“Suave é ao homem o pão ganho por fraude, mas depois a sua
boca se encherá de pedrinhas de areia”
Pv 20 v 17.
O
preço do engano é a decepção, e quando a astúcia é premeditada, transforma-se
em covardia.
Lembra-te
que poderá ser fácil enganar aos outros, mas a facilidade é a mesma do
enganador ser enganado.
Se
enredas mentiras na aquisição de coisas, ludibriando aos incautos, a tua
satisfação é breve, dura menos do que pensas. Ela se converterá em espinhos
para o teu caminho e em tempestade para a tua paz.
Mesmo
os mais espiritualizados no mundo, de vez em quando, têm seus cochilos, no
tocante aos seus interesses.
O
engodo nas cogitações da Alma é o esquecimento do trabalho e da verdade.
Enferruja a engrenagem da mente e impossibilita os anseios do coração. Logo que
descobrires tua participação em algum disfarce dele, porque a persistência no
erro consciente, é dupla falta.
Quem
ilude aos companheiros, mastiga areia pensando que é pão, e come capim, por
macios biscoitos e, por vezes, só descobre quando já está doente.
Há
pessoas que gostam de viver de ilusões, por medo da verdade. No entanto, o
tempo se encarregará de revelá-la, dentro da sua equação.
Se
queres, podes ajudar o tempo, pensando no real. Sentindo e procurando descobrir
o certo, o teu esforço não ficará em vão.
É
bom que nos recordemos das vezes que a nossa consciência nos condenou,
veementemente, depois de alguns descuidos.
Todo
empenho na formação moral é força de Deus no coração do homem.
Desconfia
das facilidades. Em muitos casos, elas estão encobrindo uma armadilha. Das
aquisições que não tiverem o preço do esforço, pode ser falsa a marca. Todo
salário ganho pelo teu labor traz um clima de tranqüilidade. Jesus não se
esqueceu de nos alertar quanto às estradas largas.
O
manhoso está morrendo constantemente, e só reviverá quando passar pelo caminho,
sentindo a vida, para encontrar a verdade, que o libertará da ignorância que o
cega.
O
engano é incompatível com o amor, e nunca gosta da justiça.
Pelo
Espírito: CARLOS
Psicografia:
JOÃO NUNES MAIA
Do
livro: TUAS MÃOS
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