... - Quando ví
o homem que odiava, atacado de loucura, descobrí o caminho do amor...
... Não me
confies a mãos inábeis para que não te cause sofrimento...
Criaste-me, em
nome de Deus para servir-te.
Usa-me com o
raciocínio no qual me fizeste para que não me desequilibre.
Dependendo de
tí, no exercício de minhas funções, não me largues ao descontrole.
Se devo
facilitar-te atividades e cálculos, não me recuses a assistência de que preciso,
a fim de movimentar-me em teu favor.
Auxiliando-te em
casa, dá-me a proteção indispensável para que eu te possa proteger.
Chamada a
poupar-te as forças, no transporte de cargas determinadas, não me sobrecarregues
com peso superior à minha capacidade de trabalho, para que não te imponha
prejuízos desnecessários.
Quando me uses
na condução de tí mesmo, respeita-me nas condições sobre as quais me
levantaste, a fim de que eu te possa respeitar, resguardando-te da vida.
Não me confies a
mãos inábeis para que não te cause sofrimento.
Sou máquina,
reflexo de tí mesmo. Em te obedecendo, nada mais sou capaz de fazer, além de
atender-te aos próprios pensamentos.
Respondo ao que
determinas. Sigo-te os impulsos.
Lembra-te de que
nasci da tua inteligência iluminada pela Sabedoria Divina e, por isso mesmo,
embora me considerem apenas máquina, eu também sou de Deus.
Livro: Amizade.
Meimei / Chico
Xavier.
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