“Vós, porém, não
estais na carne; mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas,
se alguém não tem o espírito de Cristo, esse tal não é dele. E, se o Cristo
está em vós o corpo, na verdade, está morto por causa do pecado, mas o espírito
vive por causa da Justiça.” Paulo / Romanos, 8: 9e 10.
Acreditando em
Deus e aceitando-o como Criador nosso e tudo o que existe, devemos imaginá-lo
como a maior fonte concebível de bondade, justiça, amor e sabedoria, entre tantas
outras qualidades.
Difícil seria
entendermos tantas desigualdades permitidas pela justiça divina em toda historia
da humanidade se não fosse através da lei da reencarnação, trazendo-nós lições
a serem executadas no decorrer de sucessivas vidas, nas quais o algoz e o
carrasco de uma reencarna-se na condição
de vítima em outra, para que se corrija perante seus irmãos e aproxime-se do
caminho reto que leva à perfeição.
A Lei da
Reencarnação já era conhecida pelos místicos e sábios do passado, que, em um
número muito pequeno, guardavam para si suas observações. Profundas para a
época, elas careciam da “luz” que os espíritos trouxeram sobre o assunto,
através do Espiritismo, há dois séculos.
A informação que
a doutrina dos Espíritos trouxe diz que fomos criados por Deus, simples e
ignorantes, em uma época muito remota em algum lugar do universo.
Quando fomos
criados e onde iniciamos nossa existência planetária não saberemos com exatidão
ainda, devido ao nosso nível evolutivo, mas apenas como um roteiro para
reflexão, citamos o livro: “A Caminho da Luz”, narrado pelo excelso espírito de
Emmanuel e psicografado pelo irmão de não menos valor Francisco Candido Xavier.
Recomendamos essa leitura a todo aquele que se interessar pela história do
nosso orbe e, consequentemente, pelo entendimento da lei da Reencarnação e da
vida valorizando-a:
“A ciência do
mundo não lhe viu as mãos augustas e sábias na intimidade das energias que
vitalizam o organismo do Globo. Substituíram-lhe providência com a palavra “natureza”,
em todos os seus estudos e análises da existência, mas seu amor foi o Verbo da
criação do princípio, como é e será a coroa gloriosa dos seres terrestres na
imortalidade sem fim.”
Podemos crer que
uma grande parte da humanidade começou sua existência aqui na Terra, com a supervisão
do Cristo Jesus , e como todos nós fomos criados da mesma forma, não existiram
e nunca existirão privilégios para ninguém.
Por estar o
espírito continuadamente sendo criado, é que podemos observar diferenças
enormes entre nós, os homens, e os seres angelicais de que temos notícias. Da mesma
forma, devemos estar muito adiantados espiritualmente em relação a seres
criados em um período recente no calendário cósmico.
Essa compreensão
da igualdade na criação e consequente evolução através de sucessivas vida em
nada menospreza os Espíritos Superiores, muito ao contrário, enobrece-os aos
nossos olhos, mostrando que todos têm seu valor e servem-nos de exemplo, revelando
a necessidade de reencarnação para a evolução do espírito e evidenciando que a
superação de nossas imperfeições através das inúmeras existências fará de nós,
um dia, seus companheiros, com que desfrutaremos o gozo resultante da união com
o Divino.
Livro: O Valor
da Vida.
Humberto Paizan.
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