A mágoa permite
a fixação de graves moléstias físicas e psíquicas em quem a acolhe.
É comparável à
ferrugem, que destrói o metal em que se origina.
Em geral
instala-se nos redutos do amor-próprio ferido e vai-se desdobrando em processo
enfermiço até vitimar o hospedeiro.
De início, é
expulsável por oração singela e nobre. Depois, penetrando os tecidos delicados
do sentimento, assume várias formas e se apossa de todas as seções da
emotividade, criando cânceres morais irreversíveis.
Quase sempre vem
com ela a aversão, que estimula o ódio, etapa grave do processo.
O homem é o seu
pensamento. Suas ideias e aspirações formam o campo de vibrações em cujas
fontes se nutre.
Renova-te, não
valorizando as ofensas.
Apura aspirações
e não te aflijas.
Ferido nos
brios, perdoa.
Sendo o mal
transitório e o bem perene, não há outra opção senão amar, amar sempre,
impedindo que a mágoa te faça infeliz.
Joanna de
Ângelis / Divaldo Franco
Livro: Florações
Evangélicas.
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