0598/LE
Após a morte,
conserva a alma do animal a sua individualidade, porque ela é indivisível, no entanto,
a consciência do seu eu fica em estado latente por lhe faltar evolução para
tal.
Ao espírita,
principalmente, cabe entender que a consciência cresce de acordo com o despertamento
espiritual. No homem, o caso é diferente: ele, já mesmo encarnado, possui a consciência
de si mesmo pelo raciocínio, e se fica em certo transe depois da sepultura, é porque
a desencarnação traz um abalo emocional, e o Espírito perde a consciência temporariamente.
Não existe tempo
demarcado para todos: é conforme o seu grau de evolução espiritual.
Existem muitos
que não passam pelo sono, são Espíritos elevados que deixam o corpo qual a roupa
imprestável.
Em se falando
dos animais, a sua vida inteligente permanece em estado latente como nos informa
"O Livro dos Espíritos". Há muitas filosofias espiritualistas que
ensinam de modo diferente, que as almas dos animais pertencem a um todo, que ao
deixar o corpo perde a sua individualidade, penetrando na massa que corresponde
ao seu viver. Essa informação é enganosa; o animal não perde a sua
individualidade, ele a conserva nos planos que a vida espiritual reserva para
todos, sob a guarda de Entidades que trabalham com amor para a evolução de
todos, voltando em outros corpos de acordo com as suas necessidades.
Não fiques
pensando que o teu cão, cavalo, ou macaco se dissolveu no espaço, por informações
descabidas dos invigilantes. Eles continuam a existir com mais propriedade e
cada vez mais crescendo, porque a lei de Deus comanda o progresso. Tudo
progride para sempre.
Os animais, no
amanhã, vão ter consciência de si mesmos. Esperemos. O tempo que se move pelas
bênçãos de Deus vai nos mostrar, como mostrou em relação a nós outros, quando éramos
animais como eles.
Sejamos
confiantes, que a bondade do Senhor é para todos, sem exceção. Quem transita
por essas colônias espirituais no serviço de Nosso Senhor Jesus Cristo, não
fica na dúvida, por ver os trabalhos operados pelos animais nessas casas de
caridade. Em muitos lugares na Terra, eles, em corpo astral, cooperam com os
homens, até o ponto que o destino permite. Até nos templos de caridade cristã,
muitos deles ficam de ronda, para não permitir invasão das sombras. Os animais,
no plano do Espírito, são mais obedientes aos Espíritos que os comandam, por
encontrarem neles mais amor do que os homens podem dar.
Os videntes
podem confirmar o que falamos sobre eles; quantas vezes acontece o dono de determinados
animais vê-los rondando a casa, depois da morte dos mesmos? É, pois, uma prova
de que ninguém morre, que nada morre; tudo vive para sempre, cada vez mais crescendo
para Deus, porque d'Ele tudo promana. Que Deus abençoe aos animais, que tanto
nos servem nas nossas lides espirituais. Após a morte, encontramos mais vida, e
Deus se encontra presente em toda parte.
Livro: Filosofia
Espírita – Volume XII
João Nunes Maia
– Miramez
Estudando o
Livro dos Espíritos – Allan Kardec.
598. Após a
morte, conserva a alma dos animais a sua individualidade e a consciência de si
mesma?
Conserva sua
individualidade; quanto à consciência do seu eu, não. A vida inteligente lhe
permanece em estado latente.
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