O Comércio
é também uma escola de fraternidade. Realmente, carecemos da atenção
do vendedor, mas o vendedor espera de nós a mesma atitude.
Diante de
balconistas fatigados ou irritadiços, reflitamos nas provações
que, indubitavelmente, os constrange nas retaguardas da família ou
do lar, sem negar‐lhes consideração e carinho.
A
pessoa que se revela mal‐humorada,
em seus contatos públicos,
provavelmente carrega um fardo pesado de inquietação
e doença.
Abrir caminho,
à força de encontrões, não é só deselegância, mas igualmente lastimável descortesia.
Dar passagem aos
outros, em primeiro lugar, seja no elevador ou no coletivo,
é uma forma de expressar entendimento e
bondade humana.
Aprender a
pedir um favor aos que trabalham em repartições,
armazéns, lojas ou bares, é obrigação.
Evitar
anedotário chulo ou depreciativo, reconhecendo‐se
que as palavras
criam imagens e as imagens patrocinam ações.
Zombaria
ou irritação complicam situações sem resolver os problemas.
Quando se
sinta no dever de reclamar, não faça de seu verbo
instrumento de agressão.
O erro ou o
engano dos outros talvez fossem nossos se estivéssemos nas circunstâncias dos
outros.
Afabilidade é caridade no trato pessoal.
Livro: Sinal
Verde.
André Luiz /
Chico Xavier.
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