Na didática de Deus, o mal não é recebido
com a ênfase que caracteriza muita gente na Terra, quando se propõe a
combatê-lo.
Por isso, a condenação não entra em
linha de conta nas manifestações da Misericórdia Divina.
Nada de anátemas, gritos, baldões ou
pragas.
A Lei de Deus determina, em qualquer parte,
seja o mal destruído não pela violência, mas pela força pacífica e edificante
do bem.
A propósito, meditemos.
O Senhor corrige:
a
ignorância: com a instrução;
o ódio:
com o amor;
a
necessidade: com o socorro;
o
desequilíbrio: com o reajuste;
a
ferida: com o bálsamo;
a dor:
com o sedativo;
a
doença: com o remédio;
a
sombra: com a luz;
a fome:
com o alimento;
o fogo:
com a água;
a
ofensa: com o perdão;
o
desânimo: com a esperança;
a
maldição: com a benção.
Somente nós, as criaturas humanas, por vezes,
acreditamos que um golpe seja capaz de sanar outro golpe.
Simples ilusão.
O mal não suprime o mal.
Em razão disso, Jesus nos recomenda
amar os inimigos e nos adverte de que a única energia susceptível de remover o
mal e extingui-lo é e será sempre a força suprema do bem.
Francisco Cândido Xavier, Carlos A. Baccelli.
Obra: Brilhe Vossa Luz.
Espírito: Bezerra de Menezes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário