“Até agora, nada
pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.” —
Jesus. (JOÃO, capítulo 16, versículo 24.)
Em muitos
recantos, encontramos criaturas desencantadas da oração.
Não prometeu
Jesus a resposta do Céu aos que pedissem no seu nome? Muitos corações
permanecem desalentados porque a morte lhes roubou um ente amigo, porque
desastres imprevistos lhes surgiram na estrada comum.
Entretanto,
repitamos, o Mestre Divino ensinou que o homem deveria solicitar em seu nome.
Por isso mesmo,
a alma crente, convicta da própria fragilidade, deveria interrogar a
consciência sobre o conteúdo de suas rogativas ao Supremo Senhor, no mecanismo
das manifestações espirituais.
Estará
suplicando em nome do Cristo ou das vaidades do mundo?
Reclamar, em
virtude dos caprichos que obscurecem os caminhos do coração, é atirar ao Divino
Sol a poeira das inquietações terrenas; mas pedir, em nome de Jesus, é
aceitar-lhe a vontade sábia e amorosa, é entregar-se-lhe de coração para que
nos seja concedido o necessário.
Somente nesse
ato de compreensão perfeita do seu amor sublime encontraremos o gozo completo,
a infinita alegria.
Observa a substância
de tuas preces. Como pedes? Em nome do mundo ou em nome do Cristo? Os que se
revelam desanimados com a oração confessam a infantilidade de suas rogativas.
Livro: Caminho,
Verdade e Vida.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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