“Glória a Deus nas Alturas, paz na terra e boa vontade
para com os homens.” Jesus / Lucas, 2:14.
É Natal. Amanhece... A calmaria reinante é resultado
de uma noite de festejos em que o nascimento de Jesus foi, por muito,
comemorado.
Crianças felizes despertam, acariciando os brinquedos
que, numa doce ilusão, receberam de Papai Noel.
Enquanto isso, cansados e com um sabor amargo na boca,
muitos adultos se levantam, ainda sonolentos, pelos excessos cometidos na véspera.
E, o que devia ser motivo de regozijo, se transforma
em terrível dor de cabeça e no arrependimento por terem abusado das bebidas e
comidas. O verdadeiro natal foi esquecido e deturpado.
Natal não deve ser uma comemoração pagã, mas uma
oportunidade de estreitamento dos laços familiares, com perdão de alguma
desavença.
Natal deve ser uma época de reflexão, de análise
profunda dos próprios atos, pensamentos e sentimentos.
Natal deve ser uma troca, não apenas de presentes, mas
de afetividades sincera e de amparo aos pequeninos da vida, aos fracos e
viciosos, de levar recursos que minimizem a fome e todas as carências de irmãos
que vivem na miséria ou na degradação moral. Só assim o Natal será
verdadeiramente Natal cristão.
Muito justo que também tu comemores, em família, essa
data máxima da cristandade. Muito justo também, que possas usufruir, nesse dia,
de uma mesa mais farta, mas que te lembres daqueles que mendigam os restos que
sobejam a tua refeição.
Natal deve ser uma data em quer o amor e a
fraternidade fale mais alto em ti, que qualquer desejo de expressar a tua
alegria.
E que o Natal, com a suavidade da paz que transmite,
seja uma benção a se estender por todos os dias que prosseguem em tua vida.
Livro: Despertar da Consciência
Espírito: Irmã Maria do Rosário
Médium: Lúcia Cominatto.
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