Toda a nossa
vida se baseia na confiança.
Ninguém caminha
sem testemunho de fé.
O lavrador
confia no solo e cultiva a sementeira que que o mundo nos concita a desempenhar-lhe
assegura a colheita.
O oleiro confia
no barro e plasma nele o vaso precioso que lhe garante a subsistência.
O artífice
confia na matéria prima e dela retira a utilidade indispensável à civilização.
Nos mínimos atos
da experiência comum, sustentamo-nos simplesmente pela fé.
Confiamos no
aparelho gastro-intestinal e alimentamo-nos, segundo as necessidades que nos
são próprias.
Confiamos nos
braços e devotamo-nos à tarefa a que todo mundo nos concita a desempenhar.
Confiamos na
segurança dos pés e tornamos a direção de que carecemos para a desincumbência
de nossos próprios deveres.
Confiamos no
cérebro e usamo-la nas mais complicadas operações mentais, na extensão
progresso comum.
Assim, pois, em
nos reportando aos problemas da sublime virtude, é imprescindível estabelecer a
confiança em nós mesmos.
Decerto, não
podemos dispensar a Proteção Divina nos menores empreendimentos de cada dia,
entretanto, não podemos olvidar o imperativo da fé em nossa própria capacidade de
criar o bem e estendê-la.
Levantemos-nos
na senda que nos cabe trilhar e recordemos o tesouro das oportunidades que
brilham em nossas mãos.
O tempo, a
saúde, o equilíbrio e o conhecimento são recursos básicos que nos compete
mobilizar no do aproveitamento das bênçãos divina?
Desfaçamos a
neblina da hesitação e da dúvida, ao redor de nossos passos, e cumpramos nossas
obrigações com a Vida Superior.
Efetivamente é
natural mantenhamos nossa fé viva em Jesus, na preservação do nosso próprio
conforto, entretanto, é preciso não esquecer que Jesus, por sua vez, guarda a
sua fé em nosso concurso para que se lhe materialize, enfim, na Terra, o reino
da Paz e do Amor para sempre.
Livro: Aulas da
Vida.
Espíritos
Diversos / Chico Xavier.
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