Onde estejas,
apresentar o nome que te assinala, a idéia que te dirige, a roupa que te acolhe
e os sinais que te identificam.
Em teu benefício
próprio não olvides carregar onde fores a energia da paciência que te garanta a
serenidade.
Se alguém te
anuncia catástrofes iminentes, qual se trouxesse na boca o vozerio das trevas,
ouça com paciência e perceberás que a vida permanece atuante, acima de todas as
calamidades, à maneira do sol que brilha invariável, sobre todos os aguaceiros.
Quando a
provação te visite, a modo de ventania destruidora, sofre com paciência e colherás
dela renovado vigor semelhante à árvore que se refaz pela angústia da poda.
Diante do golpe
que te alcança as fibras mais íntimas, suportam com paciência as dores do
reajuste e cicatrizarão valorosamente as chagas do coração conquistando os louros
da experiência.
Padeces
inesperada injúria dos entes amados que te devem carinho, no entanto, passa por
ela com paciência e, amanhã, ser-te-ão mais afeiçoados e mais amigos.
Tolera a
deserção de companheiros queridos que te deixam nas mãos o sacrifício de duras
tarefas acumuladas, contudo, prossegue com paciência no trabalho que o mundo te
reservou e mais tarde, teus ideais e serviços se erigirão por alimento e
refúgio em favor deles mesmos.
Irritação é
derrota prévia.
Queixa é
adiamento do melhor a fazer.
Reclamar é
complicar.
Censurar é
destruir.
Em todos os
males que te firam, usa a dieta da paciência assegurando a própria restauração.
E toda vez que
sejamos induzidos a condenar alguém por essa ou aquela falta, inventariemos
nossas próprias fraquezas e reconheceremos de pronto que nos encontramos de pé,
em virtude da paciência inexaurível de Deus.
Livro: Ideal
Espírita.
Diversos
Espíritos.
Chico Xavier e
Waldo Vieira
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