Julgamentos

         “Não Julgueis, para que não sejas julgados. Jesus / Mateus, 7:11.

         Quantas vezes nos preocupamos com as atitudes alheias e nos esquecemos do nosso comportamento nas diversas circunstancias da vida?

         Estamos sempre atentos sobre o que nossos irmãos fazem ou deixam de fazer. Vigiamos a vida do próximo para termos motivos de criticar.

         Vemos o “arqueiro” em olhos alheios e não vemos a “trave” que temos em nossos olhos. Somos cegos em relação a nós mesmos.

         Registramos o que percebemos de errado nos outros, mas não nos modificamos e agimos da mesma forma. Pregamos a caridade, mas não a praticamos.

         Quando nós nos reprimimos das nossas emoções, sentimentos e comportamentos, acabamos por enxergar nos outros, aquilo que está dentro de nós mesmos. Assim, passamos a condenar, enxergando o mal onde talvez ele não exista.

         É preciso muito cuidado em nossos julgamentos, para não sermos injustos ao deturparmos aquilo que vemos, pois, nem sempre enxergamos a realidade das situações. Nossa imaginação é fértil e logo criamos em nossa mente situações que não corresponde à realidade.

         Não julguemos pela aparência; aquilo que acreditamos ser um mal, na realidade pode ser um bem, ou, pelo menos, uma situação inocente.

         Sigamos os nossos caminhos olhando para frente, sem pararmos para observar o comportamento de ninguém.

         A caminhada é longa e exige muito esforço para vencermos as nossas imperfeições e, das situações difíceis que atravessamos, tiremos sempre alguma lição.

         Também o comportamento alheio pode nos servir de exemplo, para agirmos corretamente quando surgem as encruzilhadas da vida, sem nos perdermos pelos atalhos.

         Oremos e vigiemos, como nos ensinou Jesus. Vigiemos os nossos atos, pensamentos e sentimentos, pois, aquilo que pensamos de mal em relação aos nossos irmãos, a nós mesmos prejudicamos.

         Cerremos, portanto, os nossos olhos em relação ao que percebemos de errado nos outros e os tenhamos abertos e atentos em relação a nós mesmos. Só assim, nos tornaremos melhores e mais próximos de Jesus.

         Livro: Despertar da Consciência.

         Espírito: Irmã Maria do Rosário.

         Médium: Lúcia Cominatto.