O ato de
rebeldia e dureza, antes de manifestar-se em maligna agitação, transforma o templo
da alma em foco de lixo vibratório.
A palavra
precipitada e ferina, antes de ferir o ouvido alheio, entenebrece os processos mentais
do seu autor, com a sombra da invigilância.
A queixa, embora
aparentemente justa, antes de parasitar o equilíbrio do próximo, vicia as
intenções mais íntimas do seu portador.
A opinião
estagnada e orgulhosa, antes de acabrunhar o interlocutor, cristaliza as possibilidades
de atualização e aperfeiçoamento de quem a manifesta.
O hábito
lamentável, superficialmente comum, antes de sugerir a trilha da frustração ao vizinho,
aprisiona quem o cultiva em malhas invisíveis de lodo e sombra.
A repetição
deliberada de um erro, antes de dilapidar a reputação do delinqüente, intoxica-lhe
a vontade e solapa-lhe a segurança.
A grande ação
delituosa, antes de exteriorizar-se para o conhecimento de todos, é precedida
por pequenas ações infelizes, ocultas nos propósitos escusos daquele que a
perpetra.
O desculpismo
improcedente, antes de ser vã tentativa de iludir os outros, constitui a realização
efetiva da ilusão naquele que o promove.
Antes de
agirmos, mentalizamos a ação.
Antes de
atuarmos na vida exterior, atuamos em nossa vida profunda.
Antes de sermos
bons ou maus para todos, somos bons ou maus para nós mesmos.
Guarde certeza
dessas realidades.
Antes de colher
o sorriso da felicidade que esperamos através dos outros, é preciso vivermos o
bem desinteressado e puro que fará felizes aqueles que nos farão felizes por nossa
vez.
Livro: Estude e
Viva.
Espíritos:
Emmanuel e André Luiz
Médiuns: Chico
Xavier e Waldo Vieira.
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