quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

SER CANTADOR É SER CANTO - Merlânio Maia


Merlânio Maia

Ser cantador é ser canto
É ser alegria e pranto
É viver pleno de encanto
É deslumbrar-se ante a flor
Ser da vida a pura essência
É ser do tempo a cadência
Ser do homem a consciência
Por isso eu sou Cantador!

Sou veredas das aldeias
Sou quem arrebenta as peias
Nas trevas sou as candeias
Sou o bálsamo ante a dor
Sou canto da passarada
E esperança da alvorada
Sou a história encantada
Por isso eu sou Cantador!

Sou o canto e o contra-ponto
Sou encanto que há no conto
Sou da cantiga que apronto
Sou voz do trabalhador
Sou canto que o povo canta
Sou sabiá da garganta
Sou canto novo que encanta
Por isso sou Cantador!
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Jesus e humildade

Reunião pública de 9/3/59
Estudando a humildade, vejamos como se comportava Jesus no exercício da sublime virtude.
Decerto, no tempo em que ao mundo deveria surgir a mensagem da Boa-Nova, poderia permanecer na glória celeste e fazerse representar entre os homens pela pessoa de mensageiros angélicos, mas preferiu descer, Ele mesmo, ao chão da Terra, e experimentar-lhe as vicissitudes.
Indubitavelmente, contava com poder bastante para anular a sentença de Herodes que mandava decepar a cabeça dos recémnatos de sua condição, com o fim de impedir-lhe a presença; entretanto, afastou-se prudentemente  para longínquo rincão, até que a descabida exigência fosse necessariamente proscrita.
Dispunha de vastos recursos para se impor em Jerusalém, ao pé dos doutores que lhe negavam autoridade no ensino das novas revelações; contudo, retirou-se sem mágoa em demanda de remota província, a valer-se dos homens rudes que lhe acolhiam a palavra consoladora.
Possuía suficiente virtude para humilhar a filha de Magdala, dominada pela força das sombras; no entanto, silenciou a própria grandeza moral para chamá-la docemente ao reajuste da vida.
Atento à própria dignidade, era justo mandasse os discípulos ao encontro dos sofredores para consolá-los na angústia e sararlhes a ulceração; todavia, não renunciou ao privilégio de seguir, Ele mesmo, em cada canto de estrada, a fim de ofertar-lhes alívio e esperança, fortaleza e renovação.
Certo, detinha elementos para desfazer-se de Judas, o aprendiz insensato; porém, apesar de tudo, conservou-o até o último dia da luta, entre aqueles que mais amava.
Com uma simples palavra, poderia confundir os juizes que o rebaixavam perante Barrabás, autor de crimes confessos; contudo, abraçou a cruz da morte, rogando perdão para os próprios carrascos.
Por fim, poderia condenar Saulo de Tarso, o implacável perseguidor, a penas soezes, pela intransigência perversa com que aniquilava a plantação do Evangelho nascente; mas buscou-o, em pessoa, às portas de Damasco, visitando-lhe o coração, por sabê-lo enganado na direção em que se movia.
Com Jesus, percebemos que a humildade nem sempre surge da pobreza ou da enfermidade que tanta vez somente significam lições regeneradoras, e sim que o talento celeste é atitude da alma que olvida a própria luz para levantar os que se arrastam nas trevas e que procura sacrificar a si própria, nos carreiros empedrados do Mundo, para que os outros aprendam, sem constrangimento ou barulho, a encontrar o caminho para as bênçãos do Céu.
Livro: Religião dos Espíritos – 17
Emmanuel / Chico Xavier.
Estudando O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
Decepções. Ingratidão. Afeições destruídas
937. Para o homem de coração, as decepções oriundas da ingratidão e da fragilidade dos laços da amizade não são também uma fonte de amarguras?
Resposta: São; porém, deveis lastimar os ingratos e os infiéis: serão muito mais infelizes do que vós. A ingratidão é filha do egoísmo e o egoísta topará mais tarde com corações insensíveis, como o seu próprio o foi. Lembrai-vos de todos os que hão feito mais bem do que vós, que valeram muito mais do que vós e que tiveram por paga a ingratidão. Lembraivos de que o próprio Jesus foi, quando no mundo, injuriado e menosprezado, tratado de velhaco. Seja o bem que houverdes feito a vossa recompensa na Terra e não atenteis no que dizem os que hão recebido os vossos benefícios. A ingratidão é uma prova para a vossa perseverança na prática do bem; ser-vos-á levada em conta e os que vos forem ingratos serão tanto mais punidos, quanto maior lhes tenha sido a ingratidão.

Cartões de Raul Teixeira - 5




http://www.raulteixeira.com.br

Cartões de Divaldo Franco - 7





http://www.divaldofranco.com

Experimente – Legado Kardequiano

O Evangelho é um hino de louvor à vida e um convite ameno à paz e à alegria. E a Doutrina Espírita, que no-lo atualiza, é mensagem de alento e coragem, felicitando mente e coração com a luz clara do discernimento que gera a ordem, o trabalho e a felicidade.
Integre-se, pois, na plenitude de todo dia, certo de que um deles será o seu último na roupagem carnal...
Viva-o bem, considerando-se ditoso por ter solicitado a sua missão na Terra, embora humilde, e logrado obtê-la.
http://www.divaldofranco.com
Estudando O Livro dos Espíritos - Allan Kardec.
Bênçãos e maldições
572. A missão de um Espírito lhe é imposta, ou depende da sua vontade?
Resposta: Ele a pede e ditoso se considera se a obtém.
572a) - Pode uma igual missão ser pedida por muitos Espíritos?
Resposta: Sim, é freqüente apresentarem-se muitos candidatos, mas nem todos são aceitos.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Lecioneto - Pequena Lição 5


Sur la tablo estas tri libroj kaj florpoto.
En la florpoto estas floroj.
Apud la tablo estas seĝo.
Sub la tablo estas hundo kaj katino.
La katino estas sur la hundo.
La hundo estas sub la planko ankaŭ la tablo.
La libro kuŝas sur la tablo.
La florpoto staras sur la tablo.
La katino kaj la hundo dormas sub la tablo.

Prepozicioj:
en - prep. 1 em, dentro de, entre, para (dentro de)
sur - prep. 1 sobre (havendo contato), em, em cima de, a bordo de.
sub - prep. sob, debaixo de, por baixo de, abaixo de,
apud - prep. junto de, junto a, perto de, ao lado de, próximo a, 
ao pé de. 
http://vortaro.brazilo.org



Ili dormas. 
Ili estas geamikoj.




Ŝi manĝas.
Ŝi  ŝatas manĝi.




Li legas.
Li ŝatas legi.

Ĝis revido! Lecioneto farita de: Antônio Ramos.

NO RUMO DO AMANHÃ

"Pois que aproveitaria ao homem ganhar todo o  mundo e perder a sua alma ?" Jesus  (Marcos, 8:36.)
Lembra-te de viver, conquistando a glória eterna do Espírito.
Diariamente retiram-se da Terra criaturas cujo passo se imobiliza nos angustiosos tormentos da frustração...
Estendem os braços para o ouro que amontoaram, contudo... esse ouro apenas lhes assegura o mausoléu em que se lhes guardam as cinzas.
Alongam a lembrança para o nome em que se ilustraram nos eventos humanos, todavia... quase sempre a fulguração pessoal de que se viram objeto apenas lhes acorda o coração para a dor do arrependimento tardio. 
Contemplam o campo de luta em que desenvolveram transitório domínio, mas... não enxergam senão a poeira da desilusão que lhes soterra os sonhos mortos.
Sim, em verdade, passaram no mundo em carros de triunfo na política, na fortuna, na ciência, na religião, no poder...
No entanto, incapazes do verdadeiro serviço aos semelhantes, enganaram tão somente a si próprios, no culto ao egoísmo e ao orgulho, à intemperança e à vaidade que lhes devastaram a vida.
E despertaram, além da morte, sem recolher-lhe a renovadora luz. 
Recorda os que padecem na derrota de si mesmos, depois de se acreditarem vencedores, dos que choram as horas perdidas, e procura, enquanto é hoje, enriquecer o próprio espírito para o amanhã que te aguarda, porque, consoante o ensino do Senhor, nada vale reter por fora o esplendor de todos os impérios do mundo, conservando a treva por dentro do coração.
Livro: Palavras de Vida Eterna – 6
Emmanuel / Chico Xavier.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Cruzada contra o palavrão / Psicosfera

No ano de 2001, uma nova moda foi anunciada nas empresas americanas: a proibição de palavrões. O consultor James O’Connor, autor do livro Controle de obscenidades, criou uma agência para controlar palavrões.
Afirma ele que a falta de civilidade que toma conta da nossa sociedade está invadindo os ambientes de trabalho.
É curioso observar que o espírito humano está utilizando os meios mais estranhos para pôr para fora do seu ser os conteúdos infelizes, desequilibrados, que promovem enfermidade e loucura, aos poucos ou bruscamente.
Citando os prejuízos acarretados pelo hábito de xingar os outros, O’Connor diz que falar palavrão polui o ambiente com negatividade, afeta o moral e a atitude de quem fala, além de ser uma grande falta de respeito.
Ele está certo. A soma das energias envenenadas que se espalham pelo espaço psíquico do mundo é capaz de provocar todos os tipos de desajustamentos, além de outras formas de perturbações.
Como um bom pregador, o consultor tem seu decálogo antipalavrões:
Primeiro: reconheça que falar palavrão causa estragos. Você não ganha nenhum argumento nem prova inteligência. Palavrão intimida, não estimula.
Segundo: comece eliminando os palavrões casuais. Faça de conta que a sua avó ou a sua filha estão sempre ao seu lado.
Terceiro: pense positivo. Olhe somente para o aspecto bom das situações.
Quarto: exercite a paciência. Se você estiver preso no trânsito, em vez de xingar o motorista da frente, pense nas suas tarefas do dia.
Quinto: aguente a barra. O dia é cheio de desafios e problemas. Palavrões não irão resolvê-los.
Sexto: pare de reclamar. Em vez disso, ofereça soluções. Você será admirado por sua calma e sabedoria.
Sétimo: use palavras alternativas. Faça a sua lista. Seja criativo.
Oitavo: defenda sua opinião educadamente. Mesmo sem palavrões, uma frase pode ser muito ofensiva.
Nono: pense na oportunidade que você perdeu de ficar calado ou de falar a mesma coisa de outra maneira.
Décimo: exercite seus novos hábitos. Falar palavrão é um vício, como fumar. Ao eliminá-lo, avise aos amigos e à família.
*   *   *
Enquanto você se defronta com as tantas necessidades do caminho terreno, nos dias da sua existência, pense e verifique o quanto se desgasta com a utilização do palavrão.
Pense que tudo é questão de costume, de hábitos que desenvolveu em seu íntimo.
Pense que o Mestre Jesus já definiu há mais de dois mil anos que a boca fala do que está cheio o coração.
E se você conduz na sua intimidade a luz do Cristo, convenhamos que não é possível que se acomode a esses modismos.
Então, faça esforços por se reeducar, a fim de que atravesse a vida, no mundo, bem conduzindo os seus pensamentos e norteando as suas ações para o bem.
Redação do Momento Espírita, com base no cap. 13 do livro Educação e vivências, pelo Espírito Camilo, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter e no artigo Ponte que partiu, de Tânia Menai, de Nova York, publicado na Revista Exame (2001).
 http://www.momento.com.br
PSICOSFERA
No Universo tudo é vida e transformação.
Leis imutáveis regem a harmonia através do regime de unidade.
A vida do homem em sociedade, submetida a essas leis naturais, respira nesse engenho divino que destina os seres à evolução.
A ordem que preside tais fenômenos é regida por princípios de atração e repulsão que esculpem, pouco a pouco, os valores morais dignificadores da vida interpessoal. “Semelhante atrai semelhante”, “opostos se retraem”.
O pensamento é força energética com cargas vigorosas, e o sentimento dá-lhe qualidade e vida tornando o psiquismo humano o piso de formação dos ambientes em todo lugar.
Tomando por comparação as teias dos aracnídeos, criadas para capturar alimentação e se defenderem, a mente humana, de modo similar, tem seu campo mental de absorção e defesa estabelecido pelo teor de sua “radiação moral”: são as psicosferas.
Quanto mais moralizado, mais resistente é o “circuito de imunidade da aura”, preservando o homem das agressões naturais ao seu “ecopsiquismo” e selecionando o alimento mental vitalizador do equilíbrio de todo o cosmo biopsíquico.
O estudo da formação das psicosferas explica-nos a razão de muitas sensações e incômodos, claramente percebidos pelas criaturas na rotina de seus afazeres junto aos ambientes da convivência social.
Enxaquecas repentinas, náuseas, falta de oxigenação, tonturas, alterações de humor instantâneas, alterações no bem-estar íntimo sem razões plausíveis, irritações ocasionais sem motivos, sentimentos de agressividade, ansiedade e tristeza súbita, indisposição contra alguém sem ocorrências que justifiquem, eis alguns possíveis episódios que podem ter origem na natureza psíquica dos ambientes.
Saiba mais sobre PSICOSFERAS lendo o capítulo 29 do livro “Mereça Ser Feliz”, de Ermance Dufaux.
http://casadocaminhobm.blogspot.com.br

Preĝo por afliktito / Prece pelos que estão em aflição

Preĝo por afliktito
42. Antaŭparolo. Se estas en la intereso de la afliktito, ke lia provo daŭru plu, ĝi ne estos mallongigita pro nia peto; sed estus malpieco senkuraĝiĝi tial, ke la peto ne estas aŭskultata; cetere, se la provo ne ĉesos, oni povas esperi, ke ia konsolo mildigos ties amarecon. Kio estas vere utila por iu, kiu estas en sufero, tio estas la kuraĝo kaj la rezignacio, sen kiuj liaj suferoj estas senutilaj por li, ĉar li estos devigita rekomenci la provon. Sekve, precipe al tiu celo oni devas direkti niajn klopodojn, aŭ vokante la bonajn Spiritojn por lin helpi, aŭ revigligante la animon de l’ afliktito per konsiloj kaj kuraĝigo, aŭ, fine, helpante lin materiale, se tio estas ebla. En ĉi tiu okazo, la preĝo povas havi ankaŭ rektan efikon, direktante al la persono emanaĵon kun la celo fortigi lian animon. (Ĉap.V, 5 kaj 27; ĉap. XXVII, 6 kaj 10.)
43- Preĝo:
Mia Dio, kies boneco estas senlima, volontu mildigi la amarecon de la situacio de N..., se tia estas Via volo. Bonaj Spiritoj, en la nomo de Dio Ĉiopova, mi petegas vin helpi lin en liaj afliktoj. Se, en lia intereso, la afliktoj ne povas esti ŝparataj al li, igu lin kompreni, ke ili estas necesaj al lia progreso. Donu al li konfidon al Dio kaj al la estonteco, kiuj faros al li malpli amaraj la afliktojn. Donu al li ankaŭ la forton por ne perei pro malespero, kiu perdigus por li la fruktojn de la sufero kaj farus ankoraŭ pli peniga lian estontan situacion. Konduku mian penson al li, kaj povu ĝi subteni lian kuraĝon.
KOLEKTO DA SPIRITISTAJ PREĜOJ
Libro: La Evangelio Laŭ Spiritismo – Allan Kardec, cap. XXVIII.
Prece pelos que estão em aflição
            42 – Prefácio – Se é conveniente ao aflito que a sua prova prossiga, o nosso pedido não a abreviará. Mas seria falta de piedade o abandonarmos, alegando que a nossa prece não será ouvida. Além disso, mesmo que a prova não seja interrompida, podemos obter alguma consolação, que lhe minore o sofrimento. O que é realmente útil para quem suporta uma prova é a coragem e a resignação, sem as quais o que ele passa não lhe trará resultados, pois que terá de passar novamente por ela. E para esse objetivo, portanto, que devemos dirigir os nossos esforços, seja pedindo aos Bons Espíritos em seu favor, seja levantando-lhe o moral através de conselhos e encorajamento, seja, enfim, assistindo-o materialmente, se isso for possível. A prece, nesse caso pode ainda ter um efeito direto, descarregando no aflito uma corrente fluídica, que lhe fortaleça o ânimo. (Caps. V, 5 e 27; XXVII nºs 6 e 10)
            43 – Prece – Meu Deus de infinita bondade, dignai-vos abrandar a amargura da situação de Fulano, se assim for da Vossa vontade! Bons Espíritos, em nome de Deus Todo-Poderoso eu vos peço assistência para as suas aflições. Se, no seu próprio benefício, elas não podem ser diminuídas, fazei-lhe compreender que elas são necessárias ao seu adiantamento. Dai-lhe a confiança em Deus e no futuro, que as tornará menos amargas. Dai-lhe também a força de não sucumbir ao desespero, o que lhe faria perder os benefícios e tornaria a sua situação futura ainda mais penosa. Revertei o meu pensamento para ele, e que assim eu possa ajudá-lo a sustentar a coragem necessária.
         Coletânea de Preces Espíritas.
             Livro: O Evangelho Segundo O Espiritismo – Allan Kardec, cap. XXVIII.

Tua Fé

“E ele lhe disse: Tem bom ânimo, filha, a tua fé te salvou; vai em paz.” Jesus /Lucas, Capítulo 8, Versículo 48
É importante observar que o Divino Mestre, após o benefício dispensado, sempre se reporta ao prodígio da fé, patrimônio sublime daqueles que O procuram.
Diversas vezes, ouvimo-lo na expressiva afirmação: — “A tua fé te salvou.”
Doentes do corpo e da alma, depois do alívio ou da cura, escutam a frase generosa. É que a vontade e a confiança do homem são poderosos fatores no desenvolvimento e iluminação da vida.
O navegante sem rumo e que em nada confia, somente poderá atingir algum porto em virtude do jogo das forças sobre as quais se equilibra, desconhecendo, porém, de maneira absoluta, o que lhe possa ocorrer.
O enfermo, descrente da ação de todos os remédios, é o primeiro a trabalhar contra a própria segurança.
O homem que se mostra desalentado em todas as coisas, não deverá aguardar a cooperação útil de coisa alguma.
As almas vazias embalde reclamam o quinhão de felicidade que o mundo lhes deve.
As negações, em que perambulam, transformam-nas, perante a vida, em zonas de amortecimento, quais isoladores em eletricidade.
Passa corrente vitalizante, mas permanecem insensíveis.
Nos empreendimentos e necessidades de teu caminho, não te isoles nas posições negativas.
Jesus pode tudo, teus amigos verdadeiros farão o possível por ti; contudo, nem o Mestre e nem os companheiros realizarão em sentido integral a felicidade que ambicionas, sem o concurso de tua fé, porque também tu és filho do mesmo Deus, com as mesmas possibilidades de elevação.
Livro: Pão Nosso
Emmanuel / Chico Xavier.

AMPLITUDE

"O ódio excita contendas, mas o amor cobre todas as transgressões". Pv. 10, v. 12
O alcance do amor é, por excelência, imensurável. Salomão nos diz que ele cobre todas as transgressões, e Cristo acrescenta "O amor cobre a multidão de pecados". Se alguém te agredir, basta sentires amor pelo agressor e esse mudará de idéia. 
Se a calúnia te ferir, ama o caluniador e ele se arrependerá. Se a tua própria consciência te oprimir por atos impensados faze com que o teu amor seja o clima mental e ela cederá, restituindo-te a paz.
Não cedas lugar ao ódio, em teu coração, se queres livrar-te da morte; muitas vezes o clima contraditório é para experimentar as tuas forças.
Não estragues teu sossego espiritual, por simples calúnia.
Em certos casos, o caluniador é instrumento para que resistas ao mal. Não procures revidar insultos, é provável que o insultador queira, de ti, algo de bom.
Deixa avultar, em teu íntimo, os processos superiores da multiplicação dos talentos divinos. A amplitude dos dons é tônica grandiosa que a vida está te dando, para que possas doar aos outros.
Sê paciente com o invejoso. Ele, de certo modo, te faz distanciar da usura. O espelho sempre mostra a realidade. Tu, que estás lendo, és um mundo por vezes esquecido por ti próprio. Tudo que buscas fora carregas por dentro; tudo que sentes ao teu redor, existe em ti e tudo que fizeres no exterior podes fazer no íntimo.
A tua mente não tem limites de realizações, desde quando alicerça os pequenos gestos na temperatura do amor.
Envolve as tuas mãos em carinho, e imponha-as nos enfermos.
Envolve teus lábios no sorriso, e prometa esperança aos inquietos.
Enriquece teus olhos de mansidão, e favorece a ampliação da fé, nos doentes.
Não duvides de Deus, nem de ti, e a luz brilhará em teu caminho.
Distancia-te das contendas, pelos meios que a intuição te inspirar. E não te impressiones com os rixentos; eles são iguais, pelo que fazem. Não culpes a ninguém pelo teu desacerto, faze de novo, com humildade, o que não conseguiste realizar. A persistência é a melhor arma de defesa e de progresso.
Se quisermos viver eternamente conscientes e felizes, basta-nos frequentar a escola do amor.
         Livro: Tuas mãos.
         Espírito: Carlos
         Médium: João Nunes Maia.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Mortes Coletivas

Nas mortes coletivas, como no caso tão dramático e recente ocorrido na Ásia, quando as ondas gigantes conhecidas por TSUNAMIS causaram tanta destruição e  morte, só encontraremos uma justificativa lógica, se colocarmos em prática os conhecimentos que só a doutrina espírita nos pode fornecer, para confirmar que até mesmo nas catástrofes coletivas a Lei de justiça se faz presente, pois como nos afirma o codificador, não há efeito sem uma causa que o justifique.
Na medida em que vivemos a dizer em todas as correntes religiosas que Deus é infinitamente Bom e Justo, daí  em diante, não mais aceitamos crer que possa acontecer algo com quem quer que seja, que não esteja dentro  dos parâmetros traçados pela sua justiça perfeita, ou então estamos simplesmente a falar de algo que ainda não cremos.
Quando a doutrina espírita nos ensina que, a reencarnação é a chave para que possamos entender a justiça de Deus, muitos religiosos ainda arraigados em conceitos milenares e recheados de dogmas, superstições, e tendo como base  a fé cega, pois muitos ainda acreditam que a graça de Deus lhes dará a salvação pela fé, sem levar em consideração o ensinamento contido na Epístola de Tiago, Cap.2 v.17 que nos diz que “assim também a fé, se não tiver obras é morta em si mesma”, não atentando para o fato de que, se a fé sem obra é morta, não poderá garantir salvação a ninguém.
Alicerçam suas justificativas pueris, na crença de que é simplesmente por que Deus julgou que assim deveria proceder, não dando qualquer importância à vida e ao destino dessas criaturas, não percebendo que agindo dessa maneira por simples desejo seu sem qualquer justificativa para o fato, estaria ELE, obrando como qualquer ser humano insensato e até mesmo irresponsável e injusto, pois estaria atingindo seres como inúmeras crianças atingidas pelas citadas ondas, sem que a pobre criatura saiba porque está sendo incluída no rol dos infelizes inimigos desse Deus que resolveu dar vazão a sua ira, e sem qualquer motivo plausível, resolveu punir essas desafortunadas vítimas selecionadas por ele; não levando em conta sequer que seres “inocentes”, com poucos dias de vida estariam sendo também atingidos.
Sendo assim, nos damos o direito de perguntar aos que assim pensam: que Deus é esse tão imprevisível e injusto, que deva merecer nossa confiança, nossa fé, nossa esperança?  O Deus que conhecemos na doutrina espírita, é antes de tudo Pai, amoroso, justo e bom, incapaz por isso mesmo, de cometer atos dessa natureza com quem quer que seja, e justifica sua maravilhosa  filosofia consoladora, nos afirmando que para todos esses irmãos envolvidos de alguma forma nesse terrível desastre, a Lei de causa e efeito se faz presente, confirmando o ensinamento de Jesus ao nos instruir que “a cada um segundo as suas obras”.
Todos os nossos irmãos que pereceram pelo efeito devastador das ondas gigantes, tinham motivos para se ajustarem com a Lei, a fim de quitar seus débitos com a justiça divina que não falha jamais, encontrando na tsunami a oportunidade sublime do resgate.
O Codificador da Doutrina espírita, elaborou uma série de questões pertinentes ao tema contidas no  Livro dos Espíritos, PARTE 3ª - CAPÍTULO VI - DA LEI DE DESTRUIÇÃO, que achamos oportuno trazer para nossa melhor compreensão sobre o assunto como se segue:
Flagelos destruidores - O Livro dos Espíritos / Allan Kardec.
Pergunta: 737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
Resposta: Para fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.
Pergunta: 738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?
Resposta: Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.
738-a) - Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?
Resposta: Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é. Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real
85 – Qual dos dois , o mundo espírita ou o mundo corpóreo é o principal na ordem das coisas?
Resposta: O mundo espírita que preexiste e sobrevive a tudo.
Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo. Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos.  O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.
738-b) - Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
 Resposta Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.
Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.
Pergunta: 739.  Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?
Resposta: Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.”
Pergunta: 740.  Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?
Resposta: Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência  e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.
Pergunta: 741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?
Resposta: Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele  os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.
Na primeira linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem, porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura, nos afolhamentos  e nas irrigações, no estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes? (707)
No Livro Obras Póstumas, Segunda Parte, pág. 215, no Capítulo intitulado: Questões e problemas - As expiações coletivas, o espírito Clélie DUPLANTIER, assim nos esclarece em um dos trechos de sua mensagem sobre o tema:
“Salvo exceção, pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que têm uma tarefa comum reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo  mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado, ou cumprido a missão aceita.
Graças ao Espiritismo, compreendeis agora a justiça das provas que não resultam de atos da vida presente, porque já vos foi dito que é a quitação de dívidas do passado; por que não ocorreria o mesmo com as provas coletivas? Dissestes que as infelicidades gerais atingem o inocente como o culpado; mas sabeis que o inocente de hoje pode ter sido o culpado de ontem? Que tenha sido atingido individualmente ou coletivamente, é que o mereceu. E, depois, como dissemos, há faltas do indivíduo e do cidadão;  a expiação de umas não livra da expiação das outras, porque é necessário que toda dívida seja paga até o último centavo. As virtudes da vida privada não são as da vida pública; um, que é excelente cidadão, pode ser muito mau pai de família, e outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser um mau cidadão, ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as mãos em crimes de lesa-sociedade.
São essas faltas coletivas que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de talião, ou ter a ocasião de repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à coisa pública, socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram. O que é incompreensível, inconciliável  com a justiça de Deus, sem a preexistência da alma, se torna claro e lógico pelo conhecimento dessa lei.
A solidariedade, que é o verdadeiro laço social, não está, pois, só para o presente; ela se estende no passado e no futuro, uma vez que as mesmas individualidades se encontraram, se reencontram e se encontrarão para subirem juntas a escala do progresso, prestando-se concurso mútuo. Eis o que o Espiritismo faz compreender pela equitativa lei da reencarnação e a continuidade das relações entre os mesmos seres”. Em Outras Obras Vamos encontrar na valorosa obra mediúnica do  extraordinário médium Chico Xavier, mais precisamente no Livro Chico Xavier pede Licença, no capítulo 19, intitulado  “Desencarnações Coletivas”, as sábias explicações para o fenômeno das mortes coletivas, quando o benfeitor Emmanuel, responde  pergunta endereçada a ele por algumas dezenas de pessoas em reunião pública realizada na noite de 22/08/1972,  em Uberaba, MG, que transcrevemos na íntegra conforme abaixo:
Pergunta:  Sendo Deus a Bondade Infinita, porque permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios?
Resposta: “Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliada à Justiça Perfeita. E o Homem, filho de deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque,  tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas  para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em  nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontam são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém,  de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina  junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se  renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor”.
No Livro O Consolador, de Emmanuel através da abençoada psicografia de Chico Xavier, encontramos a seguinte pergunta e respectiva resposta que abaixo transcrevemos:
Pergunta 250: Como se processa a provação coletiva?
Resposta: “Na provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados, participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro.
O mecanismo da justiça, na lei das  compensações, funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque, muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos individuais”.
No Livro Temas da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo Pereira Franco, no capítulo intitulado “Flagelos e Males”, encontramos a seguinte explicação para esse tipo de acontecimento que entristece toda humanidade: “O abuso das paixões, e não o uso correto que  leva aos ideais do amor e ao arrebatamento pelas causas nobres, é o agente dos flagelos e males que se voltam contra o próprio homem e o infelicitam”.
Diante de tantos esclarecimentos não podemos ter  mais quaisquer dúvidas de que a justiça divina  exerce sua ação exatamente com aqueles que desequilibram a harmonia da Lei de Amor e Caridade e por isso mesmo se defrontam inexoravelmente mais cedo ao mais tarde com a Lei de Causa e efeito, ou se preferirem com a máxima proferida pela doutrina cristã quando nos assevera: “A semeadura é livre mas, a colheita é obrigatória”.
Passamos, agora, fundamentados  pelos ensinamentos hauridos nesta abençoada doutrina a analisar alguns dos efeitos dessa Lei maior, utilizando o recurso da morte coletiva conforme segue:          
Na TRAGÉDIA DO CIRCO ocorrida em Niterói
Estiveram envolvidos naquele episódio, ocorrido no circo em Niterói, os mesmos personagens que no ano de 177 de nossa era, queimaram cerca de mil crianças e mulheres cristãs numa arena de um circo na Gália, região da França. 
E, para o devido reajuste com a Lei de Causa e efeito foram convocados ao devido resgate acontecido naquele inesquecível dia 17 de dezembro de 1961, em comovedora tragédia acontecida no circo em Niterói, onde a justiça da Lei Divina, através da reencarnação, reuniu os responsáveis em diversas situações e graus de comprometimento no desatino ocorrido no pretérito, para a dolorosa expiação de  seus atos selvagens praticados contra os cristãos indefesos sem dó nem piedade, sob os auspício da fúria sanguinolenta dos Imperadores da Roma Antiga.
Nos casos de ACIDENTES DE AVIÃO
No Livro Ação e Reação, capítulo 18, intitulado “Resgates Coletivos”, do espírito André Luiz, através da psicografia de Chico Xavier, nos traz as explicações do orientador Druso sobre as vítimas de um acidente ocorrido com um avião provocando várias mortes: “Imaginemos que fossem analisar as origens da provação a que se acolheram os acidentados de hoje....
Surpreenderiam, decerto, delinqüentes que, em outras épocas, atiraram irmãos indefesos do cimo de torres altíssimas, para que seus corpos se espatifassem no chão; companheiros que, em outro tempo, cometeram hediondos crimes sobre o dorso do mar, pondo a pique existências preciosas, ou  suicidas que se despenharam de arrojados edifícios ou de picos agrestes, em supremo atestado de rebeldia, perante a Lei, os quais, por enquanto, somente encontram recurso em tão angustioso episódio para transformarem a própria situação”. 
Nos casos de mortes causadas por TERREMOTOS
Sabemos que a justiça está concedendo a oportunidade para que os antigos guerreiros covardes e desumanos do passado que destruíram cidades, arrasaram lares, matando mulheres e crianças e velhos, sob os escombros de suas casas, fazendo milhares de vítimas, ao reencarnarem em novos corpos, atraídos por uma força magnética provocadas pelos crimes praticados coletivamente, se reúnem em determinadas circunstâncias, e sofrem “na pele” por meio de um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mal na mesma proporção do que impuseram às suas vítimas indefesas de ontem.
Nas OUTRAS VÁRIAS SITUAÇÕES
Conforme nos esclareceu Emmanuel na mensagem acima transcrita, solicitamos nossa redenção perante a justiça divina, ao compreendermos o quanto fomos danosos para a sociedade em que nos comprometemos, e o Pai por infinita bondade nos dá a suprema oportunidade de nos quitarmos perante nossa  própria consciência que abriga todas as suas soberanas Leis, para que conquistemos por nossos próprios atos a libertação do grilhão que  nos prendem aos abismos das trevas, com objetivo de buscarmos  reparar nossos delitos e irresponsabilidades contraídas no  passado, para então procedermos em direção a nossa essência espiritual que é fonte de amor e harmonia.
Finalizando, este nosso modesto estudo, sobre tão grave assunto deste instante doloroso, vivido por inúmeras famílias que perderam seus entes queridos de forma tão trágica, alertamos para o cuidado que devemos ter com a nossa semeadura presente que serão decisivas para o nosso porvir, visto que não temos como alterar as nossas ações efetuadas no passado distante, mas podemos se quisermos modificar para melhor o nosso destino futuro, levando em consideração que: “só os atos definem o verdadeiro cristão”, pois o reino de Deus não se conquista com aparências exteriores, e devemos sempre ter em mente que: “o universo é o lar de uma só família, onde Deus é por todos, e cada criatura por seus irmãos”.
Que a presença de Jesus nos mantenha os corações alegres e unidos hoje e sempre.
José Francisco Costa Rebouças
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