O adversário em
quem você julga encontrar um modelo de perversidade talvez seja apenas um
doente necessitado de compreensão.
Reconheçamos o
fato de que, muitas vezes, a pessoa se nos torna indigna simplesmente por não
nos adotar os pontos de vista.
Nunca despreze o
opositor, por mais ínfimo que pareça.
Respeitemos o inimigo,
porque é possível seja ele portador de verdades que ainda desconhecemos, até
mesmo em relação a nós.
Se alguém feriu
a você, perdoe imediatamente, frustrando o mal do nascedouro.
A crítica dos
outros só poderá trazer-lhe prejuízo se você consentir.
A melhor maneira
de aprender a desculpar os erros alheios é reconhecer que também somos humanos,
capazes de errar talvez ainda mais desastradamente que os outros.
O adversário,
antes de tudo, deve ser entendido por irmão que se caracteriza por opiniões
diferentes das nossas.
Deixe os outros
viverem a sua própria vida e eles deixarão você viver a existência de sua
própria escolha.
Quanto mais
avança a ciência médica mais compreende que o ódio em forma de vingança,
condenação, ressentimento, inveja ou hostilidade está na raiz de numerosas doenças
e que o único remédio eficaz contra semelhantes calamidades da alma é o
específico do perdão no veículo do amor.
Livro: Sinal
Verde.
Andre Luiz /
Chico Xavier.
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