A preguiça
conserva a cabeça desocupada e as mãos ociosas.
A cabeça
desocupada e as mãos ociosas encontram a desordem.
A desordem cai
no tempo sem disciplina.
O tempo sem
disciplina vai para a invigilância.
A invigilância
patrocina a conversação sem proveito.
A conversação
sem proveito entretece as sombras da cegueira de espírito.
A cegueira de
espírito promove o desequilíbrio.
O desequilíbrio
atrai o orgulho.
O orgulho
alimenta a vaidade.
A vaidade agrava
a preguiça.
Como é fácil de
perceber, a preguiça é suscetível de desencadear todos os males, qual a treva
que é capaz de induzir a todos os erros.
Compreendamos,
assim, que obsessão, loucura, pessimismo, delinqüência ou enfermidade podem aparecer
por autênticas fecundações da ociosidade intoxicando a mente e arruinando a
vida.
E reconheçamos,
de igual modo, que o primeiro passo para libertar-nos da inércia será sempre:
trabalhar.
Livro: Passos da
Vida
Diversos
Espíritos / Chico Xavier.
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