Confiemos nos benfeitores e nas bênçãos
que nos enriquecem os dias, sem no entanto, esquecer as próprias obrigações, no
aproveitamento do amparo que nos ofertam.
Pais abnegados
da Terra, que nos propiciam o ensejo da reencarnação, por muito se façam servidores
de nossa felicidade, não nos retiram da experiência de que somos carecedores.
Mestres que nos
arrancam às sombras da ignorância, por muito carinho nos dediquem, não nos
isentam do aprendizado.
Amigos que nos
reconfortam na travessia dos momentos amargos, por mais nos estimem, não nos
carregam a luta íntima.
Cientistas que
nos refazem as forças, nos dias de enfermidade, por mais que nos amem, não usam
por nós a medicação que as circunstâncias nos aconselham.
Instrutores da
alma que nos orientam a viagem de elevação, por muito nos protejam, não nos suprimem
o suor da subida moral.
Ninguém vive sem
a cooperação dos outros.
Encontramo-nos,
porém, à frente do amor de que todos somos necessitados, assim como o vegetal,
diante do apoio da Natureza. A planta não se cria sem ar, não medra sem sol,
não dispensa o auxílio da terra e não prospera sem água, mas deve produzir por
si mesma.
Assim também, no
reino do espírito.
Todos temos
problemas reclamando o concurso alheio, mas ninguém pode forjar a solução do
esforço para o bem que depende exclusivamente de nós.
Livro: Estude e
Viva.
Emmanuel e André
Luiz.
Chico Xavier e Waldo
Vieira.
Estudando O
Livro dos Espíritos – Allan Kardec
491. Qual a
missão do Espírito protetor?
A de um pai com
relação aos filhos; a de guiar o seu protegido pela senda do bem, auxiliá-lo
com seus conselhos, consolá-lo nas suas aflições, levantar-lhe o ânimo nas
provas da vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário