Não te entregues, meu irmão,
Ao frio da indiferença,
Que o desânimo é doença.
Regelando o coração.
Se há males e dores mil
Que volvem ao corpo, em bando,
Há micróbios atacando
A nossa vida sutil.
Repara o sol a brilhar,
Sem tristeza e sem fadiga,
Desde o céu à terra amiga,
Nas nuvens, no chão, no mar...
O ninho irradia amor,
A fonte clara desliza,
Serve a chuva, serve a brisa,
Serve o grão e serve a flor.
Levanta-te e segue além!...
Vence a aflição, vence a prova
Somente quem se renova,
Nas leis do Infinito Bem.
Desalento é negação.
Acorda, avança, porfia!
Serviço de cada dia
É senda de perfeição.
Livro: Poetas Redivivos.
Diversos Espíritos / Chico Xavier.
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