Há claridade nos
incêndios destruidores.
Resplendor
sinistro surge dos bombardeios.
As armas de fogo
lançam reflexos estranhos.
No Evangelho,
porém, é diferente.
O Cristo é a
“luz para alumiar as nações”.
Não chegou
impondo normas ou pensamento religioso, nem interpelou governantes e governados
sobre processos políticos.
Não disputou com
os filósofos quanto às origens dos homens, nem com os cientistas na
demonstração de aspectos transitórios da vida.
Não marcou Sua
presença com exército ou sacerdócio, armamentos ou tribunais.
Trouxe luz a
todos, lançando-a de si mesmo.
E por todos,
consagrou-se ao Bem Infinito.
Recordando o
Natal, medita em teu roteiro.
Tens suficiente
luz para a marcha?
Que tipo de
claridade acendes no caminho?
Foge ao brilho
fatal dos curtos-circuitos da cólera, não te contentes com a lanterna da
vaidade, apaga a chama do ciúme e da discórdia.
Se procuras
Jesus e a experiência cristã, acende em ti mesmo a sublime luz que alumia.
Emmanuel / Chico
Xavier
Livro: Antologia
Mediúnica do Natal.
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