Torno, ansioso,
da morte à casa que deixara...
Os meus, o lar,
o amor... Eis tudo o que ambiciono,
Entro. Lá fora,
o parque, a tristeza, o abandono...
Mormaço,
plenilúnio, o vento, a noite clara...
Debalde grito,
corro, observo, inspeciono...
Subo. Um morcego
ronda pequena almenara...
Nada. Ninguém me
espera. A vida desertara.
Tudo silêncio e
pó de tapera sem dono...
Sofro desilusão
que o mundo não descreve,
Mas alguém abre
a porta e me chama, de leve...
Fito pobre
mulher... Na face, o olhar sem brilho...
Conheço-a!... Minha
mãe!... Quanta saudade, quanta!...
Vem lembrar-me a
rezar... Beijo-lhe as mãos de santa!...
Ela chora e
repete: “Ah! meu filho! meu filho!...
Livro: Luz no
Lar.
Espíritos
Diversos / Chico Xavier.
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