“Tal é a sorte
de todo ganancioso e este espírito de ganância tira a vida de quem o possui.”
Pv l v 19.
O Ganancioso
deporta a sua paz, como se fosse uma presença incômoda, e ajunta e põe guarda
aos seus bens materiais, na ilusão de que eles são imperecíveis e eternos. A ganância
é uma doença que coloca o enfermo sob a influência do masoquismo.
O Ganancioso
perde-se nas trevas da ignorância. Quem não conhece a si mesmo, jamais
conhecerá outrem.
O usurário se
auto-hipnotiza com os enganos do ouro e desconhece que o próprio ouro com a
ajuda do discernimento, tem condições de libertá-lo das fantasias do egoísmo. O
desprendimento somente é válido quando estamos alheios às responsabilidades.
A ambição
desaparece quando em seu lugar passa a reinar o amor.
Quem concentre
suas forças em seu próprio proveito, sente vergonha quando precisa dos outros. Toda
explosão é uma concentração de forças. Desde que essas forças sejam divididas,
acaba-se o perigo.
Só não há paz
onde não haja amor. O egoísta quase não é dado ao riso por nada doar. O amor
universal oferta a própria vida em beneficio da coletividade e sempre se esquece
de sei mesmo.
A ganância é um
mal terrível que se destina a aniquilar os outros, esquecendo que, sem os
outros, como o usurário pode viver? O ganancioso destrói a si mesmo, iludido
pela abundância do ouro que, faltando para os seus semelhantes, pesa mais em
seus ombros, e ele deixa de andar por não suportar o peso. A ganância cega os
valores da alma.
Livro: Gotas de
Ouro.
Espírito:
Carlos.
Médium: João
Nunes Maia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário