“Antes, seguindo a verdade em caridade, cresçamos em tudo naquele
que é a cabeça, Cristo.” - Paulo. (Efésios,
4:15)
Porque a verdade
participa igualmente da condição relativa, inúmeros pensadores enveredam pelo
negativismo absoluto, convertendo o materialismo em zona de extrema
perturbação intelectual. Como interpretar a verdade, se ela parece tão esquiva
aos métodos de apreciação comum?
Alardeando
superioridade, o cientista oficioso assevera que o real não vai além das
formas organizadas, à maneira do fanático que só admite revelação divina no
círculo dos dogmas que abraça. Paulo, no entanto, oferece indicação proveitosa
aos que desejam penetrar o domínio do mais alto conhecimento.
É necessário
seguir a verdade em caridade, sem o propósito de encarcerála na gaiola da
definição limitada. Convertamos em amor os ensinamentos nobres recebidos.
Verdade somada
com caridade apresenta o progresso espiritual por resultante do
esforço.
Sem que
atendamos a semelhante imperativo, seremos surpreendidos por vigorosos
obstáculos no caminho da sublimação.
Necessitamos
crescer em tudo o que a experiência nos ofereça de útil e belo para
a eternidade, com o Cristo, mas não conseguiremos a realização, sem transformarmos,
diariamente, a pequena parcela de verdade possuída por nós, em amor aos
semelhantes.
A compreensão
pede realidade, tanto quanto a realidade pede compreensão. Sejamos, pois,
verdadeiros, mas sejamos bons.
Livro: Pão
Nosso.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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