. . . Deixemo-nos
levar para o que é perfeito... – Paulo / (Hebreus, 6:1.
Há que
prevenir-nos, não só contra o fingimento que nos impele a exibir superioridade imaginária,
como também contra aquele outro que nos induz a parecer piores do que somos.
Efetivamente é
muito difícil assinalar qual deles o mais ruinoso aos interesses do Espírito, porque,
se o primeiro coagula a vaidade, favorecendo desequilíbrio e obsessão, o segundo
se define por sorrateiro agente de fuga, retardando conscientemente o serviço a
fazer.
* * *
A cada passo
ouvimos de companheiros, plenamente capacitados para o exercício das boas
obras, afirmações como estas:
- Compreendo a
necessidade do esforço no bem, mas não estou preparado para tomar compromisso.
. .
- Sei que é
preciso melhorar a situação, mas não sou santo. . .
- Quem sou eu
para auxiliar!
- Não tenho
merecimento...
- Sou criatura
indigna de viver. ..
Entretanto,
esses mesmos amigos, nas lides materiais, não se acanham de asseverar que estão
procurando melhoria de nível, seja no campo de trabalho, na esfera dos vencimentos,
no cultivo da inteligência ou nos recursos da profissão.
* * *
Busquemos
edificar-nos em espírito, reconhecendo que, em verdade, estamos infinitamente
longe das criaturas perfeitas, mas, se já conhecemos algo do Cristo, estamos na
trilha da corrigênda e qualquer corrigênda, mesmo ligeira, é passo da vida no rumo
da perfeição.
Livro: Benção da
Paz.
Emmanuel / Chico
Xavier.
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