“Ajudando-nos
também vós com orações por nós, para que pela mercê, que por muitas pessoas nos
foi feita, por muitas também sejam dadas graças a nosso respeito” Paulo / II
Coríntios, 1:1.
O mal empreende
o ataque, o bem organiza a defesa. O primeiro movimenta a agressão, estabelece
o terror, espalha ruínas. O segundo mobiliza o direito, cria energias novas,
eleva sentimentos e consciências.
Os povos
pacíficos da atualidade encontram problemas de solução imediata, cuja equação
requer ânimo sadio. Como interpretar o assédio da força? Como receber as novas
modalidades de tirania?
O ataque do mal
vem à sombra da noite, o golpe traiçoeiro não espera declarações diplomáticas,
nem a invasão generalizada obedece a protocolos políticos.
Muitas nações
mantiveram-se à margem dos grandes conflitos, guardando a neutralidade e as
tradições do direito internacional.
Nem por isso, todavia,
tornaram-se respeitadas.
A onda de
barbarismo envolve países, coletividades, continentes.
É necessário que
o bem organize a defesa.
Muita gente
pergunta:- Combater por quê? Estamos com Jesus que ensinou o bem e a paz.
Entretanto, é
indispensável não esquecer que existem padrões de pacifismo e padrões de
passividade.
O Mestre é o
Príncipe da Paz. Contudo, é imprescindível raciocinar quanto ao que seria do
cristianismo se Jesus houvesse entrado em acordo com os fariseus do templo…
A batalha do
Calvário iniciou o movimento de defesa do Evangelho.
Continuaram,
então, as batalhas cristãs, desde os circos romanos até aos campos sangrentos
da atualidade.
Eis que o
Brasil, generoso e pacífico, foi convocado às lutas da defesa.
Nesta hora
grave, recordemos a exortação confiante de Paulo: “Fundemos círculos
intercessórios para a cooperação ativa junto às vanguardas vigilantes”.
Organizemos
ligas de orações nos templos, nas instituições e nos lares, compadecendo,
espiritualmente no esforço defensivo, auxiliando também nós, no valoroso
combate do bem.
Emmanuel / Chico
Xavier.
Livro: Alma e
luz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário