dor lhe morriam abafados no peito opresso. Os algozes da mártir cercaram-lhe de impropérios a fogueira:

— O teu Cristo soube apenas ensinar-te a morrer? — Perguntou um dos verdugos.

A velha discípula, concentrando a sua capacidade de resistência, teve ainda forças para murmurar:

— Não apenas a morrer, mas também a vos amar!…

Nesse instante, sentiu que a mão consoladora do Mestre lhe tocava suavemente os ombros, e lhe escutou a voz carinhosa e inesquecível:

— Joana, tem bom ânimo!… Eu aqui estou!…

Humberto de Campos (Irmão X) / Chico Xavier.

Livro: Boa Nova.