Todos somos
irmãos, constituindo uma família só, perante o Senhor; mas, até alcançarmos a
fraternidade suprema, estagiaremos, através de grupos diversos, de aprendizado
em aprendizado, de reencarnação a reencarnação.
Temos, assim, no
cotidiano, a companhia daquelas criaturas que mais entranhadamente se nos
associam ao trabalho, chamem-se esposo ou esposa, pais ou filhos, parentes ou
companheiros. E, por muito se nos impessoalizem os sentimentos, somos
defrontados em família pelas ocasiões de prova ou de crises, em que nos inquietamos,
gastando tempo e energia para vê-los na trilha que consideramos como sendo a
mais certa. Se já conquistamos, porém, mais amplas experiências, é forçoso, a fim
de ajudá-los, cultivar a bondade e a paciência com que, noutro tempo, fomos auxiliados
por outros.
Suportamos
dificuldades e desacertos para atingir determinados conhecimentos, atravessamos
tentações aflitivas e, em alguns casos, sofremos queda imprevista, da qual nos
levantamos somente à custa do amparo daqueles que fizeram da virtude não uma alavanca
de fogo, mas sim um braço amigo, capaz de compreender e de sustentar...
Lembremo-nos,
sobretudo, de que os nossos entes amados são consciências livres, quais nós
mesmos. Se errados, não será lançando condenação que poderemos reajustá-los; se
fracos, não é aguardando deles espetáculos de força que lhes conferiremos
valor; se ignorantes, não é lícito pedir-lhes entendimento, sem administrar-lhes
educação; e, se doentes, não é justo esperar testemunhem comportamento igual ao
da criatura sadia, sem, antes, suprimir-lhes a enfermidade.
Em qualquer
circunstância, é necessário observar e observar sempre que fomos transitoriamente
colocados em regime de intimidade, a fim de aprendermos uns com os outros e
amparar-nos reciprocamente.
À vista disso,
quando o mal se nos intrometa na seara doméstica, evitemos desespero,
irritação, desânimo e ressentimento, que não oferecem proveito algum, e sim recorramos
à prece, rogando à Providência Divina nos conduza e inspire por seus emissários;
isso para que venhamos a agir, não conforme os nossos caprichos, e sim de
conformidade com o amor que a vida nos preceitua, a fim de fazermos o bem que
nos compete fazer.
Livro: Estude e
Viva.
Chico Xavier e
Waldo Vieira.
Pelos Espíritos:
Emmanuel e André Luiz.
Estudando O
Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
779. A força
para progredir, haure-a o homem em si mesmo, ou o progresso é apenas fruto de
um ensinamento?
O homem se desenvolve por si mesmo,
naturalmente. Mas, nem todos progridem simultaneamente e do mesmo modo. Dá-se
então que os mais adiantados auxiliam o progresso dos outros, por meio do
contacto social.
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