Cada
manifestação da criatura atende a objetivo determinado conforme as necessidades
da experiência.
Todo gesto traz
significação particular.
Toda intenção é
potencial de procedimento.
Quem ostente
conhecimento nobre ou paz interior, já surpreende em si mesmo, força e razão
para engrandecer a própria estrada. Todavia, o espírito que se entregou às tendências
infelizes; baldo de estímulos que aniquilem a rotina da angústia, carece de mão
amiga e recurso salvador para empreender a grande libertação.
Assim, Jesus,
envergando a condição de santificante sabedoria, demandou os corações imersos
nos cipoais da perturbação entretecida por eles próprios, repontando nos caminhos
humanos qual facho de claridade imarcescível, retificando roteiros, dulcificando
sentimentos, burilando instintos e incentivando renovações.
E, após o
patíbulo da cruz, permanece conosco em toda circunstância, sorrindo ou sofrendo
com os nossos atos.
Estende socorro
ao caído sob o jugo de hábitos viciosos...
Reacende o lume
da confiança na consciência ergastulada no desespero, tanto na Terra quanto no
mundo Espiritual.
Fortalece os
ideais superiores que bruxuleiam nas almas, estendendo a luz a quem tropeça em
sombras...
Compreende os
fortes, mas solidariza-se com os oprimidos de todas as procedências...
Não só ergue a
misericórdia, mas exalta igualmente a justiça, transfundindo a loucura em bom
senso.
Distribui a
côdea de pão e cartilha do ensinamento, na sustentação do clima do amor e da
verdade...
Eis porque,
disse-nos o Mestre: - “Eu não vim chamar os justos, mas sim os pecadores”.
Quando a dor e a
ansiedade surgirem violentando-nos o ser, saibamos contrapor a pureza de nossa
fé e a chama de nosso ideal às condições exíguas e superficiais dos testemunhos
terrestres, convictos de que o ensinamento do Mestre é esclarecimento para as
mentes ensombrecidas e ensejo Benedito de passarmos da condição de injustos e
transviados para entendedores das Leis Divinas e cooperadores leais da Obra da
Criação.
Livro: Ideal
Espírita.
Diversos
Espíritos
Chico Xavier e
Waldo Vieira.
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