Se és, meu amigo, empregado
Daquela ou dessa expressão,
Honra a oficina do esforço,
Manancial de teu pão.
Todo lugar de trabalho
É um templo de amor e luz,
É uma escola consagrada
À proteção de Jesus.
Quem se dedica ao dever
Não sabe da falsidade,
Que induz ao caminho triste
De incúria e infelicidade
Não faltarão companheiros
De alma obscura e tigrina,
Que te desejem levar
Aos males da indisciplina.
Um homem desesperado
Não pode ser teu amigo.
Sê prudente. Tem cuidado.
Toda revolta é um perigo.
Sinceridade, humildade,
Amor e dedicação,
Aclaram todo caminho,
Resolvem toda questão.
As soluções criminosas
Conduzem a dores largas.
Quem vive onde lhe compete
Não tem surpresas amargas
Valores e melhorias?
Não te esqueças meu irmão,
Do esforço individual
Na esfera da educação.
Quem trabalha, quem se educa
Alcança novos conceitos.
Quem salda os seus compromissos
Recebe novos direitos.
Leis externas não resolvem
A tua dificuldade.
A bússola no caminho
É a tua boa vontade.
Acata os superiores.
A ordem, a hierarquia.
São leis do próprio universo
De equilíbrio e de harmonia.
Se te esforças dignamente,
Em quaisquer obrigações,
Teu trabalho é a mais sublime
De todas as orações.
Deus sabe de teus serviços,
Pois vive em luz do Senhor
Quem transforma os seus deveres
Em santa escola de amor.
Educa-te. A Terra inteira
É como um campo de luz.
Onde patrões e empregados
Têm deveres com Jesus.
Livro: Cartas do Evangelho.
Casimiro Cunha / Chico Xavier.
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