Nas mortes
coletivas, como no caso tão dramático e recente ocorrido na Ásia, quando as
ondas gigantes conhecidas por TSUNAMIS causaram tanta destruição e morte, só encontraremos uma justificativa
lógica, se colocarmos em prática os conhecimentos que só a doutrina espírita
nos pode fornecer, para confirmar que até mesmo nas catástrofes coletivas a Lei
de justiça se faz presente, pois como nos afirma o codificador, não há efeito
sem uma causa que o justifique.
Na medida em que
vivemos a dizer em todas as correntes religiosas que Deus é infinitamente Bom e Justo,
daí em diante, não mais aceitamos crer
que possa acontecer algo com quem quer que seja, que não esteja dentro dos parâmetros traçados pela sua justiça perfeita,
ou então estamos simplesmente a falar de algo que ainda não cremos.
Quando a
doutrina espírita nos ensina que, a reencarnação é a chave para que possamos entender a justiça de
Deus, muitos religiosos ainda arraigados em conceitos milenares e recheados de
dogmas, superstições, e tendo como base
a fé cega, pois muitos ainda acreditam que a graça de Deus lhes dará a
salvação pela fé, sem levar em consideração o ensinamento contido na Epístola
de Tiago, Cap.2 v.17 que nos diz que “assim também a fé, se não tiver obras é
morta em si mesma”, não atentando para o fato de que, se a fé sem obra é morta,
não poderá garantir salvação a ninguém.
Alicerçam suas
justificativas pueris, na crença de que é simplesmente por que Deus julgou que
assim deveria proceder, não dando qualquer importância à vida e ao destino
dessas criaturas, não percebendo que agindo dessa maneira por simples desejo
seu sem qualquer justificativa para o fato, estaria ELE, obrando como qualquer
ser humano insensato e até mesmo irresponsável e injusto, pois estaria atingindo
seres como inúmeras crianças atingidas pelas citadas ondas, sem que a pobre
criatura saiba porque está sendo incluída no rol dos infelizes inimigos desse
Deus que resolveu dar vazão a sua ira, e sem qualquer motivo plausível,
resolveu punir essas desafortunadas vítimas selecionadas por ele; não levando
em conta sequer que seres “inocentes”, com poucos dias de vida estariam sendo
também atingidos.
Sendo assim, nos
damos o direito de perguntar aos que assim pensam: que Deus é esse tão
imprevisível e injusto, que deva merecer nossa confiança, nossa fé, nossa
esperança? O Deus que conhecemos na
doutrina espírita, é antes de tudo Pai, amoroso, justo e bom, incapaz por isso
mesmo, de cometer atos dessa natureza com quem quer que seja, e justifica sua
maravilhosa filosofia consoladora, nos
afirmando que para todos esses irmãos envolvidos de alguma forma nesse terrível
desastre, a Lei de causa e efeito se faz presente, confirmando o
ensinamento de Jesus ao nos instruir que “a cada um segundo as suas obras”.
Todos os nossos
irmãos que pereceram pelo efeito devastador das ondas gigantes, tinham motivos para se
ajustarem com a Lei, a fim de quitar seus débitos com a justiça divina que não
falha jamais, encontrando na tsunami a oportunidade sublime do resgate.
O Codificador da
Doutrina espírita, elaborou uma série de questões pertinentes ao tema contidas no Livro dos Espíritos, PARTE 3ª - CAPÍTULO VI -
DA LEI DE DESTRUIÇÃO, que achamos oportuno trazer para nossa melhor compreensão
sobre o assunto como se segue:
Flagelos
destruidores - O Livro dos Espíritos / Allan Kardec.
Pergunta: 737.
Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de flagelos destruidores?
Resposta: Para
fazê-la progredir mais depressa. Já não dissemos ser a destruição uma
necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova
existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento? Preciso é que se veja
o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados. Somente do vosso
ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos,
por efeito do prejuízo que vos causam. Essas subversões, porém, são freqüentemente
necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas
e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.
Pergunta: 738.
Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os
flagelos destruidores?
Resposta: Pode e os
emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e
do mal. O homem, porém, não se aproveita desses meios. Necessário, portanto, se
torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.
738-a) - Mas,
nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de bem como o perverso. Será justo isso?
Resposta: Durante
a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa
depois da morte. Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é.
Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada
são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais.
Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro. Os Espíritos,
que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real
85 – Qual dos
dois , o mundo espírita ou o mundo corpóreo é o principal na ordem das coisas?
Resposta: O
mundo espírita que preexiste e sobrevive a tudo.
Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a
Sua solicitude. Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo.
Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de
um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados,
rotos, ou perdidos. O general se
preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.
738-b) - Mas,
nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.
Resposta Se considerásseis a vida qual ela é e
quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe
daríeis. Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus
sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.
Venha por um
flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja
soado a hora da partida. A única diferença, em caso de flagelo, é que maior
número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo
pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e abrangê-la em seu
conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras
tempestades no destino do mundo.
Pergunta:
739. Têm os flagelos destruidores
utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que
ocasionam?
Resposta: Têm.
Muitas vezes mudam as condições de uma região. Mas, o bem que deles resulta só
as gerações vindouras o experimentam.”
Pergunta:
740. Não serão os flagelos, igualmente,
provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?
Resposta: Os
flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de
demonstrar sua paciência e resignação
ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos
de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.
Pergunta: 741.
Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?
Resposta: Em
parte, é; não, porém, como geralmente o entendem. Muitos flagelos resultam da
imprevidência do homem. À medida que adquire conhecimentos e experiência,
ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir,
se lhes sabe pesquisar as causas. Contudo, entre os males que afligem a
Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e
dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe. A esses nada
pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos
males, entretanto, ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.
Na primeira
linha dos flagelos destruidores, naturais e independentes do homem, devem ser colocados a peste, a
fome, as inundações, as intempéries fatais às produções da terra. Não tem,
porém, o homem encontrado na Ciência, nas obras de arte, no aperfeiçoamento da agricultura,
nos afolhamentos e nas irrigações, no
estudo das condições higiênicas, meios de impedir, ou, quando menos, de atenuar
muitos desastres? Certas regiões, outrora assoladas por terríveis flagelos, não
estão hoje preservadas deles? Que não fará, portanto, o homem pelo seu
bem-estar material, quando souber aproveitar-se de todos os recursos da sua
inteligência e quando aos cuidados da sua conservação pessoal, souber aliar o
sentimento de verdadeira caridade para com os seus semelhantes? (707)
No Livro Obras
Póstumas, Segunda Parte, pág. 215, no Capítulo intitulado: Questões e problemas - As
expiações coletivas, o espírito Clélie DUPLANTIER, assim nos esclarece em um
dos trechos de sua mensagem sobre o tema:
“Salvo exceção,
pode-se admitir como regra geral que todos aqueles que têm uma tarefa comum
reunidos numa existência, já viveram juntos para trabalharem pelo mesmo resultado, e se acharão reunidos ainda
no futuro, até que tenham alcançado o objetivo, quer dizer, expiado o passado,
ou cumprido a missão aceita.
Graças ao
Espiritismo, compreendeis agora a justiça das provas que não resultam de atos
da vida presente, porque já vos foi dito que é a quitação de dívidas do
passado; por que não ocorreria o mesmo com as provas coletivas? Dissestes que
as infelicidades gerais atingem o inocente como o culpado; mas sabeis que o
inocente de hoje pode ter sido o culpado de ontem? Que tenha sido atingido
individualmente ou coletivamente, é que o mereceu. E, depois, como dissemos, há
faltas do indivíduo e do cidadão; a
expiação de umas não livra da expiação das outras, porque é necessário que toda
dívida seja paga até o último centavo. As virtudes da vida privada não são as
da vida pública; um, que é excelente cidadão, pode ser muito mau pai de família,
e outro, que é bom pai de família, probo e honesto em seus negócios, pode ser
um mau cidadão, ter soprado o fogo da discórdia, oprimido o fraco, manchado as
mãos em crimes de lesa-sociedade.
São essas faltas
coletivas que são expiadas coletivamente pelos indivíduos que para elas
concorreram, os quais se reencontram para sofrerem juntos a pena de talião, ou
ter a ocasião de repararem o mal que fizeram, provando o seu devotamento à
coisa pública, socorrendo e assistindo aqueles que outrora maltrataram. O que é
incompreensível, inconciliável com a
justiça de Deus, sem a preexistência da alma, se torna claro e lógico pelo
conhecimento dessa lei.
A solidariedade,
que é o verdadeiro laço social, não está, pois, só para o presente; ela se estende no
passado e no futuro, uma vez que as mesmas individualidades se encontraram, se
reencontram e se encontrarão para subirem juntas a escala do progresso,
prestando-se concurso mútuo. Eis o que
o Espiritismo faz compreender pela equitativa lei da reencarnação e a
continuidade das relações entre os mesmos seres”. Em Outras Obras Vamos
encontrar na valorosa obra mediúnica do
extraordinário médium Chico Xavier, mais precisamente no Livro Chico
Xavier pede Licença, no capítulo 19, intitulado
“Desencarnações Coletivas”, as sábias explicações para o fenômeno das
mortes coletivas, quando o benfeitor Emmanuel, responde pergunta endereçada a ele por algumas dezenas de pessoas em reunião
pública realizada na noite de 22/08/1972,
em Uberaba, MG, que transcrevemos na íntegra conforme abaixo:
Pergunta: Sendo Deus a Bondade Infinita, porque permite
a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos de incêndios?
Resposta: “Realmente
reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliada à Justiça Perfeita. E o Homem, filho
de deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em
razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando
retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas
responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados
e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que,
muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção
múltipla.
Invasores
ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do
saque, tornamos à Terra com encargos diferentes,
mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes
públicos.
Exploradores da
comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao
corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de
guerras manejadas para assalto e
crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração,
pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente
imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que
ateávamos fogo a embarcações e cidades na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da
culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos
incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
Criamos a culpa
e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as
conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de
resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais
amplos no que diga respeito à nossa própria segurança. É por este motivo que,
de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais
luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem
desespero quantos se fizeram vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A
dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontam são
igualmente nossos.
Não nos
esqueçamos, porém, de que nunca estamos
sem a presença de Misericórdia Divina
junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é
invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos
concede sempre o melhor”.
No Livro O
Consolador, de Emmanuel através da abençoada psicografia de Chico Xavier,
encontramos a seguinte pergunta e respectiva resposta que abaixo transcrevemos:
Pergunta 250:
Como se processa a provação coletiva?
Resposta: “Na
provação coletiva verifica-se a convocação dos Espíritos encarnados,
participantes do mesmo débito, com referência ao passado delituoso e obscuro.
O mecanismo da
justiça, na lei das compensações,
funciona então espontaneamente, através dos prepostos do Cristo, que convocam os
comparsas da dívida do pretérito para os resgates em comum, razão porque,
muitas vezes, intitulais “doloroso caso” às circunstâncias que reúnem as
criaturas mais díspares no mesmo acidente, que lhes ocasiona a morte do corpo
físico ou as mais variadas mutilações, no quadro dos seus compromissos
individuais”.
No Livro Temas
da Vida e da Morte, de Manoel Philomeno de Miranda, por Divaldo Pereira Franco,
no capítulo intitulado “Flagelos e Males”, encontramos a seguinte explicação
para esse tipo de acontecimento que entristece toda humanidade: “O abuso das paixões,
e não o uso correto que leva aos ideais
do amor e ao arrebatamento pelas causas nobres, é o agente dos flagelos e males
que se voltam contra o próprio homem e o infelicitam”.
Diante de tantos
esclarecimentos não podemos ter mais
quaisquer dúvidas de que a justiça divina
exerce sua ação exatamente com aqueles que desequilibram a harmonia da
Lei de Amor e Caridade e por isso mesmo se defrontam inexoravelmente mais cedo
ao mais tarde com a Lei de Causa e efeito, ou se preferirem com a máxima proferida
pela doutrina cristã quando nos assevera: “A semeadura é livre mas, a colheita
é obrigatória”.
Passamos, agora,
fundamentados pelos ensinamentos
hauridos nesta abençoada doutrina a analisar alguns dos efeitos dessa Lei maior,
utilizando o recurso da morte coletiva conforme segue:
Na TRAGÉDIA DO
CIRCO ocorrida em Niterói
Estiveram
envolvidos naquele episódio, ocorrido no circo em Niterói, os mesmos
personagens que no ano de 177 de nossa era, queimaram cerca de mil crianças e
mulheres cristãs numa arena de um circo na Gália, região da França.
E, para o devido
reajuste com a Lei de Causa e efeito foram convocados ao devido resgate
acontecido naquele inesquecível dia 17 de dezembro de 1961, em comovedora
tragédia acontecida no circo em Niterói, onde a justiça da Lei Divina, através
da reencarnação, reuniu os responsáveis em diversas situações e graus de
comprometimento no desatino ocorrido no pretérito, para a dolorosa expiação
de seus atos selvagens praticados contra
os cristãos indefesos sem dó nem piedade, sob os auspício da fúria sanguinolenta
dos Imperadores da Roma Antiga.
Nos casos de
ACIDENTES DE AVIÃO
No Livro Ação e
Reação, capítulo 18, intitulado “Resgates Coletivos”, do espírito André Luiz,
através da psicografia de Chico Xavier, nos traz as explicações do orientador
Druso sobre as vítimas de um acidente ocorrido com um avião provocando várias
mortes: “Imaginemos que fossem analisar as origens da provação a que se acolheram
os acidentados de hoje....
Surpreenderiam,
decerto, delinqüentes que, em outras épocas, atiraram irmãos indefesos do cimo
de torres altíssimas, para que seus corpos se espatifassem no chão;
companheiros que, em outro tempo, cometeram hediondos crimes sobre o dorso do
mar, pondo a pique existências preciosas, ou
suicidas que se despenharam de arrojados edifícios ou de picos agrestes,
em supremo atestado de rebeldia, perante a Lei, os quais, por enquanto, somente
encontram recurso em tão angustioso episódio para transformarem a própria situação”.
Nos casos de
mortes causadas por TERREMOTOS
Sabemos que a
justiça está concedendo a oportunidade para que os antigos guerreiros covardes e desumanos
do passado que destruíram cidades, arrasaram lares, matando mulheres e crianças
e velhos, sob os escombros de suas casas, fazendo milhares de vítimas, ao
reencarnarem em novos corpos, atraídos por uma força magnética provocadas pelos
crimes praticados coletivamente, se reúnem em determinadas circunstâncias, e
sofrem “na pele” por meio de um terremoto ou outra catástrofe semelhante, o mal
na mesma proporção do que impuseram às suas vítimas indefesas de ontem.
Nas OUTRAS
VÁRIAS SITUAÇÕES
Conforme nos
esclareceu Emmanuel na mensagem acima transcrita, solicitamos nossa redenção perante a
justiça divina, ao compreendermos o quanto fomos danosos para a sociedade em
que nos comprometemos, e o Pai por infinita bondade nos dá a suprema oportunidade
de nos quitarmos perante nossa própria
consciência que abriga todas as suas soberanas Leis, para que conquistemos por nossos
próprios atos a libertação do grilhão que
nos prendem aos abismos das trevas, com objetivo de buscarmos reparar nossos delitos e irresponsabilidades
contraídas no passado, para então procedermos em direção a nossa essência
espiritual que é fonte de amor e harmonia.
Finalizando,
este nosso modesto estudo, sobre tão grave assunto deste instante doloroso,
vivido por inúmeras famílias que perderam seus entes queridos de forma tão
trágica, alertamos para o cuidado que devemos ter com a nossa semeadura
presente que serão decisivas para o nosso porvir, visto que não temos como
alterar as nossas ações efetuadas no passado distante, mas podemos se quisermos
modificar para melhor o nosso destino futuro, levando em consideração que: “só
os atos definem o verdadeiro cristão”, pois o reino de Deus não se conquista
com aparências exteriores, e devemos sempre ter em mente que: “o universo é o
lar de uma só família, onde Deus é por todos, e cada criatura por seus irmãos”.
Que a presença
de Jesus nos mantenha os corações alegres e unidos hoje e sempre.
José Francisco Costa Rebouças
http://bvespirita.com