“Mas, quando
fores convidado, vai.” – Jesus. (Lucas, 14:10.)
Em todas as
épocas, o bem constitui a fonte divina, suscetível de fornecer-nos valores
imortais.
O homem de
reflexão terá observado que todo o período infantil é conjunto de apelos ao
sublime manancial.
O convite
sagrado é repetido, anos a fio. Vem através dos amorosos pais humanos, dos
mentores escolares, da leitura salutar, do sentimento religioso, dos amigos
comuns.
Entretanto,
raras inteligências atingem a juventude, de atenção fixa no chamamento elevado.
Quase toda gente
ouve as requisições da natureza inferior, olvidando deveres preciosos.
Os apelos,
todavia, continuam...
Aqui, é um livro
amigo, revelando a verdade em silêncio; ali, é um companheiro generoso que
insiste em favor das realidades luminosas da vida...
A rebeldia,
porém, ainda mesmo em plena madureza do homem, costuma rir inconscientemente,
passando, todavia, em marcha compulsória, na direção dos desencantos naturais,
que lhe impõem mais equilibrados pensamentos.
No Evangelho de
Jesus, o convite ao bem reveste-se de claridades eternas. Atendendo-o,
poderemos seguir ao encontro de Nosso Pai, sem hesitações.
Se o clarim
cristão já te alcançou os ouvidos, aceita-lhe as clarinadas sem vacilar.
Não esperes pelo
aguilhão da necessidade.
Sob a tormenta,
é cada vez mais difícil a visão do porto.A maioria dos nossos irmãos na Terra
caminha para Deus, sob o ultimato das dores, mas não aguardes pelo açoite de
sombras, quando podes seguir, calmamente, pelas estradas claras do amor.
Livro: Pão
Nosso.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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