“Ora, quanto ao que está enfermo na fé,
recebei-o não em contendas de disputa.” – PAULO. (Romanos, 14:1.)
Quando a palavra subdesenvolvimento toma lugar
na designação de grupos humanos menos dotados de mais amplos recursos, na ordem
material da vida terrestre, não será impróprio referir-nos à outra espécie de
carência – a carência de valores do espírito.
Isso nos induz a reconhecer a existência de
uma retaguarda enorme de criaturas empobrecidas de esperança e coragem, não
obstante quase toda ela constituída de companheiros com destaque merecido na
cultura e na prosperidade da Terra.
Abastece-te de suficiente amor para
compreendê-los e auxiliá-los.
São amigos chamados a caminhar nas frentes da
evolução, com áreas enormes de influência e possibilidade no trabalho do bem de
todos, mas detentores de escassos recursos no campo do sentimento para
suportarem, com êxito as crises das épocas de mudança.
Esse encontrou diferenças de conduta nos descendentes
fascinados pelas experiências passageiras de equipes sociais em transição e se
marginalizou nas moléstias da inconformidade; aquele traumatizou-se com as
provações coletivas em que grupos vários de pessoas se viram defrontadas pela
desencarnação em conjunto e se refugiou nas instituições de repouso e
tratamento mental; outro observou criaturas queridas a se desgarrarem do lar, para
se realizarem livremente nos ideais próprios, e transformou-se em doente
complexo; e outros muitos viram a morte dos entes mais caros, arrancados ao
corpo nas engrenagens da própria civilização e mergulharam-se na dor que
acreditam sem consolo.
Se podes enxergar os conflitos impostos ao
mundo pelo materialismo que vem desfibrando o ânimo de tantas criaturas
enternece-te com os sofrimentos de quantos se encontram nas faixas do
subdesenvolvimento espiritual e trabalhemos nas novas construções da fé.
Livro: Ceifa de
Luz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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