Logo que o
Senhor a viu, encheu-se de compaixão por ela, e disse-lhe: Não chores! – Jesus /
Lucas, 7:13.
Compadecer-se é
deixar o coração envolver-se pelo irmão e sentir por ele um amor que o lança ao
encontro de suas necessidades e o faz merecedor de suas preocupações.
A compaixão
torna o homem capaz de sair do seu egoísmo e o ajuda a rever suas atitudes. Torna-o
digno de vivenciar emoções que mexem com o seu interior, dando atenção a elas e
imediatamente colocando-se a seu serviço.
Ela o leva a perceber
o quanto é maravilhoso entregar-se a um ato e como é proveitoso notar que se
pode aliviar uma dor apenas com uma simples ação. Ela o orienta a se esquecer
de seus afazeres e o deixa mais sensibilizado em relação às dores de quem
caminha ao seu lado.
Feliz aquele que
deixou cair de seus olhos a venda que o impossibilitava de ver o outro como seu
igual e que, ao encontrá-lo em sofrimento, estendeu os seus braços e o amparou
como se estivesse amparando a si próprio. Esse compreendeu que reencarnou para
revelar ao irmão que, ao compadecer-se dele, deve também ele no futuro se
compadecer de outros que se encontrem caídos.
A verdadeira
compaixão é aquela que dignifica e que está centralizada nos exemplos do Mestre
Jesus. É aquela que, no nome do Evangelho, transparece os sentimentos próprios
dos filhos de Deus e cerca de cuidados todos os que nesta vida esperam alcançar
um pouco de lenitivo.
Livro: Lições
para uma vida feliz.
Demetrius /
Roberto Diógenes.
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