“De uma só boca
procede bênção e maldição. Meus irmãos, não é conveniente que estas cousas
sejam assim”. TIAGO, 3:10.
Julgamos
comumente que os problemas de justiça apenas se manifestam, quando questões
graves nos lavam a tribunal.
Justiça, porém,
é assunto palpitante de todos os dias e, a cada hora, precisamos dela para a
garantia da paz, quanto necessitamos de ar para a sustentação da existência.
Nos mínimos
atos, usamos justiça para assegurar a harmonia geral.
Conhecemos a
significação do lugar que ocupamos numa fila simples e sabemos respeitá-lo para
a conservação da ordem.
Todos estamos
acordes em obedecer, espontaneamente, aos preceitos do trânsito, conformando-nos
às paradas indispensáveis para segurança da via pública.
Não ignoramos a
obrigação de acatar as advertências que regem o emprego da energia elétrica em
aparelho determinado, a fim de que não venhamos a comprometer a integridade
doméstica.
Em sã
consciência, ninguém desdenhará os direitos do vizinho, se não deseja os seus próprios
direitos menosprezados.
Lembramo-nos de
semelhantes imagens do cotidiano para recordar que em nossas indisposições e
ressentimentos, há que pensar igualmente na tranqüilidade dos outros, de todos
aqueles que nos partilham a experiência diária, a fim de que não venhamos a
furtar-lhes a esperança e a coragem, golpeando-lhes o ânimo e conturbando-lhes
o serviço.
Evitemos rixas e
queixas.
Para resguardar
o equilíbrio da vida coletiva e da vida caseira, atendemos a instruções e sinais,
regulamentos e avisos, baseados na experiência dos homens, e para imunizar-nos a
vida íntima contra distúrbios e prejuízos concedeu-nos a Divina Providência o
controle do pensamento e o governo da língua.
Livro: Palavras
de Vida Eterna.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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