sexta-feira, 1 de maio de 2015

Após a Morte – Miramez.

0598/LE
Após a morte, conserva a alma do animal a sua individualidade, porque ela é indivisível, no entanto, a consciência do seu eu fica em estado latente por lhe faltar evolução para tal.
Ao espírita, principalmente, cabe entender que a consciência cresce de acordo com o despertamento espiritual. No homem, o caso é diferente: ele, já mesmo encarnado, possui a consciência de si mesmo pelo raciocínio, e se fica em certo transe depois da sepultura, é porque a desencarnação traz um abalo emocional, e o Espírito perde a consciência temporariamente.
Não existe tempo demarcado para todos: é conforme o seu grau de evolução espiritual.
Existem muitos que não passam pelo sono, são Espíritos elevados que deixam o corpo qual a roupa imprestável.
Em se falando dos animais, a sua vida inteligente permanece em estado latente como nos informa "O Livro dos Espíritos". Há muitas filosofias espiritualistas que ensinam de modo diferente, que as almas dos animais pertencem a um todo, que ao deixar o corpo perde a sua individualidade, penetrando na massa que corresponde ao seu viver. Essa informação é enganosa; o animal não perde a sua individualidade, ele a conserva nos planos que a vida espiritual reserva para todos, sob a guarda de Entidades que trabalham com amor para a evolução de todos, voltando em outros corpos de acordo com as suas necessidades.
Não fiques pensando que o teu cão, cavalo, ou macaco se dissolveu no espaço, por informações descabidas dos invigilantes. Eles continuam a existir com mais propriedade e cada vez mais crescendo, porque a lei de Deus comanda o progresso. Tudo progride para sempre.
Os animais, no amanhã, vão ter consciência de si mesmos. Esperemos. O tempo que se move pelas bênçãos de Deus vai nos mostrar, como mostrou em relação a nós outros, quando éramos animais como eles.
Sejamos confiantes, que a bondade do Senhor é para todos, sem exceção. Quem transita por essas colônias espirituais no serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo, não fica na dúvida, por ver os trabalhos operados pelos animais nessas casas de caridade. Em muitos lugares na Terra, eles, em corpo astral, cooperam com os homens, até o ponto que o destino permite. Até nos templos de caridade cristã, muitos deles ficam de ronda, para não permitir invasão das sombras. Os animais, no plano do Espírito, são mais obedientes aos Espíritos que os comandam, por encontrarem neles mais amor do que os homens podem dar.
Os videntes podem confirmar o que falamos sobre eles; quantas vezes acontece o dono de determinados animais vê-los rondando a casa, depois da morte dos mesmos? É, pois, uma prova de que ninguém morre, que nada morre; tudo vive para sempre, cada vez mais crescendo para Deus, porque d'Ele tudo promana. Que Deus abençoe aos animais, que tanto nos servem nas nossas lides espirituais. Após a morte, encontramos mais vida, e Deus se encontra presente em toda parte.
Livro: Filosofia Espírita – Volume XII
João Nunes Maia – Miramez
Estudando o Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
598. Após a morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si mesma?
Conserva sua individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe permanece em estado latente.

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