Diante do serviço do bem, não afirmes “não posso” e
não digas “nada sei”.
Lembra-te de que no curso dos dias, a se repetirem no
tempo, cada hora pode trazer-nos sempre nova lição.
E há tarefas, na experiência, cuja solução depende
unicamente de ti.
Nem dos mestres de teu caminho...
Nem dos amados de tua alma...
Nem dos conselheiros de tua fé...
Nem dos heróis do teu culto...
Nem dos benfeitores desencarnados...
Nem dos amigos que te rodeiam...
Unicamente de ti mesmo...
A sós contigo e ao lado dos credores e devedores de
tua marcha...
É o chamamento imperioso da renúncia no lar, é o dever
no campo profissional em que os pequenos sacrifícios gravam a ficha de tua
honra, é o necessitado a rentear contigo na vida pública, suplicando-te amparo,
é o amigo a quem podes pessoalmente desculpar, sempre que haja uma falta a ser
esquecida, é a criança que te pede um minuto de apoio, é o espírito em sombra,
a rogar-te leve gota de luz, através da palavra tolerante e afetuosa...
Não olvides, assim, que, se há programa de caridade a
luzir para todos, há um apelo da Lei de Deus a ti somente, para que exercites a
sublime virtude com tua esposa ou com teu esposo, com teu filho ou com teu
amigo, com teu desafeto ou com teu devedor...
E, atendendo, em silêncio, ao convite celeste, a que
se faça o bem que o mundo em torno espera agora unicamente de ti, acordará,
mais tarde, na Beneficência Divina, de coração convertido em astro de
entendimento a brilhar para a vida em sereno esplendor.
Livro: Benção da Paz.
Emmanuel / Chico Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário