domingo, 30 de dezembro de 2012

Ganância


“Tal é a sorte de todo ganancioso e este espírito de ganância tira a vida de quem o possui.” Pv l v 19.
O Ganancioso deporta a sua paz, como se fosse uma presença incômoda, e ajunta e põe guarda aos seus bens materiais, na ilusão de que eles são imperecíveis e eternos. A ganância é uma doença que coloca o enfermo sob a influência do masoquismo.
O Ganancioso perde-se nas trevas da ignorância. Quem não conhece a si mesmo, jamais conhecerá outrem.
O usurário se auto-hipnotiza com os enganos do ouro e desconhece que o próprio ouro com a ajuda do discernimento, tem condições de libertá-lo das fantasias do egoísmo. O desprendimento somente é válido quando estamos alheios às responsabilidades.
A ambição desaparece quando em seu lugar passa a reinar o amor.
Quem concentre suas forças em seu próprio proveito, sente vergonha quando precisa dos outros. Toda explosão é uma concentração de forças. Desde que essas forças sejam divididas, acaba-se o perigo.
Só não há paz onde não haja amor. O egoísta quase não é dado ao riso por nada doar. O amor universal oferta a própria vida em beneficio da coletividade e sempre se esquece de sei mesmo.
A ganância é um mal terrível que se destina a aniquilar os outros, esquecendo que, sem os outros, como o usurário pode viver? O ganancioso destrói a si mesmo, iludido pela abundância do ouro que, faltando para os seus semelhantes, pesa mais em seus ombros, e ele deixa de andar por não suportar o peso. A ganância cega os valores da alma.
Livro: Gotas de Ouro.
Espírito: Carlos.
Médium: João Nunes Maia.

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