quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Dell’anima / Da Alma

Dell’anima.
108°. Dov’è la sede dell’anima?
L’anima non è affatto, come lo si crede generalmente, localizzata in una parte del corpo; essa forma col perispirito un tutto fluidico, penetrabile, assimilantesi al corpo intiero, col quale essa costituisce un essere complesso di cui la morte non è in qualche modo che lo sdoppiamento. Si possono figurare due corpi somiglianti, penetrati l’uno dall’altro, confusi insieme durante la vita e separati dopo la morte. Alla morte, l’uno è distrutto e l’altro rimane.
Durante la vita, l’anima agisce più specialmente sugli organi del pensiero e del sentimento. Essa è, ad una, interna ed esterna; vale a dire che essa irradia al di fuori; può anche isolarsi dal corpo, trasportarsi lontano e manifestarvi la sua presenza, come lo provano le osservazioni ed i fenomeni di sonnambulismo.
109°. L’anima è essa creata nello stesso tempo del corpo, o anteriormente al corpo ?
Dopo quella dell’esistenza dell’anima, questa questione è una delle più gravi, giacché dalla sua soluzione dipendono conseguenze importantissime. Essa è la sola che possa dare la chiave di numerosi problemi rimasti insoluti fino al presente appunto perché non venne mai posta innanzi.
Di due cose l’una: o l’anima esisteva o non esisteva prima della formazione del corpo: non c’è, come si vede, via di mezzo. Colla preesistenza dell’anima, tutto si spiega logicamente e naturalmente; senza la preesistenza, si è fermati ad ogni passo. Senza la preesistenza, è persino impossibile giustificare certi dogmi della Chiesa; e molte persone che ragionano, sono condotte all’incredulità dall’impossibilità di questa giustificazione.
Gli Spiriti hanno risolto la questione affermativamente, ed i fatti, non meno che la logica, non possono, a questo riguardo, lasciare alcun dubbio. Non s’ammetta pure la preesistenza dell’anima che a titolo di semplice ipotesi, se si vuole, e si vedrà risolta la maggior parte delle difficoltà.
110°. Se l’anima è anteriore, aveva essa la sua individualità e la coscienza di se stessa prima della sua unione col corpo?
Senza individualità e senza coscienza di se stessa, i risultati sarebbero tali quali come se essa non fosse esistita.
111°. Prima della sua unione col corpo, l’anima ha essa compiuto un qualche progresso oppure è rimasta in uno stato stazionario?
Il progresso anteriore dell’anima è la conseguenza e dell’osservazione dei fatti e dell’insegnamento degli Spiriti.
112°. Dio ha egli creato le anime uguali, moralmente e intellettualmente, oppure ne fece egli talune più perfette, più intelligenti delle altre?
Se Dio avesse fatto talune anime più perfette delle altre, questa preferenza non sarebbe conciliabile colla sua giustizia. Essendo tutto suo creature, perché avrebbe egli esentate le une dal lavoro che impone alle altre per giungere alla felicità eterna? L’ineguaglianza delle anime alla loro origine sarebbe la negazione della giustizia di DIO.
113°. Se le anime furono create uguali, come spiegare la diversità delle attitudini e delle, predisposizioni naturali che esiste fra gli uomini sulla terra?
Questa diversità è la conseguenza del progresso che l’anima ha compiuto prima della sua unione col corpo. Le anime più progredite in intelligenza ed in moralità sono quelle che più hanno vissuto, e che più progredirono avanti la loro incarnazione.
114°. Qual è lo stato dell’anima nella sua origine?
Le anime sono create semplici ed ignoranti, vale a dire senza scienza e senza conoscenza del bene e dei male, ma con una uguale attitudine per tutto. In principio esse sono in una specie d’infanzia senza volontà propria e senza coscienza perfetta della loro esistenza. Poco a poco il libero arbitrio si sviluppa e con esso si sviluppano pure le idee (Libro degli Spiriti, n. 114 e seg.).
115°. L’anima ha essa compiuto il suo progresso anteriore allo stato di anima propriamente detta, o in una precedente esistenza corporale?
Oltre, l’insegnamento degli Spiriti su questo punto, lo studio dei differenti gradi d’avanzamento dell’uomo sulla terra prova che il progresso anteriore dell’anima ha dovuto compiersi in una serie di esistenze corporali più o meno numerose, più o meno riuscite, secondo il grado che ha raggiunto; la prova risulta dall’osservazione dei fatti che noi abbiamo giornalmente sotto gli occhi (Libro degli Spiriti, n. 166 al 222. - Revue Spirite, aprile 1862, pag. 97-106).
CHE COSA E’ LO SPIRITISMO - Allan Kardec.
Da Alma
108. Onde está a sede da alma?
A alma não se encontra, como geralmente se pensa, localizada numa parte especial do corpo: forma com o perispírito um todo fluídico, penetrável, que se assimila ao corpo inteiro, com o qual constitui um ser complexo, ao qual a morte não é, de certo modo, senão um desdobramento.
Figuremos dois corpos semelhantes, penetrados um pelo outro, confundidos durante a vida e separados depois da morte. Advinda esta, um é destruído e o outro subsiste.
No decorrer da vida, a alma age mais especialmente sobre os órgãos do pensamento e do sentimento. Ela é simultaneamente interna e externa, isto é, irradia para o exterior, e pode mesmo afastar-se do corpo, transportar-se à distância e manifestar sua presença, como o provam a observação e os fenômenos sonambúlicos.
109. A alma é criada conjuntamente com o corpo, ou anteriormente?
Depois da questão da existência ou não existência da alma, esta é a mais séria, pois de sua solução decorrem importantes conseqüências: é a única chave para resolver um sem número de problemas até agora insolúveis.
De duas uma: a alma existe ou não existe antes da formação do corpo. Não pode haver meio termo. Admitida a sua preexistência, tudo se explica lógica e naturalmente. Não admitida, tropeçaremos a cada passo. Sem a preexistência é mesmo impossível justificar certos dogmas da Igreja. E a impossibilidade de justificação é o que tem levado à incredulidade muitas pessoas que raciocinam.
Os Espíritos resolveram a questão afirmativamente, e os fatos, assim como a lógica, não permitem dúvidas a tal respeito. Admita-se, não obstante, a preexistência da alma, ainda que seja a título de simples hipótese, se se quiser, e ver-se-á que se dissipa a maior parte das dificuldades.
110. Se a alma é anterior, tinha individualidade e consciência de si mesma antes de sua união ao corpo?
Sem individualidade e consciência de si mesma, seria como se não preexistisse.
111. Antes de sua união com o corpo, teria a alma realizado algum progresso ou permanecia estacionária?
O progresso anterior da alma é, ao mesmo tempo, demonstrado pela observação dos fatos e dos ensinamentos dos Espíritos.
112. Deus criou as almas iguais, moral e intelectualmente ou fez umas mais perfeitas e inteligentes que outras?
Se Deus tivesse criado umas almas mais perfeitas do que outras, essa preferência seria irreconciliável com a sua justiça. Sendo todas criaturas suas, porque haveria de isentar umas do trabalho que impõe a outras, para alcançar a felicidade eterna? A desigualdade das almas em sua origem seria a negação da justiça de Deus.
113. Se as almas são criadas iguais, como se explica a diversidade de aptidões e de predisposições naturais que existe entre os homens na Terra?
Essa diversidade é conseqüência do progresso que a alma realizou antes de sua união ao corpo. As almas mais evoluídas em inteligência e moralidade, são as que mais viveram e progrediram antes de sua encarnação.
114. Qual é o estado da alma em sua origem?
As almas são criadas simples e ignorantes, isto é, sem cultura e sem conhecimento do bem e do mal, mas com aptidões iguais, para tudo. De princípio encontram-se em espécie de infância, sem vontade própria nem consciência absoluta de sua existência. Só lentamente desenvolvem-se-lhes as idéias e o livre-arbítrio. (O Livro dos Espíritos, ns. 114 e seguintes).
115. A alma realiza esse progresso anterior no seu estado propriamente dito ou em precedente existência corporal?
Além do que ensinam os Espíritos a este respeito, o estudo dos diferentes graus de adiantamento do homem, na Terra, prova que o progresso anterior da alma deve ter sido realizado numa série mais ou menos longa de existências corporais, conforme o grau atingido.
A observação dos fatos que diariamente se apresentam aos nossos olhos o demonstra de sobejo. (O Livro dos Espíritos, ns. 166 a 222 - Revue Spirite, abril, 1862, págs. 97 a 106).
O que é o Espiritismo – Allan Kardec.

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